Cobalchini sai do Grupo Econômico formado pelo Governo; Saída e relatos expõe mal-estar de lideranças e o Governo do Estado; Krelling responde a Ivandro em Joinville entre outros destaques
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Destaque do dia
Já não bastasse o estresse causado pelo enfrentamento a uma pandemia, parece que a falta de experiência e a dificuldade do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), de ouvir opiniões, tem tensionado a relação de seu Governo com as lideranças que desejam ajudar o Estado a enfrentar a grave crise de saúde e financeira.
No final de semana o deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB), decidiu não participar mais do Grupo Econômico formado por representantes do legislativo e do setor produtivo, para discutir a forma mais eficaz de retomar a atividade econômica, sem colocar a população em risco.
Quando houve na semana passada a prorrogação do decreto de isolamento social, até domingo (12), Cobalchini pediu para que fosse realizada mais uma reunião antes da coletiva, onde seria anunciado o novo decreto com a liberação de mais atividades. O governador não só ignorou o pedido do parlamentar, como também nem o avisou da coletiva, já que ele soube pela imprensa.
Cobalchini em contato com o líder de seu partido na Assembleia Legislativa, Luiz Fernando Vampiro (MDB), e com o presidente do parlamento, Júlio Garcia (PSD), desabafou dizendo que não havia mais sentido participar do grupo. “Não estou entrando no mérito se a decisão foi a mais acertada”, teria dito ele, aos colegas de Alesc.
Conversei com Cobalchini que foi além. Disse que o colegiado não pode ser ignorado pelo Governo, destacando que o grupo tem uma representatividade grande. “A gente não está ali de brincadeira, é algo extremamente sério”, afirmou.
Mais insatisfações
Liguei para duas outras fontes integrantes do Grupo Econômico, para buscar mais informações a respeito dos acontecimentos que levaram o deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB), a sair do grupo. Pedindo para não ter o nome identificado, aceitaram falar sobre a situação. Uma das lideranças questionou o que chamou de morosidade do Governo do Estado, que ao mesmo tempo em que decretou o isolamento fechando o comércio, deveria ter começado a preparar a estrutura, principalmente as UTIs. “O Governo precisa ter a estrutura, está demorando demais. Também não temos a certeza de quantas UTIs tem no Estado. O Governo perdeu tempo e decretou o isolamento sem saber o que fazer, tanto, que ainda teremos que esperar 30 dias por um hospital de campanha”, criticou.
Reunião tensa
Outra fonte destacou que a reunião do Grupo Econômico da terça-feira passada, foi tensa. Vale lembrar que o SCemPauta relatou a tensão do encontro e a falta de um acordo para a retomada das atividades econômicas. Acontece que a liderança relatou que os nevos estavam a flor da pele, sobretudo pelo fato de o Governo não concordar com a proposta das entidades representantes do comércio, tanto, que a decisão foi tomada pelo governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Após os relatos de ontem, é possível perceber que é necessário que Moisés entenda a importância de ouvir.
Recomposição
Ontem a noite a Câmara dos Deputados aprovou uma ajuda importante aos Estados e municípios. Foi aprovado o projeto que recompõe pelo período de seis meses, as perdas de arrecadação do ICMS e do ISS municipal. Se a proposta também for aprovada no Senado, os repasses dos valores serão feitos de maio a junho, porém, o dinheiro já será carimbado para o combate ao Coronavírus. Outra boa notícia para prefeitos e governadores, é que o projeto suspende as dívidas dos Estados e municípios com o BNDES e a Caixa Econômica entre março e dezembro deste ano. O impacto nas contas do Governo Federal deve chegar a R$ 89,6 bilhões.
Trabalhos na Alesc
A partir da próxima semana a Assembleia Legislativa adotará um método híbrido de trabalho. As sessões seguem através de videoconferência, porém, a ideia é de liberar a volta dos deputados aos gabinetes, com a limitação de dois assessores, sendo autorizada a permanência de apenas três pessoas. A circulação de pessoas segue proibida, além da liberação da presença em plenário e registro no cartão ponto. As medidas devem começar a vigorar no próximo dia 22.
