Os riscos da mobilização do dia 26, a novidade em Joinville, a presidência estadual do DEM entre outros destaques
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Destaque do Dia
Devido as coberturas que fiz em Brasília, tive a oportunidade de manter bons contatos com o então deputado federal, Jair Bolsonaro, a quem conheci pessoalmente entrevistando em Chapecó, em um programa onde a pauta era o desarmamento.
Acredito na sua seriedade, em seu desejo de ajudar o país e em sua honestidade, por isso, torço sim para que ele consiga fazer um bom governo, principalmente, pelo fato de todos nós, brasileiros, dependermos disso para ter um país mais próspero.
A questão é que não podemos avaliar, seja o que for, com os olhos do desejo, é preciso realismo para enxergar o que está acontecendo sem fantasias.
Desde o início nós temos um governo que não parou de fazer campanha. Tem os filhos mimados que acham que estão lidando com a empresa do pai, tanto, que Eduardo Bolsonaro (PSL) acha que pode viajar falando em nome do governo, enquanto que Carlos Bolsonaro, ao invés de fazer o seu trabalho de vereador, para o qual ele é pago no Rio de Janeiro, fica gerando intriga com pessoas chaves do governo, criando um clima ruim para ser administrado pelo presidente.
Além disso, como ter um governo com Olavo de Carvalho como mentor? Não é possível que Bolsonaro não entenda que Olavo só tem atrapalhado e buscado aparecer por puro interesse próprio. O astrólogo não consegue enxergar nada além de seu próprio ego, fazendo propaganda do lixo que escreve chamando de obra e, dizendo que influenciará as próximas gerações, ou seja, é um maluco, ao mesmo tempo que não passa de um espertalhão que ganha dinheiro em cima de pessoas com pouco embasamento político. Já passou da hora do presidente entender que precisa afastar esse sujeito maléfico de seu governo.
Fiz esse enorme preâmbulo para falar das manifestações do próximo dia 26. Bolsonaro não está errado, ele está certo ao levantar questões óbvias que presidente algum, teve a coragem de colocar abertamente à população, que é o escárnio do STF que vive gerando grandes gastos para o país alheio a realidade da população, e sobre o Congresso Nacional, onde a maioria dos parlamentares estão pouco ligando para o Brasil, tendo mais atrapalhado do que ajudado o governo.
Por outro lado, querer chamar uma mobilização é errado, pois, se acha que conseguirá ganhar no grito, lamento dizer, mas não vai e, mais, dependendo do que acontecer pode azedar de vez a relação do Palácio do Planalto com deputados e senadores e, nós sabemos quem perderá essa briga.
Entendam, uma mobilização fora de controle e virulenta, pode gerar até mesmo uma crise de imagem internacional ao governo e, todos sabem que afetaria diretamente a confiança do investidor estrangeiro. Por outro lado, se Bolsonaro não conseguir levar um bom número de pessoas às ruas, perderá totalmente as suas forças e cairá nas mãos de um Congresso que não terá mais nada a temer. Portanto, o governo erra ao convocar as mobilizações e, por não tentar melhorar a sua interlocução com os congressistas.
Não à mordaça
Em reação à tentativa de impedir o Fisco de atuar no combate a crimes como lavagem de dinheiro e corrupção, auditores fiscais da Receita Federal em Santa Catarina vão aderir ao “Dia Nacional Contra a Mordaça”, que ocorre amanhã em todo o Brasil. A programação no Centro de Florianópolis, inicia às 10h com ato no saguão da Delegacia da Receita Federal. Os auditores fiscais devem elaborar um manifesto que será entregue aos deputados federais e senadores catarinenses, apelando para que digam “não” à mudança na Medida Provisória 870/2019 que limita a atuação da categoria aos crimes tributários. “Estão tentando calar os auditores fiscais, o que na prática protege criminosos e o crime organizado. As restrições impostas pela ‘Emenda da Mordaça’ colocam em risco investigações como a Lava-Jato, Zelotes e Calicute, que poderiam nem mesmo ter acontecido se essa medida já estivesse em vigor”, alerta o presidente do Sindifisco Nacional/Delegacia Sindical Florianópolis, o auditor fiscal Carlos Alberto Silva Pinto. A expectativa é de que a MP 870 seja colocada em votação no plenário da Câmara Federal nesta semana.
Presidência do DEM
No próximo dia 27 o Democratas realizará a sua convenção estadual. O ex-deputado federal, João Paulo Kleinubing, será mantido na presidência do partido enquanto que o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, será um dos vice-presidentes. Segundo uma fonte, há um acordo que, enquanto Buligon for prefeito, Kleinubing ficará no comando, mas, quando o prefeito encerrar o seu mandato em Chapecó, será alçado à condição de presidente. O acordo aumenta os rumores de que Kleinubing disputará a Prefeitura de Blumenau.
Kennedy no DEM
A presença do deputado estadual, Kennedy Nunes (PSD), chamou a atenção na filiação do prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, ao DEM. Nunes foi junto a Brasília e disse a lideranças nacionais do partido, que está aguardando uma autorização do PSD para deixar o partido sem perder o mandato.
Sopelsa quer sair
O deputado estadual, Moacir Sopelsa (MDB), não esconde que está em litigio com o seu partido e, que tenta uma forma de trocar de partido sem perder o mandato. Sopelsa apelará para um entendimento, mas, caso contrário, terá que esperar a janela do próximo ano.
Novidade em Joinville
O ex-presidente da Celesc, Cleverson Siewert, pode aparecer como candidato a prefeito de Joinville. Ele ainda não está filiado, mas estaria sendo incentivado a encarar o desafio. Engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Paraná, pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, Siewert foi executivo da Tigre Tubos e Conexões, trabalhou na Secretaria de Estado da Fazenda como consultor de Planejamento e assessor Econômico entre 2003 e 2010. Os maiores cargos que ocupou foi o de diretor do Tesouro e como secretário de Estado da Fazenda.
Emprego
O Sebrae e o presidente da Frente da Micro e Pequena Empresa, o senador Jorginho Mello (PR), estão organizando em Santa Catarina o programa Mobilização pelo Emprego e Produtividade, que reunirá políticos catarinenses e empresários para o apoio à aprovação de políticas públicas para a geração de emprego e renda. O evento será no próximo dia 23 em Joinville.
Prisão militar
De autoria do deputado estadual, coronel Onir Mocellin (PSL), uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) prevê o fim da prisão administrativa, com cerceamento de liberdade. As corporações militares catarinenses já não aplicam essa modalidade de privação por ser um procedimento considerado ultrapassado. “A prisão apenas com procedimentos administrativos, sem o flagrante delito ou sem ordem judicial, é facultado ao Estado pela Constituição Federal. Por isso entramos com essa PEC, extinguindo essa possibilidade de cerceamento, que poderia ocorrer por motivos banais”, disse.
Desemprego
Neste primeiro trimestre de 2019, o Estado manteve a menor taxa de desocupação do país, de 7,2%, bem como, a menor taxa de informalidade, 13,2%. No setor privado, 88,1% dos empregados tem carteira de trabalho assinada, o maior percentual do país. Os catarinenses também estão ganhando mais. O rendimento médio foi de R$ 2.706, ou seja, 4,4% a mais que o mesmo trimestre do ano anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua Trimestral), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Inovação
O presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc), Fábio Holthausen, anunciou dois editais de fomento ao setor que somam R$ 9,1 milhões. A publicação está prevista para ocorrer até o fim de maio. Serão R$ 7,5 milhões para o Tecnova 2 e, mais R$ 1,68 milhão do Programa Centelha, iniciativa do Governo Federal para estimular a criação de empreendimentos inovadores.
Candidatos a desembargador
O Conselho Pleno da OAB/SC ratificou os quatro nomes já escolhidos e elegeu dois nomes para completar a lista sêxtupla de candidatos ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, pelo Quinto Constitucional. O presidente, Rafael Horn, entregou pessoalmente a lista com os nomes indicados ao presidente a Corte, Rodrigo Collaço. “Gostaria de cumprimentar a OAB pela solução deste caso e assegurar que faremos o maior esforço para preencher com celeridade essa vaga da advocacia”, afirmou o presidente do TJSC. A lista sêxtupla é integrada por Osmar Nunes Júnior (Balneário Camboriú), Milton Baccin (Florianópolis), Milton Beck (Criciúma), Ezequiel Pires (Florianópolis), Vinícius Marcelo Borges (Florianópolis) e Richard Silva de Lima (Lages). O Tribunal escolherá três nomes, submetendo a lista tríplice ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL) que nomeará apenas um.
Agora vai
O Partido da República irá oficializar na Câmara dos Deputados, o nome da bancada, já que passará a se chamar Partido Liberal. O mesmo deve acontecer na Assembleia Legislativa. O Tribunal Superior Eleitoral autorizou a troca.
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