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O deputado estadual, Maurício Eskudlark (PL), está avaliando a possibilidade de entregar a liderança do governo na Assembleia Legislativa, ainda neste mês de outubro. Ele tem um acordo com o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), para ficar no cargo até o dia 20 de dezembro, porém, fontes afirmam que Eskudlark sente o desgaste das pautas que precisa defender a favor do governo.

O próprio deputado me disse que conversou com o presidente estadual de seu partido, senador Jorginho Mello, a quem relatou a situação. Amanhã, às 08h, Moisés recebe os deputados considerados da sua base para discutir alguns projetos e, não está descartada a possibilidade de Eskudlark já pedir para deixar a liderança. Vicente Caropreso (PSDB) e Luiz Fernando Vampiro (MDB) são dois dos possíveis nomes para assumir o cargo.

Além de toda a situação relatada, um fato novo incomodou ainda mais o deputado do PL. A postura do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli, em relação ao setor das carnes. Eskudlark lembra que ao fazer o ajuste fiscal, Eli garantiu que não haveria aumento de imposto, ou seja, que não seriam retirados os incentivos e que o preço não aumentaria. Depois, houve o encarecimento do produto e, por fim, o secretário anunciou que enviará um projeto para a Assembleia Legislativa para voltar aos 7% de tributação das carnes produzidas no estado.

Para Eskudlark, quando é para ir ao embate e discutir, os deputados precisam ir, porém, quando se decide enviar um projeto ao parlamento, os parlamentares não são nem avisados. “Chama os deputados e diz que vamos corrigir, que foi um pedido dos deputados, pois nós pedimos. Isso criou um pouco de transtorno”, afirmou.

 

Kennedy no DEM

O deputado estadual, Kennedy Nunes (PSD), já conseguiu o salvo conduto de seu atual partido para se desfiliar, sem perder o mandato. Nunes vai para o Democratas, partido pelo qual deseja viabilizar uma candidatura a prefeito de Joinville, o que não conseguiria no PSD. Além disso, segue ligado a Gelson Merisio que deve direcionar os seus passos pensando no próximo ano. O presidente estadual do PSD, deputado Milton Hobus, já concordou em liberá-lo, porém, ainda precisará da concordância do TRE para fazer o processo.

 

Souza nega

O deputado estadual, Bruno Souza (sem partido), negou que conversou com o MDB sobre a possibilidade de se filiar ao partido. “Não há nada com o MDB, além de uma conversa amigável. Me dou bem com a bancada”, disse Souza. Segundo ele, a sua filiação deve acontecer até o próximo mês, mas se negou a adiantar para qual partido. Quando questionado se estará na disputa à Prefeitura de Florianópolis no próximo ano, o parlamentar respondeu: “Tenho vontade de disputar sim, não nego”, disse Bruno Souza.

 

Com Bolsonaro

O deputado estadual, Coronel Mocellin (PSL), fez questão de destacar recentemente via redes sociais, sua posição a favor do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Segundo ele, o presidente está fazendo um governo sério, eficiente e que entrega resultados. Além disso, Mocellin ressaltou que apoia agendas de Bolsonaro como a flexibilização do acesso às armas e a implantação de escolas cívico-militares e, assim como o presidente, é contra a ideologia de gênero. “Só entrei na política porque defendia e defendo a mudança e, o Bolsonaro representa este novo ciclo”, disse Mocellin, destacando que também é alinhado ao presidente na defesa da desburocratização e na diminuição do tamanho do estado

 

E o posicionamento?

É bíblico: “Ninguém pode servir a dois senhores”. O deputado estadual Coronel Mocellin (PSL), é uma liderança equilibrada e afeita ao diálogo, porém, tem uma grande dificuldade quando o assunto é o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). Mocellin precisa entender, que ser a favor das pautas de Bolsonaro vai contra o que o governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), defende, portanto, como ser alinhado com os dois?

 

Colombo na CPI

Com a garantia dos depoentes de que o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) acompanhava de perto as obras de reforma da ponte Hercílio Luz, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da ponte, deputado Bruno Souza (sem partido), espera que o ex-chefe de Estado possa ajudar com o seu depoimento à comissão e esclarecer dúvidas principalmente do aditivo de 2012, quando foram concedidos mais 30 meses, sendo que a rescisão contratual aconteceu somente em agosto de 2014. A falta de aplicação nas sanções legais e contratuais serão questionadas na sessão que terá início às 11h.

 

Terceiro mandato

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (DEM), segue animado com a possibilidade de tentar a reeleição. O seu partido, o Democratas tem trabalhado na questão e analisa outros casos pelo país. Buligon chegou a ser informado de que haverá mudança na lei eleitoral, o que garantirá a sua participação no próximo pleito. Se isso acontecer, pela primeira vez o grupo que administra Chapecó há alguns mandatos se dividirá, pois João Rodrigues (PSD) também deve disputar.

 

Minotto descontente

Tem quem diga que o deputado estadual, Rodrigo Minotto (PDT), não estaria nada contente com o tratamento que tem recebido de secretários do Governo do Estado. Vale lembrar que Minotto é um dos mais fiéis ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL).

 

Audiência no Detran

O credenciamento das entidades e de profissionais para a realização de exames físicos e mental no Detran será tema de uma segunda audiência pública na Alesc. Proposta pelo deputado Marcos Vieira (PSDB) e aprovada na Comissão de Trabalho e de Serviços Públicos, a audiência será realizada no dia 18 de novembro, às 14h, no Plenarinho da Casa. O motivo do encontro são os decretos 128 e 161, editados pelo Governo do Estado.