
Moisés fez um duro discurso sobre o duodécimo.
O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) não se deu por vencido quanto a questão do duodécimo e, hoje deu claros sinais de que vai para o enfrentamento com os demais poderes.
Por volta do meio-dia em Itajaí, na sede da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, Moisés que acompanhou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que participou da reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, fez um duro discurso.
Segundo o governador, a sua proposta que estava embutida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), prevendo um corte de 10% nos repasses ao Judiciário, Assembleia Legislativa, Udesc, Tribunal de Contas e Ministério Público, foi derrotada pelo parlamento, porém, afirmou que o Governo tem outros meios de interferir nos orçamentos. “A gente vai buscar de todas as formas rever o dinheiro que é deixado e que sobra dos poderes. O dinheiro sobra nos poderes e falta aqui. Essa pequena revisão que queríamos fazer no duodécimo, a gente ia trazer para cá mais de R$ 400 milhões. É um dinheiro que ia tirar gente das filas dos hospitais, que ia investir em infraestrutura, investir em segurança, educação e saúde para Santa Catarina”, disse Moisés.
Para o governador a causa é justa e, definiu a discussão como uma batalha que envolve corporações e corporativismo. Ele também pediu um olhar mais caridoso dos poderes, para que entendam que o dinheiro que sobra falta no Executivo.