Carmen Zanotto pede socorro à Câmara de Vereadores para autorização de empréstimo
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O Projeto de Lei n° 0115/2025 tramitou na Câmara de Vereadores como um “bote salva-vidas” para o Estrada Boa Rural em Lages. A liberação dos recursos do Governo do Estado para este programa exige a contrapartida de 10 milhões de reais por parte da prefeitura.
Sem dinheiro, restou a Carmen Zanotto (Republicanos) submeter à aprovação dos vereadores uma autorização de empréstimo.
Infelizmente, o único investimento do governo estadual anunciado para Lages no ano de 2025 exige da prefeitura aquilo que ela não tem – mais por má gestão financeira do que por falta de arrecadação. Os poucos recursos enviados por Jorginho Mello (PL) a Lages requerem um esforço visceral da prefeita para acessá-los; uma contrapartida sádica, masoquista e até punitiva para uma cidade com infraestrutura muito aquém, se comparada às outras cidades-polo do Estado.
Os investimentos do governo em outras regiões – em relação a Lages – constrangem e envergonham o projeto “Lages grande de novo”. Carmen vê-se obrigada a assistir Jorginho irrigar cidades como Criciúma, ao anunciar um pacote de 240 milhões em investimentos em infraestrutura, enquanto Zanotto faz malabarismo para pagar salário de servidor e contrai empréstimo para obter um investimento pífio.
Nos bastidores, nota-se uma Carmen abatida, preocupada e tensa. Para quem tem acesso direto, não raras vezes foi possível extrair, nas entrelinhas, um sentimento de arrependimento (…).
Compreensível: com pouco tato no Executivo e uma equipe inexperiente; sem as emendas prometidas por Geovania de Sa e com Jorginho Mello de costas para o seu projeto, Carmen Zanotto foi do paraíso ao inferno em poucos meses.
Editorial – Coluna Jean Carlo Lima, no SC em Pauta
Este texto expressa a interpretação e o posicionamento editorial do colunista sobre os fatos narrados acima.

O Programa Estrada Boa
O Programa Estrada Boa foi lançado em julho deste ano, com a previsão de um investimento total na casa de 2,5 bilhões. No entanto, até agora, oito cidades foram contempladas, das 42 que inscreveram seus projetos para acessar os recursos.
Problemas
A FECAM solicitou ao governo algumas mudanças, entre elas a revisão do valor repassado, que inicialmente seria de 1 milhão por quilômetro. Em estradas rurais, o custo pode ultrapassar 2 milhões. Em alguns municípios, há necessidade de estruturação básica antes de as vias serem pavimentadas.
Em agosto, o governo aumentou o repasse para 1,25 milhão. Mesmo assim, a realidade financeira dos municípios do interior, em sua maioria, é de orçamento achatado, o que torna inviável dispor de uma contrapartida.
Para isso, basta o exemplo de Lages: cidade-polo da região serrana que precisou recorrer a empréstimos para acessar ao programa.



