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Destaque do Dia
A reunião de amanhã entre o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), e lideranças do agronegócio terá início às 13h30 na Casa D’Agronômica. Participarão o presidente da Fetaesc, José Zeferino (Zezo) Pedroso; da Faesc, José Walter Dresch; da Ocesc, Luiz Vicente Suzin e Cláudio Post da Fecoagro. Além deles, o deputado estadual, José Milton Scheffer (Progressistas), e os secretários da Fazenda, Paulo Eli, da Agricultura, Ricardo de Gouvêa e Douglas Borba da Casa Civil.
Segundo uma fonte ligada ao governo, se mantiver o que já foi definido, Moisés deve apresentar uma proposta aos representantes do setor produtivo, para que os defensivos agrícolas sejam tributados em 4,8%. Ele alegará que está disposto a abrir mão dos 17%, mas que não pode isentar totalmente os defensivos. Além disso, o governador dirá que os 4,8%, é o mesmo percentual que será pago de imposto por quem buscar os defensivos em outros estados, o que, segundo ele, manterá a compra em Santa Catarina.
O fato é que Moisés receberá as lideranças que estão decididas a não negociar, sem contar a má impressão gerada por ele no setor produtivo, a qual terá que reverter. Uma prévia aconteceu no início da semana, quando a vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL), chamou Zezo Pedroso para uma conversa. Contrariando a sua própria manifestação contra a tributação, feita na semana passada, Daniela propôs o que chamou de meio-termo, ou seja, sugeriu que os defensivos sejam divididos por categorias. Segundo ela, os considerados de faixa vermelha seriam tributados em 17%, a segunda faixa em 9% e a última entre 2% e 3%. Ao final do encontro Daniela recebeu uma resposta direta de Zezo, que não haverá acordo permitindo o aumento de impostos.
Uma das palavras mais ditas pelas lideranças do agronegócio é “equidade”. Isso será falado ao governador na quinta, que os setores querem que Santa Catarina se mantenha em condição de igualdade com os demais estados. Acontece que em abril do próximo ano, o Confaz voltará a se reunir para discutir a questão dos defensivos. Essa será a oportunidade para que todos os estados retirem ao mesmo tempo as isenções, por isso, não há motivo para que Moisés antecipe a tributação o que prejudicará a economia catarinense.
O fato é que o governador ainda não entendeu que o setor produtivo tem o total apoio da Assembleia Legislativa. Em suma, os representantes das entidades não precisam aceitar qualquer proposta que será apresentada por Moisés, já que basta o parlamento sustar todos os atos do Executivo, devolvendo a isenção a todos os setores que estavam contemplados até o final do ano passado e que tiveram a prorrogação autorizada pelo Confaz.
Clima favorável
Conversei com alguns deputados estaduais que relataram um clima totalmente favorável ao agronegócio. Portanto, se o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), não chegar a um acordo com os representantes do setor produtivo, a tendência é muito grande de mais uma derrota acachapante na Assembleia Legislativa. Vale lembrar do recado dado por um dos parlamentares da base que declarou à coluna logo após o jantar promovido por Moisés, que o humor da Alesc dependerá do resultado da reunião de quinta-feira (22) na Casa D’Agronômica.
Risco para SC
A taxação das isenções fiscais quanto maior for, causa mais risco para Santa Catarina, pois, os demais estados seguem com tributação zero para os defensivos agrícolas. Uma vez feita a tributação, os agricultores buscarão o produto em outros estados e no Paraguai. Se isso acontecer a Cidasc e a Epagri terão mais trabalho para controlar a entrada no estado, principalmente de quem optar pela clandestinidade. Isso fará com que se enfraqueçam as nossas barreiras sanitárias, lembrando que Santa Catarina é livre de aftosa sem vacinação.
Lideranças se manifestam

Luiz Vicente Suzin
Tentei falar com o presidente da Fetaesc, José Zeferino Pedroso, porém, ele estava em viagem. Já o presidente da Faesc, José Walter Dresch não consegui contato. Porém, o presidente da Ocesc, Luiz Vicente Suzin, me disse que o cooperativismo quer isonomia em relação aos demais estados. Ele defende que Santa Catarina não se diferencia dos demais estado. “Gostaria que levasse até a reunião do Confaz no ano que vem. Temos um problema quanto a taxação dos defensivos, mas também em relação a outros produtos que se forem tributados como o governo quer, perderão a competividade. Veremos produtos de outros estados entrando com vantagem em nosso estado”, disse Suzin.
Governador está equivocado

Cláudio Post
A afirmação me foi feita pelo presidente da Fecoagro, Cláudio Post. Ele lembra que a Agricultura já sofre com os riscos climáticos, ou seja, não tem garantia de mercado e dependendo do preço das commodities que é baixo, os produtores somente vencem a concorrência devido a gestão de custo e produtividade. “Qualquer alteração no custo de produção altera a rentabilidade. O governador quer encarecer os defensivos para inibir o uso, porém, ele está estimulando a pirataria e reduzindo as receitas das empresas”, afirma Post. Ele ainda destaca que os agrotóxicos utilizados atualmente atendem as recomendações médicas e, são específicos para pragas e doenças não causando prejuízo à saúde do consumidor.
Café com Bolsonaro
A convite da Acaert eu participo amanhã de um café da manhã no Palácio do Planalto com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e demais ministros. Liderado pelo presidente do Grupo Ric Record e da Acaert, Marcello Petrelli, alguns jornalistas e empresários aqui do estado, ouvirão o presidente que falará sobre as principais pautas do governo, enquanto que Petrelli abordará a importância e a força da mídia regional. Ainda não foi definido pela assessoria da Presidência se um espaço para perguntas será aberto.
Alcatraz
A Juíza da 1ª Vara Federal de Florianópolis, Janaína Cassol Machado, não deve liberar os presos da Operação Alcatraz até vencer o novo prazo de 15 dias, pedido pela Polícia Federal. Porém, advogados dos réus afirmam que em no máximo 10 dias, quando vence o prazo, que a justiça não poderá mais segurá-los na cadeia.
João Rodrigues espera
João Rodrigues (PSD) ainda espera por uma decisão da justiça, já que ainda tenta recuperar o mandato de deputado federal. A defesa liderada pelo advogado, Marlon Bertol, aguarda por uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Caso não seja pautado o julgamento, Bertol está disposto a apresentar uma reclamação ao Supremo Tribunal Federal. “Já poderiam ter julgado a questão do mandato do João, mas até agora não julgaram”, afirmou.
Tragédia da Chapecoense
O ministro da Justiça, Sérgio Moro, recebeu ontem as famílias das vítimas da tragédia da Chapecoense, além dos senadores, Esperidião Amin (Progressistas), Jorginho Mello (PL), Nelson Trad (PTB/MS), Jorge Kajuru (Patriota/Goiás), Leila Barros (PSB) e Romário Faria (Podemos/RJ). Foi pedido a Moro que o governo brasileiro trabalhe junto as autoridades bolivianas, para que induzam uma negociação entre a corretora, e as seguradoras Bisa e Tokyo Marine, para que assumam o pagamento das indenizações aos familiares e ao clube.