Alguém duvida que o presidente da República, Jair Bolsonaro deixará o PSL? É uma questão de tempo para que ele, o grande motivo para que um então partido nanico se tornasse forte como é hoje, parta para uma nova legenda. Um exemplo: O governador Carlos Moisés da Silva teria sido eleito sem Bolsonaro? Não!! Além dele, é possível afirmar que outras lideranças também não teriam, pelo simples fato de que Bolsonaro era a onda de mudança personificada.

Como o tsunami não deverá atingir Santa Catarina numa próxima eleição, somente se manterão com força os que trabalharem em prol da população, mantendo um bom diálogo com o setor produtivo e com a classe política, caso contrário, estarão fadados a um único mandato.

Ontem os deputados estaduais, Felipe Estevão, Ana Caroline Campagnolo e Sargento Lima, mostraram que estão em sintonia e alinhados com o presidente da República. Eles conversaram logo após a sessão ordinária da Assembleia Legislativa, sobre o embate nacional entre Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar, que anunciou que afastou o presidente do partido.

No entendimento dos três deputados estaduais, a liderança de Bolsonaro e seu futuro estão acima de quaisquer questões partidárias. Em relação a Santa Catarina, Ana, Lima e Estevão também adotarão um posicionamento em comum: são a favor das pautas que trarão desenvolvimento e farão justiça no diapasão das políticas de direita, sem questionamento às pautas do Governo Federal, em um claro recado.

Analisando o cenário atual a partir da nova crise no partido, o fato é que se antes o PSL tinha tudo para ter um resultado pífio na eleição do próximo ano, simplesmente pelo fato de não ter base nos municípios, agora a situação piora ainda mais, uma vez que Bolsonaro saindo, fará uma limpa deixando quem ficar apenas com as sobras e, imagine qual o discurso dos pesselistas na eleição do próximo ano sem o seu principal nome?

Portanto, a inevitável desfiliação de Bolsonaro, obrigará a todas as lideranças pesselistas do estado, a repensar o futuro, porém, no caso de Moisés, até seria interessante a sua permanência no renovado PSL em uma eleição que será plebiscitária, quando as pessoas dirão se concordam, ou não, com a sua maneira de governar. No ano que vem já teremos uma prévia, tendo em vista que ele pretende apoiar até mesmo candidatos de outros partidos às prefeituras.

 

Só pelas pautas

O deputado estadual, Sargento Lima (PSL), deve se encontrar com o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) entre hoje e amanhã. O deputado me disse ontem que a exemplo de alguns de seus colegas de partido, que o seu alinhamento é com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Penso na política com Deus, pátria e família. Se não fosse o Bolsonaro, não teria sido eleito”, afirmou. Quanto a Moisés, Lima disse que não tem nada contra, somente deseja ser atendido em suas pautas, sobretudo na defesa dos policiais e bombeiros militares de Santa Catarina.

 

Comitê da produtividade

Os empresários que formam o Comitê da Competitividade da Economia Catarinense, se reúnem hoje em Itajaí. A advogada Kelly Martarello apresentará os últimos movimentos em relação aos incentivos fiscais, para que sejam traçadas metas e ações. O estatuto e o regimento interno também será definido. Os empresários do setor reclamam que até o momento o prometido Projeto do Rescaldo não foi enviado à Assembleia Legislativa.

 

Naatz critica Moisés

Ao convidar na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, os seus colegas parlamentares para prestigiar a edição 2019 da Oktoberfest, de Blumenau, que iniciou oficialmente ontem, o deputado estadual Ivan Naatz (PV), ao mesmo tempo fez críticas e um registro pitoresco com relação ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). A crítica foi por conta da atitude inédita do governo em não liberar apoio financeiro para o evento, via Santur. É a primeira vez em 34 anos de realização. Segundo Naatz, por outro lado, o governador solicitou à prefeitura 60 credenciais para acesso de integrantes da cúpula do governo na festa, sendo 21 destas para o gabinete da vice-governadora Daniela Reinehr (PSL). O prefeito Mario Hildebrandt (sem partido) somente liberou 12, segundo o deputado.

 

Tensão na PM

O deputado estadual, Ivan Naatz (PV), cobrou em plenário a abertura de diálogo do governo com a Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc). Ele lembrou que a categoria está há seis anos sem reposição salarial, o que já tem criado um clima de tensão. “Isso está preocupando, são seis anos sem reposição salarial inflacionária”, insistiu Naatz, que estimou em 25,62%, as perdas salariais da categoria. Os praças ganham hoje dois terços do que ganhavam, em 2013, ou seja, seria preciso um aumento real de 42% para colocar de novo na folha o que ganhavam há seis anos.

 

Dom Parking sumiu do mapa

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Zona Azul da Câmara de Vereadores de Florianópolis, tentou em vão notificar três vezes os responsáveis pela Contabilidade e pelo RH da empresa Dom Parking, nos dias 1º, 2 e 3 de outubro. A tentativa de convocação para oitiva foi feita presencialmente. Depois foi feita tentativa através de Aviso de Recebimento (AR) pelos Correios. Em ambos os casos, a empresa recusou o recebimento. Agora a intimação foi por edital, publicado no Diário Oficial. A notificação seria para prestar esclarecimento à população na CPI que se reúne na próxima segunda-feira (14), às 9hs.

 

Terreno da Marinha

A audiência pública realizada ontem na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, em Brasília, durou aproximadamente três horas e, os debatedores foram unânimes em reconhecer o quão ultrapassado é o instituto dos terrenos de marinha. Eles também defenderam a aprovação do Projeto de Decreto Legislativo do senador Dário Berger (MDB), que acaba com as taxas, sugere a suspensão das atuais demarcações e cobra um estudo para rever a delimitação destas áreas. “Não é razoável que num país onde a população clama por menos impostos, sigamos com a cobrança de taxas e tributos que datam da época do império e que não fazem o menor sentido em pleno Século 21. Foi por isso que propus a sustação da orientação normativa. A ideia é que não haja demarcações extras e que a cada ano a União decida a bel prazer aquilo que é sua propriedade e o que não é”, argumentou Dário.

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