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Este ano, Carmen deixou a cadeira no Congresso para assumir a prefeitura de Lages. Com isso, perdemos uma deputada federal e ganhamos uma prefeita em experiência, já com onze meses de mandato. Para resolver parte desse problema, a reconquista da representatividade da nossa região na Câmara Federal passa, obrigatoriamente, pela candidatura do ex-governador Raimundo Colombo. Ele se equilibra entre o dever público de preencher a lacuna deixada por Carmen e a expectativa remota de assumir, no tapetão, a vaga de senador caso Jorge Seif seja cassado.

foto: reprodução

Trocamos: uma deputada experiente por uma prefeita em formação

Depois do erro estratégico de Carmen Zanotto ao concorrer à prefeitura de Lages para, espontaneamente, entrar num processo de boicotar a própria carreira e ver definhar o capital eleitoral construído em âmbito estadual, já é possível medir o saldo desse passo mal calculado: um prejuízo de quase 100 milhões de reais em emendas impositivas a indicar e, para piorar, a realidade das ruas tem nos impedido de dizer que realmente ganhamos uma prefeita.

Carmen Zanotto investia

Para a área da saúde, sua principal bandeira, Carmen era quem mais destinava recursos à atenção básica do município e, ironicamente, justo no seu mandato, não poderá contar com essas emendas federais.
Ano que vem o cinto aperta. Os reflexos negativos na saúde pública, em 2026, ficarão ainda mais evidentes. O cenário tende a se acentuar por fatores gerais externos e, evidentemente, agravados pela falta dos recursos federais via deputado ou deputada.

Geovania de Sá deu pra trás

O compromisso duplamente assumido em campanha tanto por Carmen quanto por Geovania de Sá, deputada que assumiu seu lugar, de garantir recursos do mandato para Lages, não foi e nem será cumprido. As emendas impositivas estão sendo direcionadas para a região Sul do estado e para o litoral. Perdemos muito.
Onze meses já são suficientes para sentirmos a falta que faz um deputado federal.

Raimundo Colombo candidato

Raimundo Colombo até tentou, mas não conseguiu fazer sucessores. Esse é um problema geral dos partidos. O grupo vitorioso do PSD, que o ajudou a chegar ao governo do estado, envelheceu. Gabriel Ribeiro e Samuel Ramos foram apostas que, por óbvio, não vingaram.

No atual cenário, Raimundo é o único quadro político da Serra capaz de conquistar votos em todas as regiões do estado. Não conseguimos sozinhos eleger um deputado federal. A nossa densidade eleitoral é a menor de Santa Catarina. Eleger um federal é penoso. Por outro lado, também é penoso, para quem já foi governador do estado, eleito e reeleito em primeiro turno, encarar um Congresso em processo contínuo de desintelectualização.

Por fim, mesmo diante desse dilema, Raimundo deverá ser candidato por condições e razões que não se podem transferir a nenhum outro. E a decisão precisa ser comunicada ao seu grupo político, que segue em expectativa, para evitar que o projeto sofra qualquer tipo de prejuízo eleitoral.