A depoente Márcia Pauli pediu para citar a coletiva do Governo do Estado no dia 27 de março passado. Segundo ela, todos precisavam ficar atentos, já que no dia seguinte às entrevistas, tinham as demandas.

Márcia lembrou que o fechamento com a Veigamed foi no dia 26, mas que na coletiva do dia seguinte, lembrando de uma pergunta que eu fiz, sobre os preços dos respiradores se não seriam excessivos em relação ao mercado, que Zeferino respondeu explicando o momento atual. Além disso, o então secretário de Estado da Saúde mencionou o canibalismo que ocorria no mercado, destacando a dificuldade que tinham, tanto, que colocou a par do assunto o governador.

Também segundo a ex-servidora, aos 57 minutos e 50 segundos da coletiva, Carlos Moisés da Silva (PSL) pergunta a Zeferino sobre os preços atuais dos respiradores, que em resposta, disse que antes da pandemia se encontrava até por R$ 65 mil, mas que depois, o valor chegou a R$ 130 mil.

De acordo com Márcia, Moisés na sequência falou das dificuldades de se encontrar respiradores e citou o valor de uma proposta de R$ 335 mil, o qual, ela afirma ser o mesmo de uma das propostas que foram apresentadas ao governo. “Ele repete um preço que vem da China e, disse: você decide se paga ou não”, relatou. Ela ainda afirmou que Moisés faltou com a verdade quando disse que não sabia como era o processo de compra, destacando que o governador se mostrou muito inteirado. “Ele faltou com a verdade”, disse Márcia.