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Destaque do Dia
Amanhã as 10h30, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) reunirá a imprensa na Defesa Civil em Florianópolis, para uma coletiva sobre os 100 dias de governo. Dedicado a burocracia da gestão, ele ainda tem pouco a apresentar de ações efetivas.
Moisés apresentou uma reforma administrativa, a qual tem uma importante motivação, que é o corte de gastos do Estado, porém, o que foi apresentado até o momento mais parece uma readequação de cargos e estrutura, do que uma reforma real, sem contar, que muitos cargos que estão sendo extintos já não estavam sendo ocupados, portanto, foram anunciados 2054 servidores a menos, mas na prática o número é menor.
Outro ponto que deve ser destacado pelo governador, é quanto à questão dos decretos de ICMS, pauta que somente teve uma solução após o protagonismo da Assembleia Legislativa, o que salvou o governo de um grande desastre, pois poderia ter perdido empresas e futuros investimentos em Santa Catarina.
Moisés também deve falar sobre o acordo firmado com os municípios através da Fecam, que servirá para repassar as entidades municipalistas e às prefeituras, a incumbência de cuidar das rodovias estaduais através da formação de consórcios microrregionalizados, que devem ser sustentados com recursos que o governador promete buscar junto ao BNDES, sendo que a operacionalização ficará apenas para o dia 9 de maio.
Agora, o principal será a explicação a respeito da situação financeira do Estado. Tanto Moisés, quanto o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, tem afirmado categoricamente que a situação é difícil e, falam até em um possível atraso de salário dos servidores. Por outro lado, o Sindicato dos Fiscais da Fazenda do Estado de Santa Catarina (Sindifisco), através de seu presidente Fabiano Dadam Nau, questionou essa situação na semana passada em informação divulgada pela coluna, destacando que Santa Catarina está no topo da arrecadação de ICMS.
Outro dado que é importante que seja explicado amanhã por Moisés, é que a arrecadação cresceu nos três primeiros meses do ano. Para ter uma ideia, em comparação com o mesmo período do ano passado, em janeiro o Estado cresce 12,29%, em fevereiro 18,35%, e de março o número deve ser apresentado nos próximos dias, mas o crescimento comparado com o mesmo mês em 2018, deve ficar entre 6,5% e 7,5%. A tendência é que o trimestre feche com um crescimento superior a 14%. Veremos o que ainda será falado amanhã pelo governador, quanto aos seus 100 dias no comando da Agronômica.
Amin no MEC
O senador Esperidião Amin (Progressistas) é esperado hoje em Brasília pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Conforme divulguei em primeira mão, Amin é cotado para assumir o Ministério da Educação, no lugar de Ricardo Vélez Rodríguez, que deve ser exonerado até amanhã. Nos bastidores é dito que o senador resiste as investidas de Bolsonaro que ligou para ele no sábado, mas, nada impede que na conversa de hoje o progressista seja convencido.
Investigação contra Bauer
A pedido da procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, a investigação contra o atual secretário Especial para o Senado Federal, o ex-senador Paulo Bauer, no caso Hypermarcas, será remetida à Justiça Federal de São Paulo, onde originou o caso. A suspeita da PGR, é que Bauer tenha supostamente cometido os crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro, baseada na delação de Nelson Mello. Ele disse que Bauer teria recebido R$ 11,5 milhões para a campanha ao Governo do Estado em 2014.
Presidência do MDB
Os emedebistas se reúnem hoje para mais uma reunião em Florianópolis. Nos últimos dias o senador Dário Berger que havia declinado da presidência, voltou com tudo e quer presidir o partido em Santa Catarina. Ele tenta articular para ser o próximo presidente sem disputa, ou seja, quer ser aclamado e tem defendido isso nos bastidores. A mesma posição tem o deputado estadual, Fernando Krelling, que a princípio não estaria no mesmo grupo de Berger, enquanto que o deputado federal, Celso Maldaner, mandou um recado via a coluna, afirmando que independentemente das declarações do senador, que segue no páreo e não abrirá mão de ter o comando do MDB. Pelo visto, é difícil que os emedebistas tenham hoje uma definição.
