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Destaque do Dia

O setor da Saúde é o mais delicado de uma gestão pública, porém, o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), não tem pensado nas consequências futuras de seus atos para os catarinenses que dependem da saúde pública, primeiro, ao derrubar no Supremo Tribunal Federal, o piso mínimo de 15% para investimento no setor.

Agora, mais uma ação inexplicável, pois, as entidades hospitalares de Santa Catarina e a Frente Parlamentar em Defesa da Saúde, descobrem que Moisés entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), para anular a emenda que destina 10% do Fundo Estadual, aos hospitais filantrópicos. Ontem em reunião no gabinete do deputado estadual, José Milton Schaefer (Progressistas), foi decidido que vão apresentar uma defesa jurídica no STF e, ao mesmo tempo, buscarão o apoio do Fórum Parlamentar Catarinense em Brasília, para atuar politicamente pela manutenção da emenda.

Além de tentar tirar dinheiro de hospitais que cuidam da saúde do cidadão, o governo agiu silenciosamente sem avisar as entidades que representam o setor, que atende a 77% dos pacientes do SUS. Não é de hoje, que chamo a atenção para a baixa produtividade dos hospitais sob a direção do Estado e, que mesmo assim, levam grande parte dos recursos, enquanto os filantrópicos estão à beira do caos. A perda pode chegar a R$ 180 milhões.

Para ter uma ideia, ontem a Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira de Chapecó, informou que está com a sua capacidade 100% tomada, tanto no Hospital Regional, quanto no Hospital da Criança. Uma fonte chegou a relatar que se a capital do Oeste for atingida por alguma epidemia, não se descarta até mesmo a criação de hospitais de campanha para atender os pacientes, tudo isso, pelo fato de não chegarem os recursos devidos para a ampliação da capacidade.

Outra situação absurda, é que toda a ala oncológica criada em anexo a atual estrutura, segue pronta, porém, sem uso pelo fato do Estado não liberar os recursos que faltam para o início das operações. Portanto, você que está em qualquer lugar de Santa Catarina, saiba, quando o hospital de sua região passar por dificuldade, que a situação poderá piorar ainda mais caso o governo tenha sucesso na ADIN.

Moro em SC

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem a sua chegada prevista em Chapecó para as 09h30. Ele vem ao estado direto de Brasília em um dos aviões da FAB, utilizado pela Presidência da República. Já há algum tempo a direção da penitenciária conversa com a assessoria de Moro para uma visita, inclusive, ele chegou a elogiar o trabalho de ressocialização. Moro almoçará no local, concederá uma coletiva à imprensa e depois embarca de volta a Brasília.

Duodécimo

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) deverá colocar a sua tropa de elite, para trabalhar junto aos deputados estaduais durante o final de semana, e na próxima segunda-feira, para conquistar a maioria visando a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, incluindo a redução do repasse do duodécimo aos demais poderes. Moisés que tem compromisso em Chapecó onde acompanha a visita do ministro da Justiça, Sérgio Moro, além de um encontro com empresários para anunciar algumas ações na região. Após, ele voltará correndo para Florianópolis onde tem uma reunião agendada com o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Rodrigo Collaço.

Será que convence?

Durante o encontro com o presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Rodrigo Collaço, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) tentará convencê-lo a apoiar a redução do duodécimo, contando que se Collaço aceitar, que será mais fácil convencer os demais poderes. Porém, deverá ouvir que se reduzir o repasse, que o judiciário será obrigado a fechar comarcas e varas, gerando uma perda considerável no atendimento da justiça à população. Além disso, se mantiver uma conversa isolada com o desembargador, poderá até mesmo gerar um constrangimento com os demais poderes que também serão afetados.

Insistência

Ontem alguns dos deputados estaduais da base do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), se reuniram para discutir a estratégia para aprovar a LDO, com a redução de 2% do duodécimo. Sargento Lima (PSL) deve apresentar uma emenda modificativa para que a matéria volte à proposta original. O líder do governo na Assembleia Legislativa, Maurício Eskudlark (PR), prevê que deverá sobrar cerca R$ 400 milhões ao ano para o Executivo, caso seja aprovado.

De Nadal prega respeito

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB), se mostrou incomodado com a informação que divulguei na coluna de ontem, a respeito das movimentações dos emedebistas no parlamento, visando um possível isolamento do PSD e um fortalecimento junto ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Por isso, ele me ligou para explicar que as conversas com os deputados Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa, para que se reaproximem da bancada, foi antes da crise causada pela Operação Alcatraz. O deputado também fez questão de afirmar que respeita o PSD, relatando que a relação é muito boa na Alesc. Mesmo assim, confirmou que o partido busca o fortalecimento e a união.

PSD se organiza

“Fazer de um limão, uma limonada”. Foi o que me disse uma liderança do PSD, sobre o momento do partido no estado. Após a saída de Gelson Merisio, os pessedistas pareciam se organizar para uma nova fase, porém, com a Operação Alcatraz, o partido pensa em se organizar preservando uma de suas principais lideranças que é o presidente da Alesc, Júlio Garcia. De acordo com a fonte, os deputados e demais lideranças estão fechadas com ele, porém, o próprio deputado deve se recolher por um tempo, mas, seguirá ajudando a liderar o PSD de uma forma mais discreta.

Sem caciques

Quanto ao ex-governador Raimundo Colombo, o recado de lideranças pessedistas foi direto, de que ele terá que aceitar a condição de companheiro de partido, não de cacique. E é justamente isso que está sendo construído, tanto que para isso, está sendo ensaiada uma executiva com novos nomes, ou como me relataram, será uma junção de índios sem cacique. A presidência ficará a cargo do deputado estadual, Milton Hobus. Além disso, a prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, os prefeitos de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan e de Treze Tílias, Mauro Dresch, entre outros nomes, devem compor a executiva renovada. “Das crises surgem as oportunidades”, me disse uma liderança.

Joinville no Google for Brasil

O maior evento da Google para anunciar as novidades para o país, além de reforçar o comprometimento da empresa com o Brasil está acontecendo em São Paulo. Neste ano, o Waze que é um dos produtos da Google vai anunciar novidades. Uma delas é a integração do Waze For Cities com o Google Cloud. Joinville é um dos principais cases do Waze for Cities na América Latina e terá o seu exemplo mostrado para estimular cidades do mundo inteiro a aderirem ao produto gratuito para as cidades. Estão no evento o secretário de Planejamento Urbano, Danilo Conti, e o secretário de comunicação Marco Aurélio Braga.

Mourão em SC

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), recebeu ontem em seu gabinete, em Brasília, o presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACAERT), Marcello Petrelli. O dirigente convidou o general para participar do “Momento Brasil”, evento que será realizado em julho em Santa Catarina, com a participação de vários ministros, entre eles, o da Justiça, Sérgio Moro. Mourão confirmou que fará palestra no evento da ACAERT. O objetivo da entidade é reunir representantes do Governo Federal em um debate com líderes empresariais e políticos do estado. Petrelli esteve acompanhado do vice-presidente da ACAERT, Ranieri Moacir Bertoli, da diretora Comercial, Liza Rocha e do diretor de Conteúdo, Guido Schvartzman.

Proteína animal

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), que esteve recentemente na China, disse que o Brasil reafirmou sua parceria estratégica com os chineses. “A segurança alimentar é fundamental para a China, que tem que alimentar 1,4 bilhão de pessoas. Por isso, é uma grande janela de oportunidade para o Brasil e principalmente para Santa Catarina”, disse Mourão. Sobre a reforma previdenciária, o general acredita que a proposta do governo será aprovada após o recesso parlamentar.

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