Sinal de fogo no PSL para Moisés apagar, Vampiro pode disputar em Criciúma, o apoio que Camata deu a Chapecó entre outros destaques
O emergente PSL, começa a apresentar as suas mazelas internas aqui no estado. Reclamações, brigas por espaços e até mesmo o entendimento de que o partido não está valorizando os que se candidataram e não conseguiram se eleger.
ueUma liderança explica que tão logo quando foi eleito ao Governo do Estado, Carlos Moisés da Silva (PSL), escolheu o grupo de transição, foi aí, que as pessoas que haviam disputado a eleição mas não haviam sido eleitas, começaram a reclamar que não estaria sendo cumprido o que fora acordado em uma reunião no município de Águas Mornas. A fonte relata que havia sido dito que todos os suplentes teriam vez no governo, mas, deixando claro que o governador não devia nada para ninguém. “Todos entenderam que seriam indicadas pessoas do partido, por não ter havido coligação”, relatou a fonte, porém, não foi o que aconteceu.
Tão logo Moisés começou a nomear as pessoas para a equipe de transição, entre as quais, se incluem militares da mais alta patente, a exemplo de alguns coronéis, os suplentes começaram a reclamar que estavam sendo deixados pelo caminho, sem ter acesso às informações e nem mesmo ao governador eleito. “O Moisés se blindou, as lideranças não tinham qualquer tipo de informação”, disse.
A situação causou descontentamento entre os pesselistas, que entendem, que, foi por causa deles por exigirem junto ao presidente estadual, Lucas Esmeraldino, que o partido tivesse candidatura própria, que hoje o PSL tem um governador. De acordo com a fonte, Esmeraldino a princípio seria contra por temer o resultado das urnas, mas, para evitar uma rebelião que ameaçou se instalar no PSL, o que esvaziaria a nominata para deputados, foi escolhido o nome de Moisés para o governo, um então desconhecido até mesmo dentro do partido.
Uma outra reclamação bastante comentada dentro do PSL, foi de pessoas próximas a Ricardo Alba (PSL). Os relatos é que o deputado estadual mais votado, foi deixado de lado, ou como disse a fonte, foi jogado aos leões. Agora, um dos principais alvos é Lucas Esmeraldino, o qual, de acordo com alguns partidários, conseguiu ser nomeado para uma secretaria e esqueceu do “pessoal que carregou o piano”. Pelo visto, os bombeiros do PSL terão que entrar em ação, antes que o fogo se torne incontrolável.
Racha na bancada
Há quem entenda que a crise interna do PSL, só tende a piorar se nada for feito. Lideranças descontentes relatam que o governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL), não os recebe e temem por um possível rompimento. Outro ponto é a briga geográfica com a reclamação de que poucos nomes foram escolhidos para o primeiro escalão do governo, de grandes cidades onde o partido elegeu deputados. Por outro lado, dois vereadores, sendo um de Tubarão e o outro de Biguaçu, conseguiram espaços importantes, sendo que juntos representam cerca de 150 mil habitantes. “Tem gente que representa 300, 500 mil, e não estão tendo a mesma oportunidade”, relatou. Portanto, esses são os comentários entre pesselistas sobre a “República de Tubarão”, que, apesar de Moisés residir na cidade, sendo natural de Florianópolis, os dois municípios não lhe deram a votação recebida em Joinville, Blumenau e no Alto Vale.
Surpresa no Legislativo
A fonte alerta ainda, para possíveis surpresas que podem acontecer na Assembleia Legislativa, dentro da própria bancada do PSL. A avaliação é que o descontentamento de quem está sendo deixado de lado pela executiva do partido e pelo governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL), poderá se reverter em um apoio limitado no parlamento.
Os coronéis
A fonte pesselista também reclama que durante a campanha, muito dos militares da alta patente não ajudaram, mas, que agora estão recebendo um lugar de destaque no governo que está para iniciar no Estado. “As decisões estão sendo articuladas pelo Lucas (Esmeraldino), e pelo governador Moisés, em atenção aos encaminhamentos dos coronéis que só agora apareceram”, relatou a fonte. Em falar nos coronéis, está nas mãos do atual governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), a sanção ou o veto do projeto aprovado na Assembleia Legislativa que impede o acúmulo de ganhos de servidores, sejam militares ou não. Em suma, o projeto de Kennedy Nunes (PSD), impede, por exemplo, que os militares que estarão no governo, incluindo o próprio governador eleito, de acumular os ganhos. Eles terão que optar pelo soldo, ou pelo salário do cargo. Resta saber se Pinho Moreira receberá alguns apelos para que vete, ou se a bomba ficará nas mãos de Moisés.
