Se depender da maioria das lideranças do MDB catarinense, o partido não terá um de seus deputados estaduais como líder do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), na Assembleia Legislativa.

Entre os que aceitaram expor as suas opiniões, estão o ex-governador Eduardo Pinho Moreira e o deputado federal, Carlos Chiodini, que não concordam com tamanha aproximação. Além deles, outros emedebistas que pediram para não ter o nome divulgado, também pensam da mesma forma.

Entre os argumentos, as dificuldades que o Governo enfrentará neste ano, a exemplo da crise com os servidores públicos, sobretudo com os praças e com os professores que ameaçam entrar em greve, além da reforma da Previdência. “É só problema. Não temos que deixar as nossas digitais em um Governo que terá um grande desgaste”, afirmou uma liderança.

Por outro lado, há emedebistas que entendem que para indicar o líder, o partido precisa ter espaço no Governo e, não apenas a liderança para um deputado, comprometendo todo o partido sem abrir outros espaços para que o MDB participe ativamente das decisões.

O assunto deve entrar na pauta da reunião que a executiva estadual realizará em Florianópolis nesta próxima segunda-feira (03). A bancada também planeja uma reunião para discutir a situação, portanto, Luiz Fernando Vampiro terá muito trabalho para convencer os seus colegas se quiser aceitar o desafio.

 

Suspensão de deputados

Uma fonte relatou que os deputados estaduais, Ana Caroline Campagnolo e Jessé Lopes, devem ser suspensos do PSL. Acontece que o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) pediu a Antônio Rueda, braço direito do presidente nacional do partido, Luciano Bivar, que os parlamentares sejam suspensos. A manobra é para que eles percam as vagas que ocupam nas comissões permanentes, principalmente na Comissão de Constituição e Justiça e na de Finanças, onde Moisés tem a minoria, neste caso, ele tenta facilitar a entrada de Ricardo Alba ou do Coronel Mocellin que são fiéis ao seu governo. Mas, para o plano ser completo, o governador precisará suspender mais um, que seria Felipe Estevão ou Sargento Lima, caso contrário, eles serão os substitutos de Ana e Jessé nas comissões.

 

Tânia não quer

A delegada regional de Joinville, Tânia Harada, me disse ontem que não participará da eleição deste ano. Segundo ela, não há esse planejamento para a sua vida, pois pretende seguir na Polícia Civil onde gosta de atuar e se sente preparada. Tânia conquistou o respeito da comunidade do Norte do estado e, em Joinville, não é a primeira vez que tem o seu nome lembrado. O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) que tinha na delegada o nome para compor com o MDB, como uma possível vice de Fernando Krelling, terá que buscar outro nome.

 

Ângela é pré-candidata

Uma fonte ligada ao Progressistas confirmou que a deputada federal, Ângela Amin, é a pré-candidata do partido à Prefeitura de Florianópolis. Apenas em último caso ela mudará de ideia. Ela já tem conversado com alguns partidos, até mesmo com o MDB presidido pelo vereador, Rafael Daux. Ângela aposta em formar uma grande aliança para levar o pleito ao segundo turno, quando contará com o apoio dos candidatos e partidos que ficarem de fora. “Quem não for com o Gean (Loureiro) agora, não o apoiará no segundo turno”, afirmou a fonte.

 

Fabrício analisa

O prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira (sem partido), ainda não decidiu onde se filiará. Ele mantém conversas com o Podemos, Partido Liberal e até mesmo com lideranças que participam da criação da Aliança pelo Brasil. Oliveira busca um partido liberal e analisa com calma o seu futuro partidário para disputar a reeleição.

 

Jantar

Está confirmado para segunda-feira o jantar do governador Carlos Moisés da Silva (PSL) com os deputados estaduais considerados de sua base na Assembleia Legislativa. O encontro na Casa D’Agronômica está marcado para às 19h e, será o primeiro do ano. Moisés falará sobre a questão do pedido de impeachment, além da reforma da Previdência. Outras pautas ainda não vazaram.