Ontem conversei rapidamente com o presidente estadual do PSL, Lucas Esmeraldino. Em meio a toda polêmica, ele se disse tranquilo e que acredita numa solução pacífica para a crise instalada no partido, devido as contestações dos deputados federais eleitos, Caroline de Toni, Coronel Armando e Daniel Freitas, que pedem a sua saída do comando partidário.

Quanto a acusação de que mudou a executiva na calada da noite no final de dezembro, Esmeraldino nega que tenha feito algo para dominar o PSL. Ele explica que com a virada do ano, era necessária uma mudança na executiva, tanto, que o próprio governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), deixou o seu cargo no partido. “Eu falei com a Carol (Caroline de Toni), ela indicou uma suplente de Concórdia, enquanto que o Alba (Ricardo) também saiu. Não temos deputados na executiva estadual”, destacou Esmeraldino.

Quando questionado sobre a presença de parlamentares eleitos nas executivas locais, ele respondeu que cada deputado deverá liderar o partido em seus municípios de origem e, que no caso de Chapecó, por uma questão de hierarquia caberá à vice-governadora, Daniela Reinehr, o comando do PSL.

Durante a conversa, Lucas Esmeraldino apelou pelo entendimento. Lembrou o resultado eleitoral, destacando que os pesselistas devem se unir para trabalhar em prol do estado. Quanto aos problemas e as fortes críticas que tem enfrentado, ele atribui a um fator externo, no caso, a uma pessoa de outro partido a qual não quis nominar, mas, que estaria influenciando os eleitos a atuar contra ele. “Quem sabe seja alguém que compõe assessoria de um desses deputados, ou até a chefia de gabinete de um desses três deputados”, deixou no ar.

Além disso, Esmeraldino vai além, destacando que sempre esteve disposto a conversar e, que está ao lado da maioria. No caso, ele inclui os deputados federais e estaduais eleitos, fazendo um cálculo de sete a três a seu favor. “As pessoas precisam saber perder. Nós podemos divergir, mas, podemos sentar e conversar. Eu sempre estou aqui, deveriam ter vindo”, disse.

O jovem líder do PSL aproveitou para aconselhar os deputados que pedem a sua saída, para que busquem estudar as atribuições de seus cargos na Câmara Federal. Ele destaca a reforma da previdência como um ponto importante, sobre a qual os deputados terão que saber argumentar para ajudar o presidente, Jair Bolsonaro (PSL).

Por fim, disse que as lideranças eleitas precisam se fazer mais presente em Brasília, destacando a reunião que teve com a direção da Fiesc, que observou que, enquanto do Paraná e Rio Grande do Sul tinham inúmeras pessoas em um almoço com Bolsonaro, de Santa Catarina tinha apenas o presidente da federação, Mário Aguiar, e o secretário de Estado da Articulação Nacional, Diego Goulart.

Já quanto a definição sobre o comando do PSL, Esmeraldino disse que está à disposição, tanto, que se o presidente nacional, Luciano Bivar, pedir para que ele deixe a executiva, que respeitará a decisão e seguirá trabalhando como secretário em prol do Estado. Quanto a reunião prevista para hoje, até o fechamento da coluna ninguém confirmou.

Berger quer a liderança

O senador Dário Berger (MDB), após conversar com a atual líder de seu partido no Senado, Simone Tebet, anunciou que é candidato a liderar a bancada emedebista. Simone deixou o caminho aberto ao dizer que não se interessa em disputar a reeleição para a liderança. Berger tem a simpatia dos demais senadores do MDB, situação conquistada logo após ele presidir a Comissão Mista de Orçamento, considerada a mais importante do Congresso Nacional. Na bancada o catarinense é conhecido como conciliador e um parlamentar de diálogo. Uma reunião acontecerá no próximo dia 29, quando o partido definirá o seu candidato à Presidência do Senado e à liderança.

Confirmada a candidatura

Senador eleito, Esperidião Amin (Progressistas), gravou um vídeo anunciando o que já havia sido divulgado pela coluna, de que ele é candidato à presidência do Senado. Amin gravou um vídeo onde também falou sobre o voto aberto. Confira:

Perguntar não ofende

Na eleição à Presidência do Senado, Dário Berger (MDB) vai de Renan Calheiros (MDB), ou votará em seu rival na política, Esperidião Amin (Progressistas)?

Bez quer presidir

O suplente de deputado federal, Edinho Bez, tem dito nos bastidores que deseja disputar a presidência estadual do MDB. Se confirmar, será o quinto interessado, já que o ex-governador, Eduardo Pinho Moreira, o senador Dário Berger, o deputado reeleito, Celso Maldaner e o deputado eleito, Carlos Chiodini, também desejam o comando do partido. Uma fonte garante que a intenção de Bez, é de bater de frente com Pinho Moreira.

PT abandonado?

Lideranças petistas tem reclamado que após a eleição, o Partido dos Trabalhadores no estado, está abandonado. Com a convenção para a troca de diretoria somente no final do ano, os petistas querem que inicie um trabalho pensando nas eleições do próximo ano eleitoral. Uma fonte garante que o deputado estadual, Dirceu Dresch (PT), que não se elegeu na disputa a federal, tem o interesse de presidir os petistas. Outro nome que pode aparecer no cenário, é o da suplente de deputada federal, Ana Paula Lima. Conversei com o ex-ministro, José Fritsch, que não tem o interesse de liderar o PT. Além disso, ele defende que seja dado espaço para novas lideranças.

