A Polícia Federal indiciou mais nove pessoas no âmbito da Operação Alcatraz. Todos devem responder por suposta fraude em licitações, organização criminosa e desvio de recursos públicos em contratos de prestação de serviço, de terceirização de funcionários, além da aquisição no ramo de tecnologia do serviço de telefonia IP (VOIP), em licitação realizada pela Secretaria de Estado da Administração.

No relatório da Polícia Federal, aparecem supostas evidências de prática criminosa entre empresários e agentes públicos em licitações realizadas entre os anos de 2009 e 2016, sendo que teriam sido feitos pagamentos de propina aos indiciados de cerca de R$ 2,4 milhões. Ao todo, o valor desviado dos cofres públicos deve passar dos R$ 30 milhões.

O documento apresentado à Justiça está à disposição do Ministério Público Federal, que poderá oferecer denúncia, requerer diligências complementares, ou pedir o arquivamento do inquérito, sendo que a Polícia Federal segue nas investigações em relação a outros fatos ligados ao caso.

 

Foram indiciadas as seguintes pessoas:

 

– Maurício Rosa Barbosa – Fraude em licitação e corrupção ativa;

 

– Irene Maria Werlang – Corrupção ativa;

 

– Mário Kenji Iriê – Corrupção ativa;

 

– Adilson José Frutuoso – Corrupção Ativa;

 

– Nelson Castello Branco Nappi Júnior – Fraude a licitação e corrupção passiva;

 

– Milton Martini – Corrupção passiva;

 

– Pedro Bittencourt Neto – Corrupção passiva;

 

– Luiz Carlos Pereira Maroso – Fraude a licitação e corrupção passiva;

 

– Edson Nunes Devincenzi – Corrupção passiva