Senador Jorge Seif (PL) defende a candidatura de Carlos Bolsonaro pela sobrevivência da família na política
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Em tom de desespero, o senador Jorge Seif (PL) esbraveja no plenário do Senado, terça-feira (4/11), em defesa da candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina. Com uma fala de total submissão e devoção ao clã bolsonarista, Seif deixou claro que não age pelo bem comum nem pelo bem do Estado; age pela sobrevivência da família Bolsonaro na política e o faz por gratidão ao ex-presidente, pelo gesto que o colocou no Senado da República.

Disse Seif:
“Não foi pedido de Carlos Bolsonaro, foi missão do general Jair Bolsonaro. Quem não for leal, que apague as fotos com Bolsonaro nas redes sociais. O povo não perdoa ingratidão. O PL não seria nada sem Jair Bolsonaro, e eu não seria nada sem Jair Bolsonaro.”
Ana Campagnolo respondeu ao Senador:
”Não tem nenhum macho corajoso o suficiente para dizer o que realmente pensa? Ninguém mais com culhões para enfrentar os termos do acordo e defender o melhor para o nosso estado?”
Ao defender a candidatura de Carlos Bolsonaro em Santa Catarina, atacando uma deputada mulher e professora, Seif comete um “sincericídio” e ajuda a engrossar ainda mais o coro de fora “forasteiros”, reforçando o senso de pertencimento do catarinense. Como senador carioca pelo nosso estado, ele projeta em si a imagem de Carlos como um erro que não precisamos repetir. Foi por princípio ideológico e lealdade ao bolsonarismo que hoje precisamos explicar ao Brasil a eleição de um senador “importado”, de postura patética e desempenho pífio.
Com muita sorte, em pouco menos de um ano, caso Seif seja cassado, conseguiremos reestabelecer nossa dignidade, colocando para correr dois “enxertos” do Rio de Janeiro no nosso estado.
Crise de identidade
A crise no PL é puramente de identidade. A ala bolsonarista grita, esperneia e ameaça, enquanto a ala firmada em princípios e valores sólidos de direita se mantém sóbria. Como disse o poeta: “quem chora já perdeu”.
Os valores aos quais Jorge Seif se refere, de lealdade incondicional à figura política de Jair Bolsonaro, não têm sentido institucional; são apenas personalistas, eleitoreiros e populistas. As pessoas passam, as instituições ficam. O bolsonarismo está definhando, e quem não largar a mão do “chefe” vai sucumbir com ele.
O que Carol De Toni e Ana Campagnolo fazem é consequência natural do amadurecimento da direita, se desprendendo, em doses homeopáticas, do bolsonarismo. A causa dessa direita sóbria não pode ser por amor a um líder, mas por amor ao nosso estado.



