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A Comissão Especial do impeachment da Assembleia Legislativa deve ser formada hoje com a confirmação dos nomes de nove deputados estaduais. As últimas conversas ainda acontecem durante as primeiras horas do dia, já que alguns parlamentares desejam fazer parte do grupo.

A líder do governo na Alesc, a deputada Ana Paula da Silva, a Paulinha (PDT), ainda tenta uma vaga na comissão, porém, a informação que corre nos bastidores é de que não será aberto espaço para ela. Sendo assim, o PDT que tem nos seus dois deputados, Paulinha e Rodrigo Minotto, defensores do governo de Carlos Moisés da Silva (PSL), não terá nenhum representante na comissão.

Marcos Vieira (PSDB) que num primeiro momento chegou a declinar da indicação, teria de acordo com fontes tucanas, recuado e deve ser confirmado. Fabiano da Luz (PT), João Amin (Progressistas), Sérgio Motta (Republicanos), Ismael dos Santos (PSD), Luiz Fernando Vampiro e Moacir Sopelsa, ambos do MDB, também estão na lista que deve ficar completa com os nomes de Jessé Lopes (PSL) e Ivan Naatz (PL).

Em falar na indicação do Partido Liberal, ontem chegou à Alesc um questionamento a respeito da possível participação de Naatz na Comissão. Para a defesa do governador, o parlamentar seria suspeito por ter proposto e sido o relator da CPI dos Respiradores, além de ser considerado o líder da oposição na Alesc. Acontece que os argumentos são frágeis e devem ser rechaçados pelo simples fato de que a Comissão do Impeachment não deve ser definida pelo posicionamento dos deputados, mas de uma livre escolha de cada partido ou bancada.

Como a defesa deve ser entregue por Moisés, pela vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) e pelo secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Tasca, entre o final desta semana e o início da próxima, logo passará a contar o prazo de cinco sessões para que a comissão decida pela primeira admissibilidade e produza o projeto de decreto legislativo.

Ao contrário da imagem que o governo tenta vender, de que o trabalho da CPI foi de oposição e que o possível impedimento também será, o fato é que o relatório apontou para questões reais, inclusive corroborando com o trabalho do Gaeco, que revelou uma série de irregularidades e encontrou fortes indícios da participação de Moisés no caso Veigamed, tanto que o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça. Fechar os olhos para isso, é querer defender o indefensável, é pensar mais em proteger um político, do que os interesses dos cidadãos catarinenses.

 

Rito do impeachment

O dia 2 de setembro é o prazo para e entrega da defesa do governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), vice-governadora, Daniela Reinehr e do secretário de Estado da Administração, coronel Jorge Tasca. Depois serão mais 5 sessões para que a comissão apresente e vote o decreto legislativo, dando continuidade, ou não ao processo. Em 48 horas deverá ser publicada a decisão e, marcada a votação da admissibilidade em plenário, porém, devido a pandemia os deputados que acharem melhor, podem votar remotamente. Tendo dois terços dos parlamentares admitindo o impeachment, o resultado será encaminhado ao presidente do Tribunal de Justiça e, caberá ao judiciário o pedido de afastamento provisório de Moisés e Daniela pelo prazo de 180 dias para fazerem as suas defesas. Assim também serão definidos tanto os desembargadores, quanto os deputados que farão o julgamento do processo.

 

Kufa em SC

A advogada Karina Kufa cumpriu agenda em sua visita ao estado, ao lado da vice-governadora, Daniela Reinehr (sem partido). Ministério Público, OAB, Tribunal de Contas do Estado e Assembleia Legislativa foram os locais onde a advogada se apresentou e fez uma prévia defesa de Daniela. Ainda existe a possibilidade de um conceituado advogado catarinense assumir o caso.

