Receba pelo celular !! |
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148. |
PATROCINE ESTA COLUNA: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com |
Destaque do Dia
Os advogados do presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), também pediram a suspensão das ações no âmbito da Operação Alcatraz, após a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que determinou que somente com a autorização da justiça, que dados bancários de suspeitos de movimentações irregulares podem ser compartilhados com setores de investigação.
Vale lembrar que essa decisão que acabou ganhando uma repercussão geral, tem origem nas investigações contra o senador do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro (PSL), que partiu do Ministério Público que utilizou dados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Garcia não é indiciado, mas teve um mandado de busca e apreensão cumprido pela Polícia Federal em suas duas residências, o que na opinião de sua defesa, deu ao parlamentar um tratamento de investigado, além de ter o seu sigilo quebrado e sido alvo de escutas sem autorização judicial.
Por isso, os advogados entendem que até a próxima semana o ministro Toffoli deverá suspender a operação em Santa Catarina, e em outros casos pelo país. Um exemplo ainda não concreto é quanto a Lava Jato, onde procuradores estão preocupados com os efeitos da decisão.
Como resultado da operação Alcatraz, oito pessoas seguem presas e 18 estão denunciadas ao Ministério Público Federal. Eles são suspeitos de participação em uma suposta organização criminosa que teria fraudado licitações na Epagri e na Secretaria de Estado da Administração. Próximo a data limite, a PF conseguiu prolongar o prazo das investigações, o que reforça ainda mais as informações que correm nos bastidores, de que uma nova fase pode ser realizada a qualquer momento, ou até mesmo outros nomes devem ser indiciados.
Defesa de Hesmann protocola
O advogado Marlon Bertol, reconhecido por atuar em inúmeros casos envolvendo políticos, junto a seus sócios, Leandro Henrique Martendal e Wilson Knoner Campos, apresentou um pedido para a suspensão do inquérito no âmbito da Operação Alcatraz, e a libertação do ex-presidente da Epagri, Luiz Hesmann, que está preso em Florianópolis desde o dia 30 de maio. Além disso, Bertol justifica que tanto a investigação policial, quanto ao pedido inicial de quebra de sigilo de dados foram originados de representação fiscal para fins penais da Receita Federal, oriundo do relatório do COAF e da informação n. 005/2017 da Polícia Federal, todos baseados em informações fiscais e bancárias sigilosas compartilhadas sem autorização judicial. Bertol chegou a colocar o despacho do Ministério Público no pedido apresentado ao STF.
Conversa animada
Na abertura do 37º Festival de Dança de Joinville, uma conversa animada foi flagrada entre o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), o presidente da Acij, João Martinelli e o prefeito Udo Döhler (MDB). Eles falaram sobre as obras de duplicação do acesso ao Distrito Industrial que teve ordem de serviço assinada na Acij, e abordaram algumas dificuldades de natureza ambiental que estão sendo impostas aos empresários, atrapalhando quem deseja investir. O governador se comprometeu a dar atenção à duplicação do acesso.
A propósito
Uma fonte confidenciou que o prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), engoliu calado as manifestações do empresário, Luciano Hang, dono da Havan, mas não os chamem para sentar a mesma mesa. Döhler teria definido como desnecessário o que considerou como ataques de Hang contra o seu governo. Uma liderança governista criticou a oposição a qual, segundo ele, teria usado Hang politicamente.
Tiago no Procon
Ontem de manhã o telefone do então vereador de Florianópolis, Tiago Silva Mussi (MDB), tocou e quem estava na linha era o ajudante de ordens do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Ele perguntou se Tiago poderia comparecer a Casa D’Agronômica as 16h, para uma audiência com Moisés. A resposta do emedebista que havia estado na residência oficial há poucos dias, foi de que o governador não pede uma audiência, que ele manda. “É a hierarquia, ele me chamou e eu fui”, me explicou Tiago ontem à noite quando o questionei sobre a sua resposta ao militar que telefonou. O fato é que Moisés queria convidá-lo para assumir o Procon estadual, setor que já teve o comando do emedebista em Florianópolis. Com a resposta positiva, posaram para uma foto e estava batido o martelo para a entrada de mais uma liderança do MDB no Governo do Estado.
Já renunciou
Ainda ontem o novo diretor de Relações e Defesa do Consumidor, Tiago Silva Mussi, entregou a sua carta de renúncia do cargo de vereador de Florianópolis pelo MDB. “Estava feliz na Câmara, mas é a primeira vez que poderei servir os catarinenses através de todo esse trabalho”, destacou Mussi, que foi indicado por coordenadores de Procon em várias regiões do estado. Uma fonte me disse que entre o entendimento estaria um possível apoio de Moisés a Tiago, que pode se candidatar a prefeito de São José na Grande Florianópolis.
Reação
Dentro do PSL já se houve reclamações contra o convite do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), para Tiago Silva Mussi assumir a Diretoria de Relações e Defesa do Consumidor. A grande motivação para o descontentamento de pesselistas, é que não foi escolhido um nome do partido. Para outros, a entrada de mais um nome do MDB fere o discurso feito durante a eleição. Acontece que essas pessoas não sabiam de um detalhe: Mussi deve anunciar ainda hoje, a sua desfiliação do MDB, o que aumenta os rumores sobre uma possível candidatura do agora ex-vereador de Florianópolis, a prefeito de São José com o apoio de Moisés. Será que ele vai para o PSL?
Suplente assume
O presidente do MDB de Florianópolis, Celso Sandrini, toma posse hoje no lugar de Tiago Silva Mussi (MDB) na Câmara de Vereadores de Florianópolis. Atualmente ocupando o cargo de secretário municipal da Defesa do Consumidor, Sandrini deixa o cargo em meio a viagem do prefeito, Gean Loureiro (sem partido), que passará 20 dias fora da Prefeitura. A entrada do emedebista na Câmara deixa algumas perguntas no ar, por exemplo, como será a sua relação com Loureiro que saiu do MDB criticando o partido, além de como será a sua relação com o presidente da Câmara, Roberto Katumi Oda (PSD). Lideranças próximas afirmam que eles não se gostam.
Indicação de Eduardo
Ontem conversei com o senador, Jorginho Mello (PL), sobre a possível indicação do deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Mello se disse favorável e, que pelo fato de Eduardo ser filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que terá mais atenção de empresários e do próprio governo americano. “Ele não precisa ter tanta experiência. Tem inúmeros concursados no Itamaraty com todas as condições de auxiliá-lo durante as conversas”, afirmou Jorginho, garantindo que na votação no Senado que o seu voto será a favor da indicação. Na coluna de ontem, os senadores, Dário Berger (MDB) e Esperidião Amin (Progressistas), não quiseram abrir o voto, porém, Berger fez duras críticas a Jair Bolsonaro (PSL) e deixou a entender que é contra a indicação do filho do presidente.