Udo criticou
Na entrevista publicada no sábado (06) pela coluna, o prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), criticou o ex-deputado federal, Mauro Mariani, que atualmente é o presidente licenciado da executiva estadual emedebista. Döhler reclamou que Mariani quer manter o comando do partido ao indicar o senador, Dário Berger, para a presidência e, o acusou de através do seu ato, abrir espaço para outros políticos a exemplo de Valdir Cobalchini e Celso Maldaner, os quais, segundo Udo, insistem nas suas candidaturas enquanto tem outros nomes para a renovação partidária.
Udo é questionado
“Estava lendo sua entrevista com o Prefeito Udo Dohler e me chamou atenção numa pergunta sua, e porque ele não respondeu referente a previdência??? Era bom questionar referente ao nosso IPREVILLE, pois desde que ele assumiu vem parcelando em 60 x a cota patronal, ou seja, a cada seis meses ele parcela para ter a certidão do ministério da previdência, levando o Instituto que é um dos maiores e melhores do país com mais de 3 bilhões aplicado no mercado financeiro, a ter um déficit como aponta relatórios do TC-SC. Pode, inclusive junto com o parcelamento da cota patronal, parcelar também o déficit atuarial do Instituto, gerando um rombo para o futuro governo de quase um bilhão. Fui por oito anos membro do conselho administrativo e de investimento do Instituto que é considerado um dos três melhores do Brasil. Ele que ganhou duas eleições falando em choque de gestão, hoje sua gestão não sobrevive sem parcelar as cotas patronais do IPREVILLE e, sem o lucro da Cia Águas de Joinville, que era para investir em água e saneamento para a população, mas é colocado para tampar o buraco financeiro da gestão” – Carlos Roberto Caetano – presidente do PSDB de Joinville e servidor público municipal.
Moreira rebate Amin
“Marcelo Lula, acabo de ler tua coluna e se faz necessário alguns esclarecimentos. Em fevereiro de 2018 o governo de SC recebeu duas correspondências do então presidente do BNDES, Paulo Rabelo de Castro, informando que havia capacidade do estado em buscar 723 milhões em financiamento do banco, cumpridos os requisitos legais. Era resposta ao pleito do então governador Raimundo Colombo que lutava pelo FUNDAM. Como a área técnica do banco não aceitava a forma apresentada do Fundam, (inúmeras vídeo- conferências e presenciais no RJ, inclusive eu), mudamos a solicitação para obras de infraestrutura em todo o estado, inclusive Florianópolis. Dois problemas surgiram: falta de certidão negativa por não pagamento de precatórios desde 2016 (decisão do TJSC), que só foi resolvido em julho ou agosto e, como consequência do atraso, entramos no período eleitoral. Outro problema segundo a STN era que a folha de pagamento do funcionalismo estadual no último quadrimestre de 2018, tinha ultrapassado o limite legal (isso foi divulgado na época). Então M. Lula, não houve mentira nem má intenção, houve sim as surpresas das administrações públicas e a infernal burocracia. Ainda estou em Londres, por isso não mostro os documentos. Ah, do deputado, é jogo político eleitoral. Faz parte” – Eduardo Pinho Moreira – Ex-governador de SC
A polêmica
A nota enviada pelo ex-governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), foi para rebater as críticas feitas pelo deputado estadual, João Amin (Progressistas), feitas em uma rede social na semana passada, a qual divulguei nesta coluna. Amin lembrou que havia sido anunciado por Pinho Moreira e o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (MDB), a liberação de R$ 345 milhões em obras, que não aconteceram. As críticas motivaram um verdadeiro bate-boca na internet entre João Amin e Loureiro, que chamou o progressista de “ex-secretário de obra sem obra”, enquanto que Amin acusou o prefeito de não ter feito gestão e de falar mal de todos. Até mesmo o vereador, Maikon Costa (PSDB), se envolveu na discussão pública ficando ao lado de Amin.
Marinha em Chapecó
O projeto de implantação de uma agência da Capitania dos Portos em Chapecó, está bem encaminhada. A jurisdição do Oeste deverá sair de Itajaí e passar a Florianópolis até que a agência fique pronta.
Filiações no PR