Conversei há pouco com o presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, Roberto Katumi (PSD), sobre a confusão ao final da sessão de hoje à tarde.

Segundo o pessedista que há uma semana estava internado após ter sete stents colocado no coração, os vereadores Maikon Costa (PSDB), Afrânio Boppré (PSOL), Vanderlei Farias, o Lela (PDT), e Pedro Silvestre, o Pedrão (Progressistas), armaram a confusão. “Vieram para cima de mim, me ofendendo com palavras de baixo calão. Não agredi ninguém, dei um tapa no celular do Maikon (Costa), mas foi uma reação pelo fato de que ele me filmou sem a autorização. Essa é a verdade dos fatos, a filmagem mostra de forma bem clara”, disse.

Katumi relata que durante a discussão do projeto que autoriza Florianópolis a participar da Associação Internacional das Cidades Educadoras, o vereador Afrânio, segundo ele, teria saído da linha. “Ele saiu da linha, mas depois que chamei a atenção ele se manteve. Depois ele me pediu desculpa”, disse.

Porém, quanto ao início da confusão, o presidente acusa o vereador Lela de ter se destemperado, ao ter negado o seu pedido para que um vídeo fosse reproduzido durante a sessão. “Ele começou aos gritos, jogou o projeto no vereador Dinho, mandou o secretário, o vereador Gabrielzinho calar a boca, aí encerrei a sessão”, acusa.

Questionado sobre a sua reação, Katumi disse que ao deixar a mesa diretora, que foi cercado e ofendido pelos vereadores que se aproximaram dele, com palavras de baixo calão. Já quanto a acusação de que teria tentado tirar o celular do assessor do vereador Lela, que também filmou a situação, Katumi disse que ninguém é autorizado a entrar no plenário sem autorização. “Eu só pedi para tirar, não houve agressão”, disse.

Sobre a possibilidade de um processo de quebra de decoro parlamentar contra ele, Roberto Katumi afirma que é um direito dos demais vereadores.

Assista o vídeo: