O prejuízo milionário na Fundação Celesc; Caso Master preocupa a federação em SC; A indefinição de De Toni e outros destaques
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Uma auditoria do Tribunal de Contas confirmou um prejuízo superior a R$ 64 milhões na Fundação Celesc de Seguridade Social (Celos), fundo de previdência dos servidores da Celesc. A corte abriu uma tomada de contas especial contra ex-gestores após identificar irregularidades nas aplicações da Celos no Fundo de Participações Global Equity Properties (FIP GEP), alvo de investigação desde 2017. O processo teve início após denúncia da Intersindical dos Profissionais de Nível Médio e Superior da Celesc, que apontou perdas que, somadas, ultrapassariam R$ 131 milhões nos planos Misto e Transitório.
Segundo o relatório final, os prejuízos decorreram de duas subscrições de cotas do FIP GEP, feitas com base em análises consideradas superficiais e em desacordo com a Política de Investimentos da fundação. Os danos confirmados pelo tribunal foram de R$ 20,33 milhões na primeira operação e R$ 44,17 milhões na segunda. Em ambas, o TCE concluiu que houve “erro grosseiro” dos responsáveis, citando estudos incompletos, ausência de avaliação adequada de riscos, adoção de critérios inconsistentes e omissão de informações negativas sobre o desempenho das empresas financiadas pelo fundo.
No despacho publicado ontem, o tribunal descreve que, na primeira subscrição, os gestores produziram ou aprovaram um estudo “superficial, inadequado e incompleto”, que ignorou riscos previstos no regulamento do próprio FIP. Já na segunda, o problema se agravou: o Parecer Preliminar de Decisão de Investimentos (PPDI) foi elaborado em prazo exíguo, sem destacar pontos críticos e, segundo o TCE, era “simples cópia” de uma apresentação do fundo, omitindo que as SPEs financiadas apresentavam desempenho abaixo do esperado.
Com base nessas constatações, o Tribunal Pleno determinou a responsabilidade solidária dos envolvidos e citou sete diretores e ex-diretores para apresentarem defesa em até 30 dias. Quatro deles aparecem nas duas operações. Na primeira subscrição, foram responsabilizados Marcos Alberto Durieux Cunha, Sary Reny Koche Alves, João Paulo de Souza, Clênio José Braganholo e João Henrique da Silva, todos por não questionarem as fragilidades dos estudos e por aprovarem a recomendação de investimento.
Na segunda subscrição, foram citados Arno Veiga Cugnier, Marcos Alberto Durieux Cunha, João Paulo de Souza, Clênio José Braganholo, João Henrique da Silva e Janice Meriz de Souza, acusados de não contestar o PPDI e de ignorar omissões sobre riscos e sobre o desempenho inadequado das SPEs.
As irregularidades são passíveis de imputação de débito e aplicação de multa. Todos os citados poderão apresentar justificativas, que serão analisadas pelo TCE-SC antes da decisão final.
Contraponto
“Em observância ao dever de fidúcia, a própria Celos apurou, via processo administrativo disciplinar, em 2017, as responsabilidades dos envolvidos no investimento FIP GEP, que não pertence mais ao nosso portfólio de investimentos. Na ocasião, foram adotadas todas as medidas jurídicas possíveis, incluindo análise de responsabilidade civil, providências trabalhistas e o envio das informações à PREVIC. A PREVIC reconheceu a ocorrência da prescrição, o que foi confirmado pela Câmara de Recursos da Previdência Complementar.
Cabe destacar que não possuímos nenhum investimento semelhante em nossa carteira de investimentos, e os critérios vigentes na Celos para seleção de investimentos não permitem a realização de novas aplicações em Fundos de Investimentos Privados – FIP, por questões de governança e risco. Desta maneira, possuímos uma carteira constituída por investimentos de baixo risco e volatilidade, superando a meta atuarial dos investimentos nos Planos Previdenciários administrados ao longo da atual gestão.” – Leandro Nunes, diretor Administrativo-Financeiro da Celos. O espaço está aberto para todos os citados.
Indefinição
Antes de tomar uma decisão se fica ou permanece no Partido Liberal, a deputada federal Carol de Toni conversará mais uma vez com o governador Jorginho Mello (PL). Segundo uma fonte, será uma conversa definitiva. Se Jorginho sinalizar para uma mudança de cenário e garantir o espaço ao Senado, Carol fica. Agora, se não houver mudança, ela anunciará a ida para o Novo. A questão é que a parlamentar precisa cuidar com movimentos que parecem repetidos para ainda tentar ficar no PL, mesmo com o governador tendo liberado a sua saída por falta de espaço. Uma possível insistência pode não pegar bem, até porque Carol atingiu um patamar que a coloca como favorita a uma das vagas, independentemente de partido.
Jantar na Agronômica

Algumas lideranças da Federação União Progressista teriam jantado ontem à noite com o governador Jorginho Mello (PL), na Casa d’Agronômica. Conforme eu já havia adiantado, o encontro estava previsto desde o almoço dos futuros federados com lideranças do PSD na Assembleia Legislativa. Para conquistar a federação, é necessário, em primeiro lugar, garantir um espaço para o senador Esperidião Amin (Progressistas) disputar a reeleição. Sem isso, não haverá conversa com partido algum. Embora o presidente estadual do UB e futuro coordenador da federação no estado, deputado Fábio Schiochet, já tenha participado de eventos do PSD e anunciado apoio à pré-candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), o fato é que qualquer decisão deverá ser anunciada somente no ano que vem. Até lá, seguem as conversas com o PSD e o PL.
Preocupação na federação
Em meio aos movimentos aqui no estado, há uma preocupação entre lideranças do União Brasil e do Progressistas, que estão em processo de formalização da federação. São os desdobramentos do caso envolvendo o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Banco Master. Acontece que o presidente nacional do UB, Antonio Rueda, e o presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, mantinham relações muito próximas com Vorcaro, preso sob suspeita de promover uma fraude bilionária estimada em cerca de R$ 12 bilhões. Rueda e Nogueira devem entrar na mira da Polícia Federal, que investigará a relação deles com o banqueiro. A preocupação das lideranças catarinenses é com um futuro impacto político na federação.
Suspeitas
As relações de Ciro Nogueira (Progressistas) e Antonio Rueda (União Brasil) com Daniel Vorcaro, são conhecidas em Brasília. Em agosto de 2024, Ciro propôs elevar o valor da indenização do Fundo Garantidor de Créditos de R$ 250 mil para R$ 1 milhão. O objetivo: ampliar a capacidade de captação de bancos médios, o que incluiria o Banco Master. Por sua vez, Rueda Vorcaro se aproximaram em eventos sociais em Nova York. Logo em seguida, o Banco Master recebeu aportes de R$ 2,6 bilhões do Rioprevidência. Detalhe: esse Fundo Estadual dos Servidores do Rio de Janeiro tem forte domínio do União Brasil, presidido por Rueda.
Análise ao vivo
Assista ao SCemPauta no Ar, às 10h. Os assuntos da coluna estarão em destaque no programa apresentado pela jornalista Adriane Werlang, com os meus comentários. Bastidores, análises e denúncias no SCemPauta no Ar, que você acompanha aqui no site ou em nossos perfis oficiais no Instagram, YouTube, Facebook e X.
Distância de Brasília

Por causa da nota que publiquei na coluna de ontem, uma liderança ligada ao MDB relatou que Carlos Chiodini não estaria se sentindo confortável no cargo de secretário de Estado da Agricultura. Mesmo assim, ele ficará até o prazo final para quem irá disputar a eleição do próximo ano. Depois disso, Chiodini planeja tirar alguns meses de licença por estar convencido de que precisa ficar longe de Brasília. O entendimento é que permanecer na capital federal traz o risco de ser novamente atrelado ao governo Lula (PT), o que atrapalharia o seu projeto de ser vice na chapa do governador Jorginho Mello (PL).
Cenários
A fonte também relatou que o secretário de Estado da Agricultura, Carlos Chiodini, se organiza para o caso de o MDB ser defenestrado do projeto do governador Jorginho Mello (PL). O plano A é o de ser o vice; não dando certo, o plano B é voltar a disputar para deputado federal; e o C somente será possível se o MDB não tiver alternativa. Neste caso, ele poderia lançar uma candidatura ao Governo do Estado para compor no segundo turno.
Lei das Apaes

