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Destaque do Dia
Apesar dos discursos amenos e até a defesa de que Mauro Mariani foi vítima da situação nacional enfrentada pelo MDB. O fato é que nos bastidores a conversa não é bem essa. Ninguém aceita falar abertamente, por entenderem que soaria oportunismo fazer críticas após uma campanha a qual é considerada por alguns, como vexatória. Há mais de 16 anos no poder, o partido se vê numa situação diferente, pois, está fora do segundo turno e com dificuldade até mesmo, de ter o seu apoio oficial aceito pelos dois candidatos que seguem na disputa, que são Gelson Merisio (PSD) e Comandante Moisés (PSL).
Lideranças tem se reunido para discutir a situação do partido após o resultado do pleito. Segundo um emedebista do primeiro escalão, há cerca de 10 dias, dirigentes que teriam de acordo com a fonte, sido excluídas do processo, já sabiam através de levantamentos que Mariani dificilmente passaria para o segundo turno.
Após o resultado, sobraram críticas para cima do então candidato a governador, o qual, segundo uma fonte, liderou uma campanha sem planejamento, estratégia e que privilegiou o interesse pessoal ao invés do objetivo coletivo. “Mauro Mariani impôs ao MDB, uma das maiores derrotas recentes do partido. Uma parte do MDB sabe disso”, avisou, completando que a derrota não foi por falta de aviso, mas que Mariani optou por seguir sozinho ao que chamou de buraco, ao impedir quem poderia ajudá-lo.
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A fonte relata que prefeitos, vices, vereadores e demais lideranças da ponta, demoraram para entrar na campanha. Detalha que Mariani não escutava quem estava próximo, chegando a chamá-lo de teimoso e truculento. “O pessoal ficava com medo porque ele fala grosso, bate na mesa. Na terceira vez que ele fazia isso, as pessoas se calavam, ele não escutava a ninguém”, relatou.
Outra crítica é de que lideranças a exemplo do governador Eduardo Pinho Moreira, senador Dário Berger e nem o prefeito de Joinville, Udo Döhler, foram usados nos programas de TV. “O governador tem números para mostrar na segurança e na saúde, mas ele não quis. O Napoleão (Bernardes), por exemplo, teve que ser empurrado goela abaixo para ser colocado no programa. O Mauro não queria, mas, desde o início estava na cara que o Napoleão era um baita nome, mas, pelo Mauro e pela agência contratada ele nunca teria entrado”, disse a liderança.
Comunicação
Uma reunião no Hotel Cambirella em Florianópolis durante o primeiro turno, serviu para tentar aquecer a militância do MDB e demais partidos coligados. A avaliação é de que a campanha estava um desastre, o que fez com que lideranças a exemplo do governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), senador Dário Berger (MDB), os prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro (MDB) e de Criciúma Clésio Salvaro (PSDB), a deputada Carmen Zanotto (PPS), além de presidentes de partidos menores e vereadores, se reunissem. Em sua fala, Pinho Moreira relatou que os presentes eram a ponta, que estavam mais próximos dos formadores de opinião a exemplo das lideranças comunitárias, pedindo o empenho de todos. Porém, ele reconheceu que haviam coisas a melhorar. “Mas a gente sabe que tem coisa errada também. Tem coisa para melhorar. O programa de TV, por exemplo, está muito ruim”, afirmou, recebendo os aplausos dos presentes. “Eu sei que vocês vão fazer a parte de vocês e, nós também vamos fazer a nossa parte. Nós vamos mudar esse programa”, fala que inflamou aos presentes, criando um fato, o que obrigou a mudança na comunicação com a entrada de Marco Aurélio Braga, secretário de Comunicação de Joinville.
Recado a Mariani
Liderando o encontro no Hotel Cambirella, o governador Eduardo Pinho Moreira (MDB), pensou em mandar um recado da militância direto ao candidato ao Governo do Estado, Mauro Mariani (MDB). “Tem fotógrafo aí?”, questionou. “Vem cá por favor, vamos tirar uma foto”, disse Pinho Moreira, orientando a fotógrafa presente a tirar uma foto das lideranças pelas costas, para pegar a imagem dos militantes que lotavam o local. Depois da foto, o governador pediu para que o gravassem fazendo a seguinte pergunta: “Pessoal, quem quer que mude o programa de TV e rádio?”, questionou. Todos se levantaram para apoiar a troca, foi quando Pinho Moreira disse: “Filmou aí? Então vamos mandar para o Mauro (Mariani)”, isso na frente de todos.
Nova troca
Os programas melhoraram com a entrada de Marco Aurélio Braga na coordenação da comunicação. Porém, segundo a fonte, mesmo assim estavam longe do desejado pela cúpula do MDB, tanto, que para o segundo turno haveria uma nova mudança, com um nome de peso assumindo a comunicação. “Se o Mauro (Mariani) tivesse ido para o segundo turno, seria feita uma verdadeira intervenção. Seria buscado alguém do mesmo porte do Fábio Veiga (marqueteiro de Gelson Merisio). Não faz sentido ter um profissional como ele de um lado e, de outro, um grupo de amadores”, criticou a liderança, destacando que a campanha nas redes sociais também foi um problema do início ao fim.
Críticas
A liderança emedebista foi além nas críticas feitas a Mauro Mariani (MDB), ao chamá-lo de teimoso e intransigente, por ter criado uma equipe com pessoas ligadas a ele, sem uma avaliação, ou, o uso de critérios técnicos. “Foi tudo na imposição, o pessoal está indignado. Nós tínhamos medições que se não fossem feitas mudanças, que ele não iria para o segundo turno. O problema não eram somente os nomes, era que ele não ouvia a ninguém. Uma equipe formada pelo critério de amizade e parentesco. Uma agência contratada da Bahia, uma equipe sem experiência, por exemplo, o Tuffi (Michreff) como coordenador. A campanha não é a Embratur”, criticou a fonte.
Diferente
Por fim, a liderança entende que se a eleição tivesse sido com Dário Berger (MDB), ou Eduardo Pinho Moreira (MDB) na cabeça, que o partido teria ido para o segundo turno. Outro fato que gerou críticas, foi a derrota de Mauro Mariani (MDB) dentro de casa, ou seja, em Joinville, onde ficou em terceiro lugar. “Que nem banque o louco de querer culpar alguém. Que não banque o louco”, avisou a liderança. Liguei para Mariani que não atendeu.