Rolou “treta diplomática” entre deputados no Sul
Tudo começou quando o governador Carlos Moisés chamou o deputado federal Daniel Freitas (PSL) para alertar a necessidade do partido ter candidato a prefeito em Criciúma. E não é só porque a cidade ´estratégica, nem apenas porque a sigla pretende fazer o maior número possível de prefeitos nas eleições do ano que vem em Santa Catarina. O atual prefeito, candidato à reeleição, Clésio Salvaro já fez alguns movimentos se insurgindo contra o governador. Primeiro a especulação foi que o próprio Freitas seria o candidato, mas ele procura passar a missão adiante. Sugeriu outros nomes. Neste vácuo apareceu o deputado estadual Rodrigo Minotto (PDT), que vem de boa relação com o governador e por isso lançou a idéia de ser candidato a prefeito com o apoio do governador. A informação mal caiu na rua e o deputado estadual Jessé Lopes (PSL) lascou o “corte tramontina”:
- “Se o governador quiser ter oposição na Assembleia é só anunciar o apoio ao PDT. Nada contra o deputado (Minotto), mas o posicionamento político dele na Assembleia, seus votos, não tem qualquer alinhamento com o que o PSL pensa. Além disso, não falou conosco, foi direto no Governador”, reclama.
Minotto recolheu-se e evita comentar a reação. Daniel Freitas começou a sugerir outros nomes, entre eles o do Secretário de Estado da Educação, o criciumense Natalino Uggioni. Ele esteve na cidade neste fim de semana, circulou pela praça central como se tivesse gostado da ideia, mas ao ser abordado para falar sobre o assunto deixa evidente que sua prioridade é a missão na pasta de Educação. Até diz que é um orgulho ser lembrado como candidato a prefeito, mas deixa evidente que se este for um novo apelo do governador não será tão bem vindo como foi o convite para feito a ele para assumir a Educação do Estado.
O PSL do Sul segue com muitas dificuldades para encontrar candidatos a prefeito em 2020.
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