O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) na primeira reunião do ano com o seu colegiado, destacou a questão do pedido de impeachment formulado contra ele, pelo advogado Ralf Zimmer Júnior.

Moisés erra ao simplificar a questão, ao atribuir a motivação a apenas uma disputa política, ou até mesmo a uma retaliação devido ao corte do auxílio combustível aos procuradores. Se fosse assim, a categoria não estaria discordando da atitude de Ralf.

Passam meses e o governador não aprende. Seguirá calado, sem se manifestar e nem apresentar as provas que diz ter, situação que pacificaria a questão. Prefere deixar a dúvida, o que coloca em xeque os argumentos de quem o defende. Moisés precisa aprender que o esclarecimento evita dor de cabeça e desestabilidade em um governo que tem muito a aprender em termos de gestão pública e política.

O fato, é que ninguém sabe ao certo as cartas que Zimmer Júnior têm em mãos, portanto, somente com o passar dos dias saberemos se o denunciante têm as provas que diz ter e, mais, fatos novos que podem agravar a denúncia, ou se a mesma será considerada infundada, assim como foi contra outros governadores, no caso, por situações diferentes a atual. Neste momento, não é possível duvidar de nada.

Da Assembleia Legislativa também já é possível ouvir alguns recados. O presidente Júlio Garcia (PSD) mesmo, já afirmou que o processo de impeachment somente deve ser aplicado em casos extremos e, que não vê nesse episódio um fato que se resolva através do impedimento de um governador.

Também de acordo com Garcia, sendo constatado o erro, deve ser feita uma denúncia ao Ministério Público, ou, para o Tribunal de Contas, mas sem tirar o cargo. Hoje à noite na residência da deputada Ada de Lucca, parte da bancada estadual do MDB na Assembleia Legislativa janta e no cardápio, a liderança de Moisés no parlamento, além do próprio pedido de impeachment.

 

Hildebrandt no PL

Fontes próximas ao prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (sem partido), informaram que ele deve anunciar a sua filiação ao Partido Liberal no início de fevereiro. Mário já teria conversado com o presidente estadual do partido, senador Jorginho Mello (PL), além do deputado estadual, Ivan Naatz, que está para se filiar a legenda. Também de acordo com a fonte, o prefeito tem até o próximo dia 5 de fevereiro para decidir se aceita o convite, mas, fontes garantem que ele já estaria decidido. Dois dias após o prazo, o PL realizará um evento onde já poderá ser anunciado o seu novo filiado.

 

Não ao Podemos

O prefeito de Blumenau Mário Hildebrandt (sem partido) evita falar em público, mas o fato de ter desviado o seu caminho que estava traçado para o Podemos, se deve ao fato de que o ex-presidente da Fesporte e ex-secretário de Estado, Erivaldo Caetano Júnior, Vadinho, assumiu o comando do partido em Blumenau. Fontes próximas ao prefeito dizem que Vadinho teve alguns problemas e, que Hildebrandt não gostaria de estar no mesmo partido que ele, além disso, o fato do Podemos ter se afastado do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), também influenciou na decisão.

 

Insatisfeito com o DEM

O prefeito de Chapecó Luciano Buligon (DEM) se reúne na sexta-feira com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), devendo já acertar os detalhes para a sua filiação ao PSL. Buligon aproveitará a audiência onde levará a documentação para a obra de ligação da SC-283 com a BR-282, para discutir mais uma vez o assunto. Buligon está insatisfeito com o Democratas e acusa o partido de não ter feito a consulta junto ao TRE a respeito de um possível terceiro mandato. Conforme adiantou o SCemPauta, outros acordos não teriam sido cumpridos desgastando a relação entre ele e o partido. Buligon vai para o PSL e caberá a ele liderar o projeto do partido no Oeste, principalmente em Chapecó, devendo lançar um empresário, ou um militar para a disputa.