Nome do PT em Chapecó
Circula nos bastidores que o vereador Cleber Ceccon, deve ser o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores para a Prefeitura de Chapecó. Foi com esse argumento que o deputado federal, Pedro Uczai, o convenceu a ficar no partido.
João Rodrigues
O ex-deputado federal João Rodrigues (PSD), é pré-candidato a prefeito de Chapecó. Ontem em uma live, Rodrigues falou sobre o período em que esteve preso, situação a qual classificou como uma das maiores injustiças da história, mas que mesmo assim, conseguiu se reeleger para a Câmara Federal. Ele também lembrou das ações que realizou quando foi prefeito por dois mandatos e, destacou as necessidades da capital do Oeste. Rodrigues também aproveitou para apresentar todas as negativas, mostrando que está apto a disputar o pleito.
Krelling responde a Ivandro
O pré-candidato do MDB à Prefeitura de Joinville, o deputado estadual Fernando Krelling, respondeu as críticas feitas pelo pré-candidato do Podemos, o empresário, Ivandro de Souza, que disse á coluna na semana passada, que deseja varrer os emedebistas da Prefeitura. Para Krelling, o debate deve ser feito com propostas, ideias para o crescimento do município. Criticou quem deseja disputar com raiva apenas para tirar alguém, afirmando que o seu partido, o MDB, já foi muito importante para Joinville, através de Luiz Henrique da Silveira e de Pedro Ivo Campos, além de Udo Döhler, o qual segundo Krelling, melhorou o serviço do setor da Saúde. “Algumas coisas deixaram a desejar, mas a ideia é que venham as novas gerações para seguir melhorando. A cidade só ganha com propostas”, disse, criticando a fala de Souza.
Ônibus em Criciúma
Segundo a colega Karina Manarin divulgou em seu site, as empresas de transporte coletivo de Criciúma vão entrar na justiça, para pedir a liberação do serviço na cidade. Eles alegarão que os decretos não podem restringir o direito de ir e vir, além de que deve estar embasado nas resoluções da Anvisa. Eles se baseiam numa decisão dada pelo STF no Piauí, sendo que uma vez concedida lá, abre um precedente para que em Santa Catarina também seja liberado. Por outro lado, a lei é clara ao dizer que o governador tem o poder de autoridade sanitária do Estado, e aos prefeitos a mesma condição, só que em âmbito municipal. Acontece que pela lei, um decreto municipal somente pode endurecer ainda mais o que determina um decreto estadual, nunca pode gerar uma maior flexibilização, aí a dificuldade que as empresas podem encontrar.
Notificação
O Projeto de lei de autoria da deputada federal, Carmen Zanotto (Cidadania), determina a obrigatoriedade da notificação compulsória e imediata dos diagnósticos de casos de síndrome respiratória aguda, assim como dos casos suspeitos e confirmados da Covid-19. “Essa iniciativa objetiva facilitar para os órgãos de saúde a geração de ações imediatas de controle, de monitoramento, de bloqueio, ações de organização assistencial e a organização dos laboratórios biomédicos”, afirma a deputada.
R$ 10 bilhões
Agência Reuters divulgou que a equipe do ministro da Fazenda, Paulo Guedes, lançará um programa de crédito de R$10 bilhões inspirado em projeto de lei do senador Jorginho Mello (PL). O plano divulgado indica que a linha de crédito vai ser ofertada por meio da Caixa Econômica Federal. O projeto do senador catarinense libera linha de crédito para micro e pequenos empresários que estão em dificuldade durante a Pandemia do Coronavírus.
Adequação
Após intervenção da 6ª Promotoria de Justiça, o prefeito de Rio do Sul, José Thome, adequou o decreto que autorizava o retorno das atividades dos serviços públicos prestados por toda a administração pública de forma presencial, a partir de hoje. A medida contrariava a prorrogação do isolamento social determinada pelo Governo Estadual.
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