A Assembleia Legislativa realizou, ontem, uma Sessão Especial em comemoração aos 20 anos da “Lei das APAEs”. A norma assegura repasses mensais do Fundo Social às instituições. Proposta pela Mesa Diretora, por indicação do presidente Júlio Garcia (PSD), autor da lei, a solenidade lotou o Plenário Osni Régis e reuniu mais de 500 pessoas entre autoridades, representantes do movimento apaeano e familiares. O governador Jorginho Mello (PL), a senadora Ivete Appel da Silveira (MDB), o senador Esperidião Amin (Progressistas), o presidente da Fecam, Topázio Neto (PSD), e lideranças das APAEs participaram da celebração. Garcia destacou que a legislação permitiu a expansão de serviços e a melhoria da estrutura das instituições ao longo de duas décadas. Jorginho ressaltou que o Estado investe atualmente mais de R$ 386 milhões por ano nas APAEs.
Homenagens

A Sessão Especial também foi marcada por homenagens às instituições e personalidades que contribuíram para a consolidação da Lei das APAEs. A primeira honraria foi entregue à APAE de Brusque, pioneira no Estado. A Federação das APAEs de Santa Catarina (Feapaes-SC) e lideranças estaduais receberam reconhecimento pela atuação no fortalecimento das entidades. Entre os homenageados estão o conselheiro do Tribunal de Contas José Nei Ascari — responsável pela emenda que deu origem à Lei nº 17.172/2017 —, o ex-governador Luiz Henrique da Silveira, representado pela senadora Ivete Appel da Silveira (MDB), e o ex-governador Eduardo Pinho Moreira (MDB).
Personalidades apaeanas
Personalidades regionais que defenderam o movimento apaeano, como Leonete Back Loffi, Rosane Teresinha Jahnke e Jairo Cascaes, também foram lembradas. Instituições com mais de 50 anos de atuação receberam destaque, entre elas as APAEs de Araranguá, Blumenau, Chapecó, Criciúma, Joinville e Lages. Para o presidente da Feapaes-SC, Osmar Minatto, o momento simboliza o reconhecimento à rede que atende mais de 32 mil pessoas em todo o Estado.
Hildebrandt na CPI

A CPI do Esgoto da Câmara de Vereadores de Blumenau definiu para o próximo dia 2 de dezembro, às 10h, a oitiva do ex-prefeito Mário Hildebrandt, que prestará depoimento na condição de testemunha. A intimação foi enviada por e-mail nesta segunda-feira. Na semana passada, a equipe da Diretoria Legislativa tentou contato por WhatsApp e por ligação telefônica, sem sucesso, e a data foi definida após a confirmação do recebimento da intimação. Caso o ex-prefeito informe impossibilidade de comparecimento e solicite outra data, a CPI será comunicada para avaliar a possibilidade de fazer outro agendamento.
Esclarecimentos
Segundo o presidente da CPI, Diego Nasato (Novo), a oitiva será a oportunidade de os vereadores esclarecerem questões relativas à não assinatura do quinto termo aditivo durante a gestão do ex-prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (PL), e à aplicação da redução tarifária de aproximadamente 2,6% no valor do esgoto, determinada pela agência reguladora em abril de 2024.
Situação de rua

O governador Jorginho Mello (PL) reuniu, ontem, chefes de poderes e representantes de instituições estaduais e municipais para discutir as ações voltadas às pessoas em situação de rua. A reunião integrou a força-tarefa montada pelo Governo do Estado para padronizar a abordagem. Jorginho anunciou que será publicado nos próximos dias o decreto que regulamenta a Lei nº 19.380, criando o Cadastro Estadual de Pessoas em Situação de Rua. A ferramenta vai unificar informações e estabelecer um padrão de identificação para todos os municípios. Prefeitos destacaram que os números do CadÚnico — que apontam mais de 12 mil pessoas em situação de rua — não refletem a realidade por serem autodeclaratórios e que o novo cadastro corrige essa distorção.
Prontuário
O encontro promovido pelo governador Jorginho Mello (PL) também tratou do aplicativo do Programa Muito Além das Ruas, que funcionará como prontuário eletrônico para uso das forças de segurança e prefeituras, reunindo dados e histórico de atendimentos. Uma nova reunião está prevista para dezembro, quando serão avaliados os avanços das ações.
Denúncia contra Jorginho

