O vereador Afrânio Boppré (PSOL) deu entrada a um mandado de segurança, para que seja instalada na Câmara de Vereadores de Florianópolis a CPI da Operação Chabu.

No sábado (07) vazou o relatório final das investigações, após o prefeito Gean Loureiro (DEM) ter convocado uma coletiva à imprensa para anunciar que estava entre os 17 indiciados por formação de Organização Criminosa, corrupção passiva no caso “Meta 21”, Corrupção Passiva e por embaraçar a investigação sobre organização criminosa e corrupção passiva.

Os secretários da Segurança Pública da capital, Alceu Pinto Oliveira Júnior, e Constâncio Alberto Salles Maciel, que atualmente é o secretário da Fazenda de Florianópolis também foram indiciados.

Boppré explica que mesmo cumprindo todos os pré-requisitos para o pedido de abertura da CPI, que o presidente da Câmara, Roberto Katumi (PSD), decidiu arquivar, após ter segundo o vereador da oposição, colocado de forma irregular a decisão de acatar em votação. “Tínhamos as oito assinaturas, além do fato determinado, porém, eles disseram que não tínhamos um fato. O fato é a própria investigação”, afirmou Boppré.

Segundo o vereador, há uma necessidade de apurar o envolvimento de pessoas que ocupam cargos públicos na capital nos fatos investigados. Ainda hoje, Afrânio se reunirá com os vereadores da oposição para propor uma ação na justiça, pedindo o afastamento de Loureiro do cargo.

O prefeito reagiu a situação dizendo que na época do impeachment, Afrânio defendeu a então presidente Dilma Rousseff (PT) e que fica pregando o “Lula Livre”, enquanto deseja cassar a todo custo o seu mandato. “Quando era para o Lula e a Dilma, ele (Afrânio) criticava o Ministério Público e a Polícia Federal, mas agora que é comigo, ele apoia”, reclamou Gean.

 

Discussão

Enquanto que o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), se diz tranquilo em relação ao relatório final da Operação Chabu, já que segundo ele, não teve novidade alguma, por outro lado, a oposição se reúne hoje para discutir os próximos passos. Além do mandado de segurança para que a CPI da Chabu seja instaurada, os vereadores vão entrar com um pedido na justiça para que Loureiro seja afastado do mandato, até que haja a conclusão do processo.

 

Sobre Zé Augusto

Questionei o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), a respeito de sua relação com o empresário, José Augusto Alves, que é tido como o grande pivô dos fatos investigados pela Operação Chabu. Loureiro disse que Alves é do MDB e que fez campanha para deputados do partido. Segundo ele, se trata de um cara chato que fica pedindo favor a quem está no meio político. “É um mala que fica em cima, pede uma coisa ou outra. Ele vivia um contexto político tradicional, inclusive, ele pediu para manter um cara da segurança, nada mais”, disse Gean.

 

Buligon preocupado

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), está preocupado com o novo governo da Argentina. Alberto Fernandez (Frente de Todos), assume amanhã a presidência da República do país vizinho e segundo Buligon, pode haver um atraso nas negociações para a formalização da Rota do Milho (Ruta del Maíz) entre o Brasil, Argentina e Paraguai. Buligon acredita que as negociações que já estavam adiantadas com o governo de Maurício Macri (Proposta Republicana), sofrerão algum retrocesso. Vale destacar que a rota é extremamente importante para o agronegócio catarinense.

 

Paulinha em Floripa

Uma fonte trabalhista informou em condição de anonimato, que a deputada estadual, Ana Paula da Silva, a Paulinha, que assumiu a presidência do PDT de Florianópolis, trabalha para disputar a Prefeitura da capital. Uma candidatura de Paulinha faz parte do projeto nacional do PDT, de lançar nomes em grandes cidades para refletir nas demais. A deputada não descarta, apesar de ter me falado que não é o seu projeto principal neste momento. O fato é que uma disputa em Florianópolis daria a Paulinha mais musculatura ainda, para viabilizar o seu sonho, que é de disputar o Governo do Estado em 2022.