 

Pedido estranho

Mesmo com dinheiro em caixa, o Governo do Estado se mostra incompetente para fazer a gestão, principalmente do setor da Saúde. Chegou às entidades de Chapecó um pedido de auxílio para a compra de pneus para veículos pertencentes a regional de Saúde. A alegação era de que os pneus já estavam muito desgastados devido a falta de agilidade nos processos de compras feitas pelo Estado. O presidente da CDL, Clóvis Spohr, confirmou a informação. Ele disse que não quis entrar no mérito da má gestão do governo e em sinal de boa vontade, a entidade doou os pneus para dois veículos do Estado. “Particularmente eu acho uma insensatez que a sociedade civil ainda tenha que fazer esforços para compensar o que o governo não faz. É uma vergonha”, afirmou Spohr. Esse é o governo que diz ter a melhor gestão de Saúde do país.

 

Declaração infeliz

A deputada federal, Caroline de Toni (PSL), é uma jovem promissora que ainda pode conquistar importantes espaços no cenário político. Acontece que para atingir esse patamar, Caroline precisa entender que excesso de ideologia atrapalha e, aos poucos vai tirando a credibilidade pelo simples fato de que algumas manifestações estão bem aquém da realidade. Caroline perdeu a grande chance de ficar calada, ao criticar o aborto feito na criança de 10 anos estuprada pelo facínora de seu tio. Para a parlamentar, mesmo que tenha sido concebido de uma forma cruel, um crime não justifica o outro e que foi um assassinato de um bebê. Eu também sou e sempre serei contrário ao aborto, porém, tudo tem limite e, a empatia é um importante limite para quem coloca o sentimento do próximo em primeiro lugar, não as suas convicções pessoais. Caroline precisa entender que a vida em todos os sentidos é mais importante do que os seus dogmas, pois a menina também é uma criança que merece ter a sua vida salva independente de opiniões sem o mínimo de bom senso.

 

Krelling constrói

O deputado estadual, Fernando Krelling (MDB), pré-candidato a prefeito de Joinville, está construindo em conversas com seus colegas de Assembleia Legislativa uma aliança pensando na eleição. Krelling sabe que sofrerá ataques, sobretudo por causa da gestão de Udo Döhler (MDB), por isso, quer construir o maior espaço de tempo possível nos veículos de comunicação, para além de apresentar as suas propostas, fazer a sua defesa.

 

Apelo

O deputado estadual, Moacir Sopelsa (MDB), fez um apelo para que o governo estadual acompanhe com atenção o embargo à exportação de carnes de frigoríficos nacionais, em especial de Santa Catarina, a partir de denúncias da China sobre presença de amostras de coronavírus em lote produzido numa agroindústria. “O Ministério da Agricultura, a Secretaria de Estado da Agricultura e a Associação  Catarinense de Produtores de Aves já se pronunciaram sobre o tema,  julgando impossível que o produto que está sendo condenado na China pudesse ter o vírus da Covid-19. O produto é congelado e fica alguns dias no porto, é embarcado e fica um mês no navio”, explica Sopelsa, que pede a realização de uma missão à Ásia.

 

Preocupação

O deputado estadual, Dr. Vicente Caropreso (PSDB) manifestou ao plenário da Assembleia Legislativa a sua preocupação com os possíveis impactos do veto de Hong Kong a importações de carne de frango da unidade de Xaxim do frigorífico Aurora, devido ao novo coronavírus. Ele esclareceu que não há comprovações científicas de que a carne seja transmissora do vírus, que dezenas de outras amostras deram negativo e que espera que o motivo do veto não tenha como pano de fundo uma manobra de interesse comercial.

 

Educa Floripa

A Câmara de Vereadores de Florianópolis em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, lançou o programa “Educa Floripa na TV” que irá ao ar nas próximas semanas através da TV Câmara (canal 61.4 da TV Digital e 16 da NET). O programa terá por objetivo permitir que as crianças e adolescentes tenham mais uma possibilidade de acesso aos conteúdos criados pela equipe pedagógica das escolas e núcleos de educação infantil da rede municipal de ensino. A iniciativa é da mesa diretora por articulação do presidente Fabio Braga (PSD).

 

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