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Conforme divulguei ontem, a deputada federal Carol de Toni (PL) deverá se filiar ao Partido Novo, ou ao União Brasil. A informação foi passada para a coluna por uma fonte muito próxima da parlamentar, após a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) ter revelado que o governador Jorginho Mello (PL) comunicou a Carol, no domingo, que não tem mais espaço para ela no Partido Liberal.

Em conversa há alguns dias, o presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, me disse que colocou o partido à disposição da parlamentar para concorrer ao Senado. Questionado sobre quando poderá acontecer a filiação, ele respondeu que a decisão será tomada por Carol quando ela julgar ser o momento de decidir para qual partido irá. “Eu defendo que os partidos têm o direito de lançar quem eles quiserem, e a população que decida. Eu só acho que o que não pode acontecer é uma figura como ela, com a expressão que tem, com o momento que está vivendo, ficar fora da eleição”, afirmou, confirmando que convidou de Toni a se filiar.

Quanto ao prazo para Carol dar uma resposta, Eduardo Ribeiro me disse que não há data estabelecida e que dependerá do tempo dela. Porém, segundo apurei junto a uma fonte muito próxima à deputada, a decisão deverá ocorrer cerca de 20 dias após o nascimento de sua segunda filha, que está prestes a nascer.

De acordo com Ribeiro, com Carol de Toni o Novo passaria a ter duas candidaturas ao Senado, uma vez que o deputado federal Gilson Marques lançou a sua pré-candidatura. Fontes próximas ao partido entendem que, se preciso, Marques poderá fazer um gesto em favor da deputada, recuando da pré-candidatura e voltando a disputar a reeleição a federal. Essa informação não foi confirmada pelo presidente do Novo.

O fato é que o partido busca ser uma terceira força na eleição, tanto que, para isso, trabalha para filiar alguns nomes de expressão para se unir aos seus quadros. Quanto ao prefeito de Joinville, Adriano Silva, Ribeiro me disse que é um sonho tê-lo como candidato, mas que não deverá acontecer, porque ele pretende terminar o seu mandato. Portanto, se o partido não conseguir um nome que leve o Novo para um patamar de disputa real ao Governo do Estado, a tendência, de acordo com o presidente do Novo, é que se construa um projeto independente, com apenas dois candidatos ao Senado, sem candidatura ao governo e à vice.

Críticas

O presidente estadual do Novo, Eduardo Ribeiro, vê com dificuldade qualquer possibilidade de alinhamento com o PL, embora não descarte totalmente. Ele me disse que mantém as críticas ao governo Jorginho Mello (PL), feitas em uma manifestação ao SCemPauta em dezembro do ano passado. “Eu fui muito sincero nas minhas observações porque, afinal de contas, é o meu estado. Eu acho que foram cometidos ali sérios erros que não deveriam ser cometidos”, afirmou. Naquela época, Ribeiro teceu duras críticas ao governo por causa dos escândalos envolvendo o Ciasc e também por causa dos investimentos em educação superior, em detrimento do ensino básico e médio.

Liberdade para conversar

Mesmo sendo um crítico do governador Jorginho Mello (PL), o presidente estadual do Novo, Eduardo Ribeiro, disse que uma coisa é a sua posição política e outra, a decisão do partido sobre uma possível política de alianças, que será feita de forma conjunta. Ele lembra que o presidente estadual, Kahlil Zattar, e o diretório têm autonomia para fazer as construções com os atores políticos de todos os partidos, incluindo PL e PSD, com exceção da esquerda. Também destaca que o Novo trabalha para construir uma forte nominata para estadual e federal.

Pedido de desculpas

A deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PL) demonstrou que não esqueceu que o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), a chamou de “mentirosa”. Ao escrever em uma rede social sobre a situação da deputada federal Carol de Toni (PL), deixou claro que aguarda um pedido de desculpas de Carlos.

Campanha para Carlos?

O Governo do Estado está trabalhando nos bastidores para tentar melhorar a imagem da população sobre a provável candidatura do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), ao Senado por Santa Catarina. Pessoas ligadas à Secom já estariam atuando junto a veículos de imprensa parceiros do governo para tentar fazer com que Carlos seja visto pela população de modo a tentar quebrar a rejeição. Sairá até série de reportagens para mostrar a atuação política do filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Será quase como uma campanha antecipada.

A atuação e insetos

Não precisa de série para mostrar o trabalho de Carlos Bolsonaro (PL) na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Reeleito batendo o seu próprio recorde de votos na última eleição, o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usa as redes sociais para disseminar notícias falsas sobre a emergência climática. Além disso, em 2023 apresentou um projeto para proibir o uso de insetos inteiros ou em partes na alimentação escolar das creches municipais do Rio de Janeiro. A justificativa chama atenção: “A Câmara do Rio se responsabilizará sobre a saúde de crianças e adolescentes cariocas caso a prefeitura decida introduzir, arbitrariamente, alimentos que tenham insetos em seus ingredientes? Não podemos agir depois da casa arrombada, precisamos nos adiantar, considerando que o uso de insetos na alimentação vem se espalhando pelo mundo todo e o Brasil, como sempre, busca imitar aquilo que o mundo tem de pior”.

Contra os veganos

No ano passado, o vereador Carlos Bolsonaro (PL) apresentou na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro um projeto de lei para proibir cardápios veganos e vegetarianos em escolas e creches. A alegação é que se trata de uma pauta de “militância de esquerda”, sem comprovação científica. Também é de autoria de Carlos o Dia Municipal da Liberdade de Expressão, o Dia do Conservadorismo e o Dia da Solidariedade ao Estado e ao Povo de Israel. Também é dele, o projeto que veda a contratação ou atuação no município do Rio de Janeiro de médicos com diploma expedido no exterior que não tenha sido revalidado, o que já é determinado por lei federal.

Barricadas em Florianópolis

O ex-capitão do Bope do Rio de Janeiro, Rodrigo Pimentel, há cerca de dois meses, em uma entrevista a um podcast, afirmou categoricamente que em algumas cidades do país, inclusive Florianópolis, há barricadas colocadas por grupos criminosos em comunidades carentes. “A barricada é: o bandido dizendo para o morador: daqui pra trás é tudo meu. Você está no meu feudo”, afirmou. Pimentel é coautor dos filmes Tropa de Elite e a sua história serviu para criar o personagem Capitão Nascimento. Ele não especificou em quais comunidades as barricadas estão sendo colocadas.

Análise aprofundada

Se você quer acompanhar uma análise mais aprofundada dos temas da coluna, acompanhe de segunda a sexta-feira o programa SCemPauta no Ar. Bastidores, análises, denúncias e informação em primeira mão. O programa, que tem início às 10h, é apresentado pela jornalista Adriane Werlang, com os meus comentários. Assista através dos perfis oficiais do SCemPauta no YouTube, Instagram, Facebook e X. É o programa que você pode assistir ou apenas escutar se estiver no carro ou no trabalho. Não perca!!!

TCE 70 anos

No dia em que completa 70 anos de existência, o Tribunal de Contas do Estado será homenageado em sessão solene da Assembleia Legislativa. A sessão especial acontece hoje, às 19h. O tribunal também aproveita a data para lançar um site especial alusivo aos 70 anos e o livro eletrônico que relata a sua história. Vale destacar o importante trabalho realizado pelo TCE, não somente no controle das contas públicas, mas também na qualidade do serviço prestado à população.

Dengue

O deputado federal Rafael Pezenti (MDB) foi diagnosticado com dengue. Ele está internado no Hