É dito na capital que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), deve perder o apoio de todos os deputados estaduais pesselistas. Após o anúncio do Coronel Mocellin divulgado em primeira mão pelo SCemPauta, de que acompanhará Bolsonaro ao partido o qual será criado, ontem uma fonte informou que Ricardo Alba teria conversado com integrantes do grupo de deputados do PSL que se insurgiram contra Moisés. Um dos poucos ainda fieis ao governador, Alba teria demonstrado a sua vontade de acompanhar o presidente que pretende fundar a Aliança pelo Brasil.

Moisés não calculou bem o seu gesto de se tornar independente de Bolsonaro, agora, vê a sua base na Assembleia Legislativa derreter e terá que começar a pensar em como manter os deputados que permanecem fiéis. Conforme escrevi ontem, deputados de partidos fieis a Bolsonaro também devem desembarcar até o próximo ano.

Pelo visto, as vaias de Criciúma na semana passada ainda perturba Mocellin e Alba, que ninguém pode negar que sempre foram leais a Bolsonaro, porém, começam a se afastar de Moisés como um ato de sobrevivência política.

 

Investigação?

Uma fonte informou que empresários e pelo menos dois políticos de Joinville, estariam na mira de uma investigação da Polícia Federal. Segundo uma fonte, estariam sendo apuradas algumas denúncias que podem chegar até mesmo a campanha passada. Detalhes e nomes não foram repassados.

 

Frentão na capital?

Continuam as conversas de olho no pleito eleitoral de 2020 em Florianópolis. Ontem, em almoço no Hotel Majestic, do empresário Ronaldo Daux, o bispo Sérgio Mota que é deputado estadual e presidente do Republicanos em SC, e o vereador Claudinei Marques (Republicanos), testemunharam o almoço entre o presidente do MDB na capital, Rafael Daux, e o deputado estadual João Amin, do Progressistas. Há quem diga que a costura tem a mão do senador Dario Berger (MDB).

 

Começando as conversas

As conversas ainda estariam no início, mas os evangélicos simpatizam com um nome da família Amin, tanto João quanto Ângela, enquanto que Dário Berger (MDB) acredita que Ângela poderia ir à disputa. Estaria nas mãos dos Daux, vistos como capazes de efetivar essa costura: Amin, Berger, evangélicos e os Daux num frentão contra Gean Loureiro (sem partido), será que fecha?

 

Surpreendente, mas verdadeiro

Quem circula por Brasília, sabe que está havendo uma aproximação histórica entre o senador, Dário Berger (MDB), com a família Amin. São constantes as conversas entre o emedebista e o senador, Esperidião Amin e a deputada federal, Ângela Amin, ambos do Progressistas. Há conversas as quais as fontes definem como respeitosas entre as partes, agora, quanto a uma aliança na capital a situação ainda é vista com reservas por causa do entendimento do eleitorado, mas não está descartada. Dias desses o próprio presidente estadual do MDB, deputado Celso Maldaner, brincou com Ângela sobre a possibilidade de se unirem no pleito na capital.

 

Porém…

Acontece que o Republicanos também quer o protagonismo, deseja liderar uma aliança e chegou a conversar com o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (Sem partido). Além disso, o partido guarda a sete chaves o nome de uma liderança que estaria tendo uma boa conversa com o grupo. Com certeza esse encontro acende o sinal de alerta para Loureiro que deve voltar a procurar o Republicanos, mas sem promessas já que as conversas com o Democratas estão bem adiantadas.

 

Merisio com o PT?

Após o ano passado o mal-estar entre João Rodrigues (PSD) e Gelson Merisio (Sem partido), se tornou uma rivalidade. Lideranças que orbitam entre os dois, afirmam categoricamente que a má relação é irreversível. Uma fonte que tem boa relação com as duas partes, disse que se Rodrigues conseguir ser candidato, Merisio apoiará nos bastidores o Partido dos Trabalhadores. Ele teria a preferência por uma candidatura da deputada estadual, Luciane Carminatti.

 

Polícia penal

O deputado estadual Mauricio Eskudlark (PL), presidente da comissão de Segurança Pública e delegado de polícia com mais de 30 anos de atuação, apresentou nesta semana o projeto de emenda à constituição que altera o Art. 105 da constituição do Estado de Santa Catarina, criando a Polícia Penal e demais atribuições. Eskudlark explica que o objetivo do projeto é aperfeiçoar o sistema de segurança estadual, liberando policiais civis e militares das atividades de execução penal.