 

Moisés com o MDB

Na próxima sexta-feira (13) o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), recebe as bancadas Federal e Estadual do MDB para um jantar. Porém, o presidente estadual dos emedebistas, o deputado Celso Maldaner, e o vice-presidente nacional, Carlos Chiodini, já informaram que não irão devido a um outro compromisso já agendado. Eles darão preferência ao aniversário do vereador de Chapecó, Cleiton Fossá, que é pré-candidato a prefeito da capital do Oeste. Rogério Peninha Mendonça, e o senador, Dário Berger, não disseram se irão participar, muito embora, no caso de Peninha, dado o seu alinhamento com o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido), é difícil que compareça.

 

Aproximação

Se o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) deseja ter um quórum maior, talvez seja melhor remarcar a data, já que é possível que ele tenha apenas a presença da bancada estadual do MDB. Segundo uma fonte, Moisés deseja conversar com os emedebistas para acertar um alinhamento para as eleições municipais. Não se descarta até, que futuramente seja feito um convite para que o partido ingresse no governo de Moisés.

 

Aniversário de Fossá

O evento em questão que acontecerá em Chapecó, tirando do jantar do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), pelo menos os deputados federais, Celso Maldaner e Carlos Chiodini, é o aniversário do vereador, Cleiton Fossá. As lideranças estaduais querem aproveitar para anunciar o lançamento da pré-candidatura de Fossá a prefeito de Chapecó. Na semana passada em um café da manhã realizado pela Polícia Militar, o vereador foi visto conversando sobre o cenário com o coronel Ricardo Alves dos Santos, que já está acertado com o PSD.

 

PSL e MDB na capital

Moisés foi conduzindo o seu fusca até o encontro.

Na sexta-feira à noite um jantar no Hotel Majestic, aproximou ainda mais o MDB de Florianópolis com o PSL de Carlos Moisés da Silva. O governador foi dirigindo o seu próprio fusca acompanhado do secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba. O encontro foi com o presidente da comissão provisória emedebista, o vereador Rafael Daux, que estava acompanhado de seu pai, o empresário Ronaldo Daux.

 

A conversa

Durante a conversa, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) propôs ao vereador, Rafael Daux, que ele seja o vice do coronel Araújo Gomes, que deve se filiar ao PSL, seguindo um desejo de Moisés. Daux propôs o inverso, que ele dispute na cabeça com o coronel de vice, mas não fechou as portas para nada. O fato é que após a saída de Gean Loureiro do MDB, começou a se desenhar uma aproximação entre emedebistas e Moisés. O que chama a atenção, é que Gomes se mantém discreto em relação as conversas.

 

Borba na Celesc

Um dos espaços mais concorridos em Santa Catarina, que é o Conselho da Celesc, tem o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, como integrante titular do Conselho Fiscal. Somente hoje terei a confirmação, mas a informação é de que o jetom, valor pago nos conselhos deve chegar aos R$ 30 mil. Se o valor se confirmar, somado ao salário pago pelo cargo de secretário, Borba soma um ganho maior do que o do governador.

 

Merisio no PSDB

O ex-deputado estadual, Gelson Merisio, não esteve na convenção do PSDB que elegeu a deputada federal, Geovânia de Sá, para o comando estadual do partido, mas foi a São Paulo na convenção nacional dos tucanos para assinar a ficha avalizada pelo presidente nacional, Bruno Araújo, e pelo governador, João Dória, que é o pré-candidato do partido à Presidência da República em 2022. De Santa Catarina, Geovânia e o ex-senador, Dalírio Beber, foram dar as boas-vindas a Merisio que chega sonhando em ser o candidato do PSDB ao Governo do Estado. Acontece que ele já andou recebendo alguns recados, inclusive do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, de que há uma fila que não pode ser furada.

 

Merisio em Joinville

Gelson Merisio quer influenciar a eleição à Prefeitura de Joinville. Ele planeja uma aliança entre o PSDB e o Democratas, tanto, que para Merisio a aliança ideal seria entre o senador, Paulo Bauer para a cabeça, tendo o deputado estadual, Kennedy Nunes (DEM) de vice. Merisio também tentará atrair o Republicanos e o Podemos para o projeto.