Receba pelo celular !!
 
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148.
 
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com

[zoomsounds_player artistname=”Marcelo Lula” songname=”Podcast 18.11.2019″ type=”detect” dzsap_meta_source_attachment_id=”5144″ source=”http://34.239.240.153/wp-content/uploads/2019/11/Podcast-Coluna-18.11.2019.m4a” config=”default” autoplay=”off” loop=”off” open_in_ultibox=”off” enable_likes=”off” enable_views=”off” play_in_footer_player=”off” enable_download_button=”off” download_custom_link_enable=”off”]

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) fez um discurso no final de semana no Sul do estado, criticando os deputados de seu partido, o PSL, dizendo que judiam dele, mas que não entrará numa guerra. “Ficam batendo, pedindo coisas pouco importantes para Santa Catarina”, disse, antes de elogiar deputados de outros partidos os quais, segundo ele, formam uma base sólida no parlamento.

O fato é que Moisés perde os deputados de seu partido devido à falta de diálogo e, o pior, por não aceitar o contraditório. Lideranças pesselistas me relataram em Florianópolis, que de fato, o governador não consegue aceitar críticas e retalia quem não concorda com ele.

Crítico da chamada “velha política”, Moisés não oferece cargos, mas dá outras vantagens a quem lhe apoia, como confirmaram alguns deputados ditos da base com quem conversei. As conversas vão desde o adiantamento das emendas impositivas para quem está na base, até a permissão aos secretários que atendam aos prefeitos indicados por esses deputados, em uma atitude nada republicana.

Uma fonte relatou que há algumas semanas o deputado Felipe Estevão (PSL), um dos dissidentes da base, teria recebido uma proposta de uma pessoa ligada ao governo, que prometeu o poder de indicações no porto de Laguna, que, aliás, foi através do trabalho do próprio Estevão que foi estadualizado. Segundo a fonte, o deputado declinou da proposta que tinha como contrapartida o seu retorno à base. Cheguei a procurá-lo, mas ele se negou a falar sobre o assunto.

Moisés aprendeu rápido a agir de modo a facilitar as conversas para aproximação com os deputados. Ele isola os partidos e lida com cada um de forma individual, ouvindo as demandas de suas bases e prometendo atendê-las, além de levar os deputados junto nos eventos de acordo com cada região.

Com a provável saída de Maurício Eskudlark (PL) da liderança do governo, o nome do deputado Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), tem ganhado força para assumir a posição. A questão é que alguns deputados da bancada emedebista defendem que se o partido dará um líder ao governador, que merece espaços condizentes com a responsabilidade no governo.

Em pensar que o governador poderia ter optado pelo caminho mais fácil, o do diálogo que ao contrário do que ele pensa, não significa negociata. Não se faz política na base da força, ou se aprende a dialogar e convencer através do bom argumento, ou a chance de dificuldade é muito grande.

A única coisa que Moisés não pode esquecer, é que pode até se acertar com os parlamentares, mas, no final, é o partido quem determinará o posicionamento que mais interessar.

 

PL discute posição na Alesc

Hoje à tarde acontece o encontro semanal do Partido Liberal de Santa Catarina, em sua sede na capital. O encontro que é sempre conduzido pelo senador, Jorginho Mello, que preside o PL, reunirá principalmente os deputados estaduais, incluindo Ivan Naatz que está deixando o PV e assinará ficha no partido. Entre os assuntos, o posicionamento da bancada na Assembleia Legislativa. Jorginho andou falando com algumas lideranças sobre a situação e reafirmou que o PL não é governo, portanto, que é necessário alinhar o posicionamento. Quanto a Maurício Eskudlark que é o líder do governo na Alesc, segundo uma fonte, nos bastidores o senador teria dito que o deputado é por conta própria, mas que não foi autorizado e que nem faz bem ele seguir no papel de líder.

 

Vampiro, o próximo?

O deputado estadual, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), está cada vez mais próximo do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Nos bastidores é dito que Vampiro seria o primeiro da lista para assumir a liderança do governo na Alesc, porém, não se pode descartar nomes como da deputada, Ana Paula da Silva, a Paulinha, e do deputado Rodrigo Minotto, ambos do PDT.

 

Republicanos e o “Frentão”

O Republicanos quer participar do “Frentão” em Florianópolis contra o prefeito, Gean Loureiro (sem partido), que busca a reeleição, porém, o partido não abrirá mão de ter o seu candidato. O nome colocado a mesa é o do deputado federal, Hélio Costa, e um acordo com o MDB liderado pelo vereador, Rafael Daux, estaria em vias de confirmação. O certo é que o Republicanos quer ter candidato a prefeito de qualquer maneira, mesmo que isso afaste o partido do possível “Frentão”.

 

Polarização em Chapecó

A deputada estadual, Luciane Carminatti, é o nome do Partido dos Trabalhadores para disputar a Prefeitura de Chapecó. A informação partiu de uma fonte petista que prevê uma polarização com o ex-deputado federal, João Rodrigues (PSD). Mesmo tendo baixado o tom em relação ao PT, o pessedista mantém a rivalidade com o partido e, Luciane é um dos principais nomes que fazem com que o cenário se polarize na capital do Oeste. A partir do anúncio é possível que muitos nomes reavaliem as suas posições no jogo, uma vez que o cenário ficando assim, nos remeterá às duas primeiras eleições a prefeito de Rodrigues em Chapecó, quando teve embates históricos com o PT.

 

E o Buligon?

Por hora não é possível colocar o atual prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), como uma presença garantida no cenário, já que ele aguardará a resolução do TRE, contando que poderá ser publicada uma decisão que lhe permita ser candidato. Mas Buligon afirma que, havendo uma mudança na lei, que pretende se candidatar. Tem quem diga que ao afinal, pode haver uma junção sob o argumento que uma divisão entre o grupo de Buligon e de João Rodrigues, fortalecerá a esquerda.

 

Lula em SC

O ex-deputado federal, Décio Lima, assumiu a presidência estadual do Partido dos Trabalhadores na sexta-feira. Uma das primeiras ações de Lima será a de colocar Santa Catarina no roteiro que o ex-presidente Lula está fazendo pelo país. A visita acontecerá entre dezembro e março do próximo ano e, deve passar por algumas cidades ainda não definidas. Lima também destacou que o objetivo é ampliar a base petista nos municípios em 2020, alcançando nas eleições municipais do próximo ano o maior número de prefeituras, vices e vereadores, além de preparar o partido para a disputa ao Governo do Estado em 2022.

Receba pelo celular !!
 
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148.
 
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com