No Sul do estado, uma grande preocupação tem sido demonstrada por alguns prefeitos e entidades ligadas ao varejo, com o que definem como falta de senso de realidade do governador Carlos Moisés da Silva (PSL). O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), chegou a comentar que o chefe do executivo estadual precisa parar de ouvir dois ou três dentro da Casa da Agronômica e, viver a realidade das ruas, ir andar entre os comerciantes e ouvi-los.

Salvaro também criticou a ação de Moisés de colocar a Polícia Militar pra fechar estabelecimentos, ao invés de promover uma campanha orientativa. “É preciso dar condições aos comerciantes de retornar as atividades e exigir de todos os estabelecimentos que cumpram as regras de distanciamento social e cuidados que o momento exige”, reforça.

O prefeito de Criciúma lembra que o maior município do Sul do Estado foi um dos primeiros do Brasil, a se antecipar a crise provocada pela pandemia da Covid-19, o novo Coronavírus. “Mobilizamos entidades para gerir em conjunto o gabinete de crise, abrimos dois centros de triagem, assinamos decreto para transformar o antigo Hospital do Rio Maina em centro de atendimento de pacientes com a doença. Agora é justo que possamos nos organizar e retomar nossas atividades, com a volta do comércio local e inclusive, com todo o cuidado que já externamos, a volta do transporte coletivo, sempre respeitando as orientações do Ministério da Saúde”, declarou o prefeito.