Bancada do MDB na Alesc não dará legitimidade a eventual liderança de Cobalchini; A reação da família Amin; Bauer confirma pré-candidatura em Joinville; A polêmica pré-candidatura de um padre em Mafra entre outros destaques
Devido a um contra tempo que teve ontem o presidente estadual do PSL, deputado Fábio Schiochet, o encontro entre o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) com o presidente do MDB em Santa Catarina, o deputado Celso Maldaner, ficou para hoje em Brasília. Também participará da conversa o cérebro do governo Moisés, o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba.
Ninguém confirma o teor da conversa, mas uma fonte emedebista informou que uma das pautas é um pedido de liberação ao deputado estadual, Valdir Cobalchini (MDB), para assumir a liderança do Governo na Assembleia Legislativa.
A tarefa de Moisés não será nada fácil. Através do SCemPauta Maldaner foi direto ao afirmar que o partido não cederá o líder ao governador. Além disso, deputados da bancada na Alesc me disseram que mesmo que Maldaner mude de ideia, que não serão a favor. “O Vampiro não foi autorizado, aí vão autorizar o Cobalchini?”, questionou uma liderança.
Também de acordo com os parlamentares com quem conversei, se Valdir Cobalchini optar pela desobediência ao partido, não terá legitimidade junto a bancada, situação que se for levada a cabo, poderá gerar prejuízos ao próprio Governo nas articulações com a Assembleia.
Pelo visto, teremos mais um embate entre Cobalchini e a bancada de seu partido no parlamento, isso é claro, se ele aceitar o desafio de liderar as pautas do Executivo na Alesc.
Família Amin reage
Foi forte a reação da família Amin, contra a nota em que divulguei uma informação que corre nos bastidores, a respeito de uma suposta aproximação entre eles e o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM). Fontes próximas afirmaram que em hipótese alguma haverá uma aproximação. A leitura que é feita pelas lideranças progressistas é de que Loureiro teme o nome de Ângela, por isso, estaria trabalhando freneticamente para esvaziar a sua possível adversária, inclusive a chapa de vereadores do Progressistas. Além disso, os progressistas afirmam que Gean quer evitar um eventual segundo turno, já que teria praticamente todos os partidos que tiverem candidato no primeiro turno, contra ele. Por isso, no esvaziamento tenta atrair o Progressistas para o seu projeto o que anularia de forma natural a candidatura de Ângela, mas, essa possibilidade está descartada segundo as lideranças próximas aos Amin.
O esvaziamento
Conforme divulgado pelo SCemPauta, o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), tirou de seus adversários o jovem Eduardo Sardá, um dos assessores do deputado estadual João Amin. Ele assumiu o Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (IGEOF). Gean também articulou para que Domingos Zancanaro, primeiro suplente do Progressistas, assumisse por cerca de 40 dias no lugar de Roberto Katumi (PSD) na Câmara de Vereadores. O pessedista se licenciou informando que o motivo é por razões médicas e, de fato, em 2019 ele passou por uma cirurgia cardíaca, mas Katumi atende também a um pedido do prefeito para atender a Zancanaro, que após ter trabalhado por cerca de duas décadas na assessoria de Ângela Amin, na janela deve se filiar ao PSD, partido do próprio Katumi. Também tem o caso do vereador, Marcelo da Intendência, que deve se filiar ao PSB, partido alinhado com Gean. Marcelo já se coloca como vereador da situação.
Mentira e absurdo
Ontem a coluna publicou: “Corre nos bastidores da política de Florianópolis, que uma costura feita pelos ex-deputados Gelson Merisio (PSDB) e João Paulo Kleinubing (DEM), pode resultar em um casamento até então improvável. Se confirmar a informação, veremos adversários unidos por um mesmo projeto, ou seja, a família Amin apoiando a reeleição do prefeito Gean Loureiro (DEM)”. Em momento algum a coluna mentiu, ou afirmou que já estava definido um acordo. Repito, coloquei que é uma informação que corre nos bastidores e que se “confirmada a informação”, veríamos adversários unidos, não houve a afirmação. O SCemPauta tem se destacado pelas informações precisas e em primeira mão, tanto, que chegamos ao grande número de leitores que temos em todo o estado. O trabalho seguirá com a mesma seriedade de sempre e, quando houver erro, a coluna se retratará. Obrigado pela confiança!
Absurdo?
Trabalhando há muitos anos na política, aprendi que qualquer possibilidade e cenário, não é algo quimérico, portanto, que nada é tão absurdo. Se fosse assim, eu não teria visto com os meus próprios olhos, abraços e conversas amigáveis no Senado entre Fernando Collor de Mello e Lindbergh Farias (PT), que foi um símbolo do impeachment do então presidente. Aécio Neves (PSDB) frequentando o sítio de Lula (PT), também não seria absurdo? Teria mil exemplos para divulgar, mas vou concluir com outra aproximação que já foi considerada absurda, que é do Progressistas com o MDB na capital. A família Amin conversou com o presidente local dos emedebistas, o vereador Rafael Daux e, até mesmo com o senador, Dário Berger (MDB) a respeito da eleição. Isso seria absurdo? A resposta é que não, pois as articulações fazem parte da política. Ainda vale lembrar, que tem membro do Progressista com cargo no governo de Gean.
Bauer na disputa
Conversei com o ex-senador Paulo Bauer, após ele ter gravado um vídeo em Brasília com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Bauer confirmou que é pré-candidatíssimo a prefeito de Joinville. Na sexta-feira ele tem um encontro onde estarão presente a presidente estadual do PSDB, Geovânia de Sá, além do ex-deputado Gelson Merisio, que vale lembrar, mudou o título eleitoral para Joinville. Assista ao vídeo de Bauer com Bolsonaro, onde o presidente disse ter sido uma honra trabalhar com o catarinense.
Assista:
Bauer forasteiro?
Lideranças próximas ao prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB), começaram a chamar o ex-senador Paulo Bauer (PSDB), e o ex-deputado estadual Gelson Merisio (PSDB) de “forasteiros”. Tem até quem já levantou a ideia de espalhar alguns adesivos para tentar colar em Bauer a pecha.
Entre a cruz e a espada
O deputado estadual Fernando Krelling (MDB), é uma jovem e promissora liderança. Vai para a eleição em Joinville como um dos favoritos, mas, terá que enfrentar algumas dificuldades. Krelling é uma liderança que deseja mostrar a todos que tem personalidade e que não terá no desgastado prefeito, Udo Döhler (MDB), o mentor de seu governo, caso seja o vencedor no pleito. Mas antes, tem a eleição e Udo deseja coordená-la, situação que desagrada ao próprio Krelling e a lideranças próximas a ele. É uma situação complicada, pois, o pré-candidato tem reafirmado o seu respeito e consideração a Udo, mas quer voar com as suas próprias asas evitando os desgastes. Tem quem diga que Krelling só precisa ter cuidado para não dar a impressão de ingratidão. É realmente uma situação delicada.
Governador com ACIJ
Amanhã a direção da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ), se reúne na Casa D’Agronômica com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL). A comitiva será liderada pelo presidente da entidade, João Martinelli. Ele me disse que a ideia é retribuir a visita que o governador fez à entidade no ano passado, além de falar sobre a importância de que Joinville tenha nomes ocupando cargos de primeiro escalão no Governo. Martinelli também quer agradecer a duplicação do Eixo Industrial, além de pedir agilidade para a conclusão da obra.
Boeira na disputa
A colega Karina Manarin informou na sua coluna que o ex-deputado federal, Jorge Boeira, pode ser candidato a vice-prefeito de Criciúma. Segundo ela, as articulações estão sendo feitas entre o Progressistas e o PSL, que busca um nome que seja novidade e que tenha o apoio do governador Carlos Moisés da Silva. Quem deseja esse apoio também, é o deputado Rodrigo Minotto (PDT).
Polêmica paroquial em Mafra
O padre Sidnei Marcelino fez um vídeo nas redes sociais, para anunciar que após conversar com o bispo da Diocese de Joinville, Dom Francisco Carlos Bach, que decidiu disputar a eleição à Prefeitura de Mafra. Segundo o pároco, o bispo teria lhe dado a bênção. Comunicou ainda que retornaria a Mafra e que não terá mais uma paróquia para trabalhar, mas deixando claro que não abandonará a vida religiosa. O vídeo gerou uma grande repercussão e motivou uma nota da Diocese, a qual informou que seguindo o direito canônico, qualquer religioso que deseje se filiar tem que ser afastado de suas funções. Além disso, negou que Dom Francisco tenha dado qualquer apoio ao padre para que fosse candidato.
Novo vídeo
Após a polêmica e a reação da Diocese de Joinville, padre Sidnei Marcelino disse que o bispo Dom Francisco Carlos Bach não lhe deu apoio algum para seguir na vida política, que apenas foi pedir uma bênção. Mesmo assim, Sidnei afirmou que segue com o intuito de ser pré-candidato a prefeito de Mafra e, que não terá o apoio da Igreja por ser uma instituição apartidária.
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