Acontece logo mais as 14h em Florianópolis, um ato organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol). A pauta é a insatisfação da categoria em todo o país, com a falta de isonomia devido as concessões dada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) aos militares no projeto da Reforma da Previdência.

Em alguns estados, policiais civis estão realizando paralisações, porém, na assembleia geral realizada ontem na capital, ficou estabelecido que aqui no estado, será feito um ato em frente à 5ª DP da Capital, na rua Lauro Linhares, 208, no bairro Trindade. Serão distribuídos panfletos à população.

O Sinpol reclama que a Delegacia Geral não autorizou a dispensa de policiais para participar do ato, por isso, o sindicato orientou os agentes a usarem os seus bancos de horas e tem chamado os que estão de folga.

Reclamação

 Os policiais civis estão insatisfeitos com o fim da integralidade e paridade da categoria. O Sinpol questiona o fato dos policiais quando se aposentarem, que não receberão o mesmo valor de quando estavam na ativa e, para piorar, o reajuste não será acompanhado. “No momento em que mais o policial precisará, menos terá”, reclamou um agente.

Outro fator de preocupação é com o fim da pensão por morte. Os policiais alegam que por se tratar de uma profissão de risco, muitos morrem durante o trabalho, por isso, caso não seja mantido o benefício, muitas famílias ficarão desamparadas.

A terceira pauta é quanto a idade mínima. O Sinpol questiona a idade de 55 anos, quando os aposentados não receberão o valor integral. “Para se aposentar com o valor integral, o policial precisa se aposentar aos 70 anos. Qual policial conseguirá trabalhar nessa idade?”, questionou um representante do sindicato.

Ida a Brasília

No dia 2 de julho haverá uma mobilização em Brasília. O Sinpol decidiu custear a ida dos policiais civis catarinenses que decidirem participar da mobilização.