Contato com empresário investigado no caso Veigamed derrubou Amândio da Casa Civil
Amândio da Silva Júnior foi exonerado do cargo de Secretário de Estado da Casa Civil. Em um vídeo postado nas redes sociais há pouco, o deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) questionou se a saída foi motivada pela descoberta da CPI dos Respiradores, que Amândio manteve contato com um empresário que pediu propina na compra dos 200 respiradores junto a Veigamed.
Através de uma curta nota assinada pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL), foi divulgada a versão oficial para a saída do agora ex-secretário: “Comunicamos a exoneração do Chefe da Casa Civil, Amandio João da Silva Junior. Com isso, o ex-secretário pode melhor prestar seus esclarecimentos pessoais perante as autoridades constituídas em relação aos fatos relacionados à sua atividade profissional desenvolvida na iniciativa privada. Agradecemos o trabalho e o empenho durante o período em que esteve à frente da Casa Civil”, escreveu.
A manifestação de Moisés deixa claro que o governo quer se livrar de mais um problema. Na próxima terça-feira, mesmo exonerado, Amândio terá que comparecer a CPI para depor. Uma fonte ligada ao governo relatou que Moisés teme o que possa vir à tona durante a sessão.
O assessor especial da Casa Civil, Sandro Yuri Pinheiro, também foi exonerado. Ele aparece numa conversa de vídeo com Amândio, Samuel Rodovalho que é investigado no âmbito da Operação Oxigênio e mais uma quarta pessoa. Eles discutiam a venda de Kits Covid em Santa Catarina. Procurei o ex-secretário, porém, ele não respondeu. Por hora a Casa Civil terá no seu comando, Juliano Chiodelli, que era o adjunto de Amândio.
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