O relatório final apresentado ontem ao Ministério Público Federal pelo delegado da Polícia Federal em Brasília, Daniel Brasil Carvalho Nascimento, aponta os 17 indiciados na Operação Chabu, que investiga o vazamento de informações sigilosas, benefícios a investigados, monitoramento, corrupção passiva, ativa entre outros crimes. Confira quem são todos os indiciados e por quais crimes foram indiciados:

NÚCLEO POLÍTICO

Gean Loureiro – Organização Criminosa, corrupção passiva no caso “Meta 21”, Corrupção Passiva e por embaraçar a investigação sobre organização criminosa e corrupção passiva por causa do convênio

Alceu Pinto Oliveira Junior – Ex-secretário de Estado da Segurança e atual titular da Segurança do município de Florianópolis. Ele foi indiciado por corrupção ativa em um pregão eletrônico e organização criminosa.

Romanna Remor – Foi indiciada por corrupção passiva acusada de participar da Operação Emergência

Luciano Veloso – O ex-secretário de Estado da Casa Civil, foi indiciado por corrupção passiva na Operação Emergência e em um Pregão Eletrônico, além de participação em organização criminosa.

Constâncio Alberto Salles Maciel – Atualmente é secretário da Fazenda de Florianópolis. Ele foi indiciado por corrupção passiva e organização criminosa no caso do projeto “Meta 21”.

 

NÚCLEO POLICIAL       

Marcelo Roberto Paiva Winter – Servidor da Polícia Rodoviária Federal, integrava o Gaeco e segundo a Polícia Federal, seria um dos responsáveis por vazar informações a outros investigados. Ele foi indiciado por corrupção passiva, organização criminosa, violação de sigilo funcional e por embaraçar investigação no âmbito da Operação Emergência.

André Luis Mendes da Silveira – O delegado afastado da Polícia Civil, foi indiciado por organização criminosa.

Francisco Wollinger Neto – Ex-diretor do Detran de Santa Catarina, foi indiciado por corrupção passiva.

Fernando Caieron – O delegado afastado da Polícia Federal foi indiciado por corrupção passiva, contrabando, facilitação de contrabando e descaminho, violação de sigilo de interceptação telefônica, e organização criminosa. As acusações são de participação na Meta 21, contrabando e descaminho para a Sala Segura, na operação Amigos de Itajaí, por extorsão e falso testemunho no caso da empresa Nexxera.

Hélio Sant’ana Silva Junior – O delegado aposentado foi indiciado por extorsão e organização criminosa.

 

NÚCLEO EMPRESARIAL

José Augusto Alves – Tido pela Polícia Federal como o grande pivô dos casos que motivaram as investigações, ele foi indiciado por corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, contrabando, falso testemunho e organização criminosa. Os indiciamentos são pela acusação de participação na Meta 21, Operação Emergência, Sala Segura, Nexxera, CBTI e convênio Senasp.

Luciano da Cunha Teixeira –  Gerente da Nexxera foi indiciado por corrupção passiva e organização criminosa, nos casos Sala Segura, CBTI e Convênio com o Senasp.

Claudio Roberto Bocorny Salgado –  Presidente do Instituto Meta 21, indiciado por organização criminosa, corrupção ativa e passiva.

Aguinaldo Peres Neto – O sócio da empresa Meridiam Import & Export, de Itajaí foi indiciado por organização criminosa e corrupção passiva.

Edson Silva – Dono da empresa Nexxera, foi indiciado por extorsão, falso testemunho e organização criminosa.

Edenir Silva – Irmão e sócio de Edson na Nexxera. Foi indiciado por extorsão, falso testemunho e organização criminosa.

César Caputo Guimarães – Advogado de defesa dos empresários da Nexxera, também foi indiciado por extorsão e falso testemunho.