PSDB com Moisés?

Questionado se os tucanos farão parte da base do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), na Assembleia Legislativa, o presidente estadual do PSDB, deputado Marcos Vieira, confirmou a informação que adiantei, de que essa discussão será feita na reunião da executiva na próxima segunda-feira. Insisti na pergunta e se o partido pedirá alguns cargos. Vieira respondeu que para estar na base, o partido precisa saber de que apoio Moisés precisará, já quanto a espaços, o deputado garante que o partido não pedirá, mas, que se for oferecido será estudada a oferta.

PSDB de Chapecó

Quanto ao PSDB de Chapecó, o presidente estadual do partido, deputado Marcos Vieira, disse que terá que conversar seriamente com a comissão provisória local. Segundo ele, o resultado na eleição foi muito fraco, deixando claro que será cobrada uma nova postura do partido na capital do Oeste.

Certificado de Exportação

Empresas de Joinville e região aumentaram o número de exportações em 2018 em comparação ao ano anterior. Foram 772 negócios a mais emitidos na Associação Empresarial de Joinville (ACIJ). E as perspectivas de crescimento para 2019 são ainda melhores. Somente nos sete primeiros dias deste ano são 50 novos processos de exportação autorizados. Com base nos números de emissão do certificado de origem – documento exigido no processo de exportação na qual as empresas importadoras são beneficiadas com redução ou isenção total do imposto de importação. No ano passado foram autorizados 5.385 documentos. Em 2017, o número ficou abaixo com 4.613 processos de venda.

Santur

Com 25 anos de experiência de atuação na área de turismo, Flavia Didomenico é a nova presidente da Santur. O anúncio foi feito ontem, pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL). Flavia é especialista em Planejamento, Gestão e Marketing Turístico e bacharel em Turismo e Hotelaria. Ela já foi professora em cursos de ensino superior, trabalhou nas áreas de hotelaria, alimentos e bebidas e, mais recentemente atuou como consultora em todas as regiões catarinenses e construiu políticas públicas para municípios, por meio do desenvolvimento de planos municipais de turismo.

Delegada em Palhoça

Michele Alves Rebelo, é a nova delegada regional de Palhoça e Santo Amaro da Imperatriz. Em sua primeira fala, ela destacou o combate a criminalidade para a redução dos índices e a melhoria do atendimento à população. A vice-governadora, Daniela Reinehr (PSL) e o delegado geral de Polícia Civil, Paulo Koerich prestigiaram a posse.

Leitor contesta

“Li uma nota na sua coluna de hoje (ontem), que não condiz com a verdade. Sou servidor do IMETRO/SC, desde 2009, atuando na fiscalização de instrumentos até 2015, de 2015 a 2018, atuei como Diretor de Metrologia Legal do IMETRO/SC.  Realmente o Sr. Nalci Antunes, foi nomeado como Diretor de Metrologia Legal no IMETO/SC, sendo ele uma pessoa honrada, que atuou como gerente bancário por mais de 20 anos no BESC, trabalhou sim no IMETRO/SC através de uma empresa terceirizada como Assessor de Subsídios à Fiscalização, por 2 anos, sem qualquer ato que o desabone na sua conduta profissional nesta instituição, inclusive neste período o mesmo trabalhou comigo em serviços de Verificação/Fiscalização de instrumentos. Tem formação em Gestão Pública, com especialização em Administração e Gerência pela UFSC/FEPESE, registro junto ao MEC como professor de 1º Grau, conhecedor das atividades da Metrologia Legal, pois nestes 2 anos trabalhou como auxiliar da Fiscalização em campo, atuando praticamente em todas as atividades delegadas na Metrologia Legal. O mesmo conhece o Secretário Lucas Esmeraldino, mas não possui nenhum vínculo de parentesco com o mesmo” – Hazael Batista – Agente Fiscal

Maldade

Questionei a Lucas Esmeraldino, quanto a indicação de um parente no Imetro. Ele se limitou a dizer que tem muita gente falando por maldade, buscando motivo para criticá-lo.

Nova ou velha política?

Às vezes eu penso que estou vendo o mesmo filme no Brasil, mas, com cores diferentes. É importante lembrar que o Partido dos Trabalhadores está desgastado, devido a falta da mea culpa, de uma intransigente defesa de Lula, que não é um preso político, está apenas pagando por um crime que cometeu, além do partido ter visto algumas de suas maiores lideranças se embriagarem com as benesses do poder e agora prestam contas à justiça. Mesmo assim, na base do PT ninguém admite, o que é um grave erro.

Naquela época, nas manifestações de rua a oposição aos petistas gritava que “não tinha político de estimação”. Agora, quando vejo nas redes sociais uma defesa cega ao senador eleito, Flávio Bolsonaro (PSL), no caso envolvendo o seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, o discurso de muitos se perde no ar. Primeiramente, preciso dizer que é uma atitude oportunista, querer atrelar o caso ao presidente, Jair Bolsonaro (PSL). Não há nada que ligue as suspeitas a ele, ponto. Agora, tanto Flávio quanto Queiroz, não deram explicações convincentes das movimentações financeiras do assessor e, isso deve ser investigado. Quem não deve, não teme, portanto, deveria caber a Flávio Bolsonaro, em meio a tantos discursos de moralidade, se colocar à disposição da justiça para qualquer esclarecimento. Vale dizer que ele não é investigado, mas, deve explicações, principalmente à população.

 

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