Passou a chave
O governador Eduardo Pinho Moreira (MDB) recebeu, na manhã de ontem, junto com a primeira-dama Nicole Torret Moreira, o governador eleito, Carlos Moisés da Silva (PSL) e a futura primeira-dama, Késia Martins da Silva. Durante o encontro, além de assuntos relacionados ao governo catarinense, Pinho Moreira mostrou a casa onde o futuro governador viverá e entregou as chaves da Residência D’Agronômica. “Importantes decisões foram tomadas nesse local, e um novo ciclo se inicia a partir de 1º de janeiro. Muito sucesso e um governo exitoso ao Moisés”, desejou Moreira. O governador eleito assume o comando do governo catarinense e viverá na residência oficial a partir de janeiro.
Cobalchini pensa
Enquanto o deputado estadual, Mauro De Nadal (MDB), não atende ao telefone, o seu colega de bancada, Valdir Cobalchini (MDB), tenta economizar nas palavras. Mas quando questionado se manterá a ideia de disputar a primeira-vice-presidência da Assembleia Legislativa contra De Nadal, Cobalchini diz que ainda não está convencido, mas, que está pensando na possibilidade. Para ele, a situação o fez repensar algumas coisas, pois, o seu projeto não era para ser vice, mas, sim, o presidente do parlamento. “Fui tolhido para que alguém fosse o vice. Eu sempre disse, a construção é importante. Veja o que está acontecendo no Senado. Aquele que apresentar a maioria dos votos será o candidato, assim deveria ter sido aqui, era essa a proposta”, disse Cobalchini, reclamando que falta mais pragmatismo ao MDB. “O nosso partido está dividido e reduzido”, lamentou.
Vampiro
Saiu na coluna da colega, Karina Manarin, que o nome preferido do governador, Eduardo Pinho Moreira (MDB), para a disputa à Prefeitura de Criciúma, é o do deputado estadual, Luiz Fernando Cardozo, o Vampiro (MDB). A disputa pela principal prefeitura do Sul do estado promete ser acirrada.
Gerson Camata
O ex-governador do Espírito Santo, Gerson Camata, assassinado ontem a tiros por um ex-assessor, deu uma grande contribuição para Chapecó. Quando o então prefeito João Rodrigues trabalhou para viabilizar o empréstimo de US$ 14,75 milhões junto ao Fonplata, por pouco o município quase perdeu o recurso. Era 2008, ano eleitoral. Na última reunião da Comissão de Economia do Senado, se o projeto autorizando Chapecó a realizar o empréstimo não fosse aprovado, teria que esperar o ano seguinte o que geraria o risco de perda do financiamento. Rodrigues acompanhado do então secretário, Eron Giordani, voou para Brasília para conversar com Camata. Após as explicações, o então senador capixaba mandou que buscassem o projeto de Chapecó em seu gabinete e, fez um relatório verbal, ajudando a aprovar na Comissão de Economia. Depois, Camata falou diretamente com o então presidente do Senado, Tião Viana (PT), garantindo a votação em plenário naquela que seria a última sessão antes do período eleitoral, fazendo com que a capital do Oeste catarinense conseguisse obter o financiamento.
Camata peitou
O que chamou a atenção na época, tanto de João Rodrigues quanto de Eron Giordani, foi o fato do então senador, Gerson Camata, não ser de Santa Catarina. Mesmo assim, o empenho dele foi como se estivesse defendendo um projeto do Espírito Santo. Antes da sessão em plenário, a então senadora, Ideli Salvatti (PT), tentou inverter a pauta, porém, para garantir de que haveria quórum, Camata aceitou o acordo, mas, desde que mantivesse o projeto de Chapecó em primeiro lugar. Após a aprovação, aí sim a pauta foi invertida.
PDT
Os trabalhistas tem um projeto ambicioso para o estado. Querem aumentar a participação nos municípios, inclusive pensando em eleger o maior número de prefeitos e vereadores. Quem tem conquistado um lugar de ponta é o deputado estadual reeleito, Rodrigo Minotto. Agora com a companhia da ex-prefeita de Bombinhas e deputada eleita, Ana Paula da Silva, a Paulinha, a ideia é intensificar ainda mais a presença pedetista nos principais debates do Estado, mas, cabe a Minotto a levar o papel de líder do PDT.
Embaixada em Israel
A vinda ao Brasil do primeiro-ministro de Israel, Benjamin “Bibi” Netanyahu (Likud), tem um objetivo muito maior para a política interna de Israel, do que pensando em uma relação maior com o Brasil. Bibi enfrenta graves problemas devido a uma acusação de corrupção num caso conhecido como 4000, onde segundo a polícia israelense, ele teria supostamente recebido vantagens de um site em troca de favores. Além disso, o Knesset, o seu parlamento se autodissolveu após não ter conseguido a maioria para aprovar a convocação de judeus ultraortodoxos para o serviço militar. Portanto, Bibi até poderá ficar para a posse de Bolsonaro, mas, quer sair do Brasil com uma clara declaração de Bolsonaro de que a Embaixada brasileira irá para Jerusalém, o que se tornará mais uma propaganda para o seu eleitorado interno.
Receba pelo celular !! |
Para receber via WhatsApp é só enviar uma mensagem pelo (49) 98504.8148. |
Patrocine esta coluna: (49) 985048148 / email: mlula.jornalista@gmail.com |