Despreparo: declaração do deputado Jessé Lopes (PL) contrange a direita catarinense
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Para o deputado, ele e Santa Catarina devem a eleição de Carlos em fidelidade a Jair Bolsonaro.
Em post publicado dia 04/11, em rede social, o deputado do baixíssimo clero, sem expressão política e personagem do folclore bolsonarista catarinense, saiu em defesa de Carlos Bolsonaro ao Senado.
Com um vocabulário típico de quem habita o submundo da política, Jessé falou pouco, mas o suficiente para envergonhar a todos.

Dep. Jessé Lopes:
“… a eleição de Carlos Bolsonaro seria uma humilhação pra esquerda de Santa Catarina. (…) É um pedido de Jair Bolsonaro e eu devo meu mandato a ele. A minha lealdade a ele é inegociável. A gente deve isso a ele. Mais importante que ser daqui é o que ele vai fazer lá no Senado. Quem seria mais fiel a Bolsonaro do que seu próprio filho? (…)”
Ponto 1 – “Seria uma humilhação para a esquerda a eleição de Carlos por Santa Catarina”
A forma como o deputado trata o voto da direita catarinense é desprezível.
Em sua cabeça privilegiada, o voto deixa de ser um instrumento capaz de definir o futuro de uma cidade, de um Estado ou de um país, para se tornar apenas uma maneira de “humilhar a esquerda”.
Pelo que parece, ao menos para o deputado, nossas mazelas estarão resolvidas com um gesto de humilhação contra a oposição. O senador Jorge Seif que o diga.
Ponto 2 – “Eu devo o meu mandato a ele”
Que o deputado passou três anos inexistente na Alesc, todo mundo sabe.
O mesmo não se pode dizer do seu gabinete, temático e folclórico.
Quando diz dever o seu mandato a Bolsonaro, ele tem razão.
Para quem foi eleito na onda do 22 e passou três anos cultuando o ex-presidente, restam apenas duas opções: agarrar-se ao seu nome como único diferencial competitivo na corrida eleitoral ou desaparecer.
O maior legado do deputado Jessé Lopes para a política catarinense é, até aqui, a sua fidelidade a Bolsonaro.
Ponto 3 – “A gente deve isso a ele”
O nosso Estado não deve nada a Jair, e muito menos a Carlos.
Embora o filho tenha tido sua parcela de influência na eleição do pai, é preciso deixar claro que foi a direita, que ressurgiu com o lava-jatismo, quem acolheu o ex-presidente — e não o contrário.
O juiz Sérgio Moro, para quem não lembra, era o nome mais cotado para ser candidato à Presidência. Após sua negativa, surgiu Jair Bolsonaro.
Os movimentos de rua fizeram renascer a direita, resultando no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Portanto, é Jair Bolsonaro quem deve sua ascensão à direita brasileira e, em especial, à catarinense.
Ponto 4 – “Quem seria mais fiel a Jair Bolsonaro do que seu filho?”
Queremos um senador fiel ao nosso Estado ou apenas um discípulo fiel de Bolsonaro?
O que o nosso Estado ganharia com isso?
Já perdemos mais de R$ 100 milhões em emendas impositivas do mandato do senador Jorge Seif, por falta de interesse em indicá-las.
Votamos, por obediência ideológica, em um candidato que também era do Rio de Janeiro e fiel a Bolsonaro.
Como escreveu a deputada Ana Campagnolo (PL) , em resposta a Jessé Lopes: “O amor e a lealdade precisam caminhar juntos com a inteligência.”