 

Assumindo a missão

Na manhã de hoje em entrevista a Raquel Lang na Super Condá, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), afirmou que tem mantido uma conversa republicana com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). “É admirável a humildade do Moisés. Ele me disse que quer ter uma voz confiável e legítima ao Oeste. Ele me disse que temos uma confiança que não se pode romper”, afirmou Buligon. Além disso, o prefeito destacou que o projeto de Jair Bolsonaro e de Carlos Moisés estarão casados. Neste caso, a fala de Buligon representa um grande equívoco. É impossível fechar os olhos para o distanciamento claro que existe entre o Presidente da República e o Governador, que após ter sido eleito pela “Onda Bolsonaro”, virou as costas acreditando que já é uma liderança consolidada, entendimento que a realidade contesta. Buligon precisará fazer uma clara escolha: O projeto de Moisés ou de Bolsonaro, pois, se falar em união dos dois, poderá ser questionado pelo próprio eleitorado durante o pleito. É bíblico: Não se pode servir a dois senhores.

 

Será protagonista

Em meio a disputa que será travada entre o grupo de João Rodrigues (PSD) que é pré-candidato a prefeito de Chapecó, com Gelson Merisio (PSDB) que pretende lançar o secretário de Desenvolvimento Econômico, Márcio Sander, o prefeito Luciano Buligon (DEM) deseja apresentar um candidato que rivalize com os dois projetos. Antes junto, Rodrigues, Merisio e Buligon podem aparecer em campos opostos, muito embora, tem quem diga que para evitar uma vitória do Partido dos Trabalhadores, que uma união deve ser construída, muito embora, seja quase impossível ter João e Merisio no mesmo palanque.

 

Sem primeiro turno

Uma assessor ligado a Gean Loureiro (DEM), negou que durante a reunião que aconteceu na residência do prefeito de Florianópolis, que tenha sido falado sobre ganhar a eleição no primeiro turno. Loureiro reuniu 14 vereadores para saber quem realmente estará com ele no pleito. Quem tiver outro projeto, estará fora da base e poderá perder os cargos indicados. Ainda de acordo com o assessor, Loureiro pensa no segundo turno.

 

PSB com Salvaro

Ontem em uma cafeteria ao lado da Praça XV em Florianópolis, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSDB), se reuniu com o presidente estadual do PSB, Adir Gentil. Eles falaram sobre o pleito e o apoio dos pessebistas ao projeto de Salvaro. Acontece que Gentil é muito próximo do empresário, Henrique Salvaro, que é filiado ao PSB e tio de Clésio e Cleiton Salvaro. Um nome que deve assinar ficha nos próximos dias no PSB é o ex-secretário de Estado, Acélio Casagrande, que poderá até mesmo participar de uma composição com o tucano. Também caberá a Henrique decidir as candidaturas em Cocal do Sul, Içara e Siderópolis, onde um vereador deve ser o candidato do PSB a prefeito.

 

Ninfo se recupera

O vereador de Joinville Ninfo König (PSB) se recupera de uma cirurgia no pé. Enquanto não é liberado pelos médicos, passa o dia ao telefone, não somente cuidando dos negócios, mas também da política.

 

Sem telefone

Grande parte dos secretários de Estado não tem o número do celular do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). Para chegar até o governador, precisam ligar para o subchefe de gabinete da Casa Civil, que avisa o secretário de Estado, Douglas Borba, que é a pessoa responsável por decidir quem falará.

 

Crise com os fiscais

Fontes relataram que o secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, está trabalhando numa solução para o problema criado pela extinção da Indenização por Utilização do Veículo Próprio. Haverá uma reunião amanhã com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), para a definição de um novo decreto regulamentador. Porém, nenhuma das cinco categorias, Defensores, Auditores Internos, Auditores Fiscais, Contadores e Procuradores está participando da elaboração do novo projeto, ou seja, há grande risco de que seja criada de forma totalmente unilateral, uma solução que não resolva o problema criado pelo próprio Governo do Estado, que atendeu às recomendações do Tribunal de Contas sem qualquer diálogo e respeito com os servidores envolvidos.

 

Explicação

De acordo com alguns servidores com quem conversei, é exigido que o servidor tenha um veículo próprio à disposição do Estado e firme um documento eximindo o Estado de toda e qualquer responsabilidade civil, penal e criminal, ou seja, a totalidade do risco é do servidor. Neste caso, argumentam que não é um mero ressarcimento por quilômetro rodado, visto que a obrigação de manter um veículo à disposição do Estado tem um custo: manutenção, seguro e licenciamento, depreciação do bem ao longo do tempo, impostos e custo de oportunidade. Tudo isso além do próprio combustível.