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Destaque do Dia
Recebi a informação de que o Tesouro Nacional já notificou 10 Estados, entre os quais inclui, Santa Catarina, sobre a situação de descumprimento do Pacto de renegociação das dívidas com a União.
Se por um lado a situação é grave, podendo até mesmo gerar uma condição de inadimplência, engessando todos os recebimentos de receita e impedindo a busca por financiamento, por outro, uma fonte me disse que pelo menos, por hora, o Governo Federal não deverá desenquadrar quem não está cumprindo, mas ficará com uma carta na manga para futuras negociações.
Através de sua assessoria o Governo do Estado informou que não irá se pronunciar, mas já foi criado por técnicos do Tesouro e da Fazenda, uma tabela, uma espécie de planilha dinâmica para monitorar as despesas primárias mensais, medindo os números atuais e comparando com os de 2017, tanto do Executivo, quanto dos demais poderes.
Portanto, ou o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e sua equipe acatam a sugestão da Assembleia Legislativa, a qual citei na coluna de ontem, para que através de uma emenda constitucional estabeleça que para fins de cálculo para a despesa primária, que o Estado não conte como gasto os 2% a mais aplicados na Saúde em 2018, que representou cerca de R$ 400 milhões a mais entre folha e custeio, ou terá dificuldade.
A ideia é fazer com que o Governo Federal entenda que Santa Catarina no ano passado, tinha a obrigação de gastar no mínimo 14% na Saúde, enquanto que os demais estados tinham 12% como piso. Por isso, será pedida uma tolerância maior por ter ficado numa situação de desigualdade em relação aos demais entes federados. Se isso acontecer, Santa Catarina tem a chance de voltar a se enquadrar e não correrá mais o risco de perder os benefícios do acordo.
Plano Mansueto

Mansueto Almeida
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, está trabalhando junto a sua equipe nos últimos detalhes do Programa de Equilíbrio Fiscal (PEF), também chamado de “Plano Mansueto”, que promete ajudar os Estados em dificuldade financeira. A proposta visa ajudar aos governos que tem dívidas baixas, porém, estão com problema de excesso de despesa, visando dar um fôlego para que possam pagar os seus servidores e fornecedores. O bom para Santa Catarina é que o foco são os Estados enquadrados no ranking que mede o nível de risco para o pagamento de dívidas, com nota C, que é o seu caso. Além do Estado catarinense, também estão nessa situação Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte, Tocantins e Distrito Federal. Esses estados não podem receber a garantia do Tesouro em financiamentos bancários, a exemplo do Banco Mundial e do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID).
Garantia do Tesouro
O Plano Mansueto do Governo Federal não disponibilizará dinheiro diretamente aos Estados. Ele dará a garantia antes negada pelo Tesouro aos enquadrados na nota C de risco, aos contratos de financiamento junto a entidades financeiras. Em suma, a União será a fiadora desses Estados que, se não pagarem as dívidas, a mesma ficará a cargo do Tesouro Nacional. Além disso, haverá uma regra de estímulo às privatizações. Ela não será obrigatória, mas garantirá uma margem a mais para os Estados que optarem por privatizar as suas estatais para a contratação de crédito, que não poderá ultrapassar os R$ 10 bilhões somado entre todos os Estados. O Governo também promete editar um decreto para agilizar a burocracia existente para a autorização de empréstimos pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), que tem levado em média, 13 meses para concluir os processos. A ideia é baixar para três ou quatro meses, o que poderá facilitar o acesso dos Estados aos empréstimos ainda neste ano.
Acesso ao aeroporto
Há um temor em Florianópolis que o acesso até o novo terminal da Floripa Airport, não fique pronto até a data de inauguração marcada para 1º de outubro. A preocupação é grande entre o trade turístico devido a um possível desgaste que poderá causar à capital, caso a obra atrase. Uma das maiores reclamações é sobre o silêncio do Governo do Estado. Promessas já foram feitas, mas o ritmo das obras ainda é lento.
Revitalização da SC-401
O Conselho de Desenvolvimento do Norte da Ilha (Codeni), que congrega mis de 100 entidades comunitárias e empresariais do norte da ilha em Florianópolis, vai começar uma campanha contra a atitude do Governo do Estado, em relação a revitalização da rodovia SC-401, que apresenta o maior movimento no estado. Segundo uma fonte, até mesmo o prefeito Gean Loureiro (MDB) deve apoiar as reivindicações. A obra já está licitada em R$ 28 milhões e vai demorar quase dois anos, pelo fato que só pode ser realizada de segunda a quinta-feira, da meia noite as 5h da manhã devido ao movimento. Passam 200 mil pessoas por dia pela rodovia, sendo que na temporada triplica. Se não iniciar agora pode comprometer a temporada de verão de 2021 e a imagem do turismo do estado. Como será uma obra executada em dois anos, seria um gasto de R$ 1 milhão por mês, mas o governo teima em não fazer. Nos bastidores do governo é dito que haverá a busca de um financiamento, mas o Executivo não tem as certidões que a Secretaria do Tesouro Nacional exige, quem sabe se o “Plano Mansueto passar”, até lá, a capital segue angustiada.
Crise no PSB
O PSB vive uma grande crise em Santa Catarina devido a suspensão do diretório estadual e, a nomeação de uma comissão provisória. Porém, através de uma liminar impetrada pelo então presidente afastado, Ronaldo Freire, e pelo secretário geral também afastado, Cau Harger, a juíza Gabriela de Faria lhes deu causa ganha. Entre os entendimentos da magistrada, há o fato de que “suspensão” não é o termo usado no estatuto partidário, mas, sim, “intervenção”, que precisa ser realizada pela deliberação de no mínimo 60% dos integrantes nacionais. Freire e Harger retomam o comando pessebista, que estava a cargo de Adir Gentil.
Vai derrubar
Ontem à noite conversei com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que foi categórico ao afirmar que Ronaldo Freire e Cau Harger, retornaram ao comando do partido em Santa Catarina por pouco tempo. “Essa gente conservadora não ficará à frente do partido, tenha a certeza, aliás, nem sei o motivo de estarem há tanto tempo”, afirmou. Siqueira disse ainda que todos que não tem afinidade ideológica com o partido, que saiam. “Eles estão enganados se continuarão a frente do PSB, aliás, eu nem sei quem é esse Ronaldo (Freire). Será uma luta inglória para eles. O responsável pelo partido era o senhor Paulo Bornhausen e, sei que ele (Freire) era apenas um pau mandado dele”, atacou Siqueira. Ainda hoje ele entra com o pedido de intervenção, já que anteriormente havia apenas suspendido. Siqueira garante que o processo dará o espaço para a defesa o que é comum.
Deputados
Também de acordo com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o caso de desfiliação dos deputados estaduais, Bruno Souza e Nazareno Martins, foi descoberto há tempo e, tanto o PSB, quanto os suplentes pedirão as vagas na Assembleia Legislativa. Para Siqueira se tratou de uma desfiliação sorrateira. Além disso, ele acusa as antigas lideranças do partido no estado de terem um plano de dissolução do PSB, que começou com a saída sem justa causa de Souza e Martins.
Hospital de Chapecó
Hoje chegam a Chapecó técnicos do Ministério da Ciência e Tecnologia, para inspecionar o acelerador linear para o tratamento de câncer e radioterapia. O equipamento que já está há tempos no Hospital Regional, dependia da inspeção para ser autorizado o funcionamento. O acelerador foi adquirido através de uma emenda do senador Dário Berger (MDB), e do então deputado federal, Valdir Colatto (MDB) que não se reelegeu. Cada emenda foi de R$ 1 milhão.
Está de olho

Coelho ao lado de Udo.
Segundo uma fonte, o vice-prefeito de Joinville, Nelson Coelho (MDB), teria se sentido incomodado ao saber do gesto de deputado estadual, Fernando Krelling (MDB), o qual relatei na coluna de ontem que declinou da disputa à presidência estadual do MDB, para priorizar a eleição municipal e o seu mandato atual. Coelho trabalha para se viabilizar como o candidato a prefeito apoiado por Udo Döhler (MDB), mas, tem convites de outros partidos e se não tiver espaço entre os emedebistas, é bem possível que o militar da reserva busque um partido que lhe abra a condição de ser candidato a prefeito de Joinville.
Municipalismo
A deputada federal Ângela Amin (Progressistas) participou de uma reunião da Confederação Nacional do Municípios, em Brasília. A CNM está elaborando uma pauta de reivindicações municipalistas que será apresentada ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A deputada, que é membro da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios Brasileiros, defendeu incluir no documento, uma proposta de contrapartida do governo pelos programas federais executados pelas prefeituras, sobretudo daqueles que impactam na folha de pagamento dos municípios. Para Ângela, os programas federais são imprescindíveis para o desenvolvimento dos municípios, mas sem uma contrapartida federal acabam “sufocando” as finanças das prefeituras.
Ausência sentida