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Roberto Marinho esteve em Blumenau, em outubro de 1989, para visitar a Oktoberfest. Reuniu-se também com um grupo de empresários para conversar sobre política e economia. E acrescentou outro evento: ele queria assistir a uma demonstração das habilidades de seus equinos de linhagem, que eram adestrados pelo empresário e “cowboy” Beto Carrero.

Roberto Marinho foi, durante toda sua vida, um cavaleiro experiente e habilidoso, vencedor de mais de cem provas equestres nacionais e internacionais.

Roberto Marinho a cavalo, foto Globo

O encontro do dono da Globo com seus cavalos aconteceu à noite, no campo de futebol do Tabajara Tênis Clube, iluminado pelos refletores e especialmente preparado para o evento. Os equinos vieram lá do Beto Carrero World, na Penha, onde, nas áreas localizadas atrás do Parque, meu amigo Sergio Murad, o “Beto”, cuidava do adestramento deles. A mostra dos ensinamentos adquiridos pelo plantel foi acompanhada com atenção e alegria por Marinho. Eu estava lá e vi a cena.

Foto: Destino Beto Carrero

A escolha de um possível candidato.

Wikipedia

Ainda em 1989, o Presidente do PFL de Santa Catarina, Jorge Bornhausen, confiou a Vilson Kleinubing, então Prefeito de Blumenau (e, entre os dirigentes do seu partido, virtual candidato a Governador no ano seguinte) a coordenação de um grupo que deveria avaliar quem deveria ser o candidato a Presidente apoiado pelo partido no Estado. Para tanto, o grupo deveria ter um encontro com Fernando Collor de Mello e outro com Guilherme Afif Domingos – os dois que reuniam maior número de adesões entre os filiados catarinenses. Participei das duas reuniões – com Collor em Brasília, e com Afif em São Paulo.

Por que não Aureliano?

Aureliano Chaves. Foto Folha de SP

Os dois eram as únicas opções para SC porque havia um entendimento generalizado de que apoiar Aureliano Chaves – candidato escolhido pelo PFL em âmbito nacional – era hipótese descartada. Sua incontornável falta de apelo popular, prejudicaria, politicamente, a eventual candidatura de Kleinubing a Governador.

Além dessa razão de ordem eleitoral e pragmática, havia um motivo de fundo programático: Bornhausen e muitos outros acreditavam que as crenças ideológicas de Aureliano não eram as mesmas defendidas pelo PFL, especialmente as que diziam respeito ao sistema baseado na iniciativa privada e ao enxugamento da máquina pública.

Próxima coluna.

Mário Petrelli, Vilson Kleinubing e Paulo Gouvêa foram conversar com Fernando Collor, para avaliá-lo como possível candidato do PFL catarinense. E a reunião com Guilherme Afif Domingos.