A deputada federal Ana Paula Lima (PT) protocolou uma Notícia de Fato no Ministério Público contra o governador Jorginho Mello (PL). O motivo é a divulgação, em 7 de novembro, de um vídeo nas redes sociais em que o governador aparece segurando um porrete de madeira e incitando violência contra o MST, além de divulgar informações consideradas falsas pela parlamentar. No documento, Ana Paula afirma que Jorginho distorceu o conteúdo do Decreto nº 12.710/2025, que institui o Plano Nacional de Proteção a Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, atribuindo falsamente ao texto a ideia de “escolta policial a invasores de terra”. A fala, segundo ela, estimulou hostilidade contra movimentos sociais.
Responsabilização do governador
A Notícia de Fato protocolada pela deputada federal Ana Paula Lima (PT) inclui imagens que mostram o governador Jorginho Mello (PL) segurando um porrete e acusando o Governo Federal de supostamente beneficiar “invasores de terra”. A parlamentar sustenta que a interpretação dada ao Decreto nº 12.710/2025 não tem qualquer respaldo legal e foi usada para atacar movimentos sociais, especialmente o MST. “É inaceitável que o governador utilize sua posição para espalhar mentiras e estimular violência. Santa Catarina não pode ser governada pela lógica da intimidação”, afirmou.
Tráfico internacional

Uma ação conjunta entre autoridades brasileiras e estrangeiras resultou na apreensão de mais de 7 toneladas de cocaína transportadas em duas embarcações pesqueiras de bandeira brasileira, interceptadas pela Marinha Portuguesa nos dias 17 e 20 de novembro, em águas internacionais próximas à Ilha da Madeira em Portugal. As embarcações haviam saído do litoral de Santa Catarina e levavam a droga através do Oceano Atlântico. O trabalho foi possível graças ao intercâmbio de informações entre a Polícia Federal, autoridades portuguesas, norte-americanas e organismos internacionais, que permitiram localizar os barcos em rota para a Europa. Dez tripulantes — todos brasileiros — foram detidos e permanecem sob custódia em Portugal, onde os procedimentos legais estão sendo conduzidos.
Cooperação internacional

Além da prisão dos 10 tripulantes catarinenses que estavam no navio que transportava drogas, o caso reforça o uso estratégico de cooperação policial e inteligência internacional como ferramenta para desarticular rotas marítimas controladas por grandes organizações criminosas. As autoridades portuguesas conduzem os trâmites legais, enquanto a PF brasileira segue colaborando com as investigações para identificar financiadores, logística empregada e possíveis conexões com grupos do crime organizado no país.
Vida longa à Chapecoense

Peço licença para falar um pouco de futebol, para parabenizar a Chapecoense, meu clube do coração, que voltou para a Série A do Campeonato Brasileiro. Uma nota é insuficiente para contar tudo o que lembrei quando o juiz deu o apito final no domingo. É a fênix Chapecoense, o clube que foi criado para fazer coisas extraordinárias e, mais uma vez, leva o Oeste do estado para a elite do futebol do Brasil.
Mas é um momento de valorizar quem trabalhou para que isso acontecesse. Embora muitas mãos ajudem o clube — pois a Chape virou um patrimônio do Oeste —, vale o destaque ao presidente Alex Passos que, embora tenha assumido há poucos anos a função de dirigente, antes na gestão Nei Maidana e agora reeleito para a sua segunda gestão, mostra para muitos dirigentes dos ditos gigantes do futebol como se faz uma gestão responsável de um clube.
E essas coisas merecem destaque, pois, ao mesmo tempo em que ele e demais dirigentes trabalhavam para sanear as contas e manter o clube funcionando, foram inúmeras críticas sem propósito, de quem não entendia que, antes de pensar no resultado, é preciso fazer uma gestão com responsabilidade. Está aí o resultado: Série A, de volta à elite. É preciso sonhar e ousar, mas sempre com responsabilidade! Parabéns a todos que tornaram um sonho em realidade!!!!
Para completar
A minha alegria só não foi completa porque Avaí, Figueirense, Criciúma e Joinville seguem fora da Série A. Santa Catarina merece voltar com força máxima à elite. Na torcida por todos!!!!
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