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Destaque do Dia

Muitas novidades aconteceram ontem na política de Chapecó. Em reunião com o secretário de desenvolvimento Econômico do município, Márcio Sander, o ex-deputado Gelson Merisio o convidou para se filiar ao PSDB, para ser o candidato do partido a prefeito. Sander é filiado ao Partido Liberal, mas estaria insatisfeito devido as conversas que o vice-prefeito, Elio Cella, que preside o seu partido, teria tido com o tenente-coronel da Polícia Militar, Ricardo Alves da Silva, pensando na eleição municipal, porém, há um fato novo.

Ontem mesmo, o militar fechou um acordo com o PSD em conversa com o ex-deputado federal, João Rodrigues. O acordo é que a partir de sua filiação, Ricardo fique à disposição do partido para construir um projeto e participar do pleito de acordo com os espaços que forem abertos. Ricardo assina a ficha em março quando for para a reserva.

Além disso, um personagem conhecido nas eleições em Chapecó já começou a entrar em cena. Eron Giordani, ex-secretário municipal e coordenador das últimas campanhas vencedoras no município, já tem participado de reuniões e a partir de março voltará a morar no Oeste.

A decisão de Giordani pegou o presidente da Assembleia Legislativa, Júlio Garcia (PSD), de surpresa, porém, o argumento foi mais forte já que o atual chefe de gabinete da presidência da Alesc, precisa cuidar de seus negócios e ficar mais próximo de seu pai, o ex-prefeito de Faxinal dos Guedes, Edegar Giordani, que está passando por um tratamento de saúde.

Além da questão pessoal, Giordani já avisou a lideranças pessedistas que entrará de cabeça no projeto eleitoral em Chapecó, junto com João Rodrigues, José Caramori entre outras lideranças pessedistas. Questionei a Giordani, porém, ele disse que não falará sobre o assunto. O fato é que a eleição do próximo ano na capital do Oeste promete fortes emoções.

Agnoletto

Os irmãos, Ivan Carlos Agnoletto e Itamar Agnoletto que é vereador de Chapecó, devem deixar o PSDB. São mais duas baixas após a filiação do ex-deputado, Gelson Merisio, ao partido. Eles não admitem que seja esse o motivo, porém, Ivan que é pré-candidato a prefeito está bem próximo do Progressistas, aliás, é o seu partido de origem. Se for para o Progressistas, se torna um dos principais nomes para disputar a prefeitura, sendo que outro nome é o da secretária nacional da Juventude, Jayana Nicaretta da Silva. Vale dizer que Ivan também conversou com João Rodrigues (PSD).

 

Costa se livra da cassação

Após a votação na Câmara de Vereadores de Florianópolis, lideranças comentavam que houve falha na articulação política da base do prefeito, Gean Loureiro (sem partido), que culminou com a votação que arquivou o processo de cassação contra um de seus maiores opositores, o vereador Maikon Costa (PSDB). Dois dias antes da sessão, o tucano dizia ter 14 votos a seu favor, enquanto que um dia antes a conversa era de que estava articulada a cassação e que a base já tinha os votos necessários. Ao final, faltaram três votos para cassar o vereador, foram 13 a favor, 5 contra e 3 abstenções.

 

Traições?

O vereador João Luiz da Silveira, o João da Bega (PSC), surpreendeu a base de Gean Loureiro na Câmara de Vereadores de Florianópolis, ao votar contra a cassação de Maikon Costa (PSDB). Vereador da base, é dele a indicação do secretário da Casa Civil, Everson Mendes, que é o atual presidente de seu partido. Dizem que o secretário até tentou, mas não conseguiu convencer o vereador a votar pela cassação. Para piorar, o líder do governo, Renato Geske (PL), não compareceu à sessão, o que mostra que mesmo no cargo, ele continua querendo deixar a liderança. Governistas ontem falavam na palavra “traição”. Nos próximos dias, é possível que ocorram retaliações.

 

Ligação para Jorginho

Uma fonte relatou que na noite anterior a votação do processo de cassação na Câmara de Vereadores de Florianópolis, que o prefeito Gean Loureiro (sem partido) entrou em contato via telefone com o presidente estadual do PL, o senador Jorginho Mello. Gean pediu o apoio do senador, para que o seu líder na Câmara de Vereadores, Renato Geske (PL), votasse pela cassação. Acabou que nem Geske, e nem os seus assessores compareceram ontem. Voltando ao voto de João da Bega (PSC), tem quem veja como um recado, já que o secretário Everson Mendes chegou a ser cotado para ser o vice de Loureiro, porém, o partido entende que ele foi descartado.

 

Áudio

O vereador de Florianópolis, Maikon Costa (PSDB), afirma ter em mãos um áudio gravado de uma reunião, onde segundo ele, o prefeito, Gean Loureiro (MDB), articula a sua cassação. Até agora nada apareceu para comprovar a fala do tucano.

 

Sobras do duodécimo

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) recebeu ontem os presidentes do Tribunal de Contas, Adircélio de Moraes, do Tribunal de Justiça, Rodrigo Collaço, o procurador- Geral, Fernando Comin e o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Mauro De Nadal (MDB). Moisés relatou que os recursos destinados pelos poderes ao valor de R$ 180 milhões, numa articulação do presidente da Alesc, Júlio Garcia (PSD), junto aos demais poderes, auxiliou na redução significativa das dívidas da Saúde. Moisés agradeceu, mas também pediu que os presidentes novamente devolvam as sobras. Eles ficaram de se reunir novamente em dezembro, quando Garcia que se recupera de um acidente já estará de volta.

 

Barra do Sul

A Amunesc concluiu mais um processo de assessoria prestada para a revisão do Plano Diretor Participativo, com a entrega da minuta final da lei para o poder público municipal de Balneário Barra do Sul. Na ocasião, o secretário-executivo da Associação, Tufi Michreff Neto, oficializou a entrega do projeto de lei para o prefeito Ademar Henrique Borges (MDB) e o presidente da Câmara de Vereadores, Nelinho Borges (MDB), que é irmão do prefeito. Para Ademar, a atualização do Plano deve gerar ganhos aos munícipes. “Estamos planejando a cidade para os próximos dez anos. O Plano Diretor é um norte para o crescimento”, disse.

 

Hospital de Balneário

A pedido da 6ª Promotoria de Justiça da Comarca de Balneário Camboriú, o TJSC determinou que o Estado de Santa Catarina auxilie no custeio do Hospital Municipal Ruth Cardoso, mediante o bloqueio mensal de R$ 2 milhões e, a atuação conjunta do Governo do Estado com os municípios da Macrorregião da Foz do Rio Itajaí para solução do problema. Com a decisão, foi suspensa a determinação de fechamento das portas de urgência e emergência a fim de garantir o atendimento da população da Macrorregião. O desembargador, Pedro Manoel Abreu, estabeleceu o prazo de 120 dias para que as primeiras medidas sejam cumpridas pelo Estado de Santa Catarina.

Na coluna exclusiva dos assinantes

 

– Estado apresentará pela primeira vez na história um déficit orçamentário;

 

– Governo não pagou todas as contas para anunciar obras;

 

– Governador tentará empréstimo junto ao Bird para cumprir as promessas;

 

– Deputado Delegado Waldir acusa Daniel Freitas de receber cargo em troca de apoio a Eduardo Bolsonaro;

 

– Parlamentar catarinense acusa Waldir de mentir;

– Daniela Reinehr na Aliança de Bolsonaro;

 

– Onyx e Weintraub devem cair na reforma ministerial de Bolsonaro

 

– Deputados reagem a fala de Moisés sobre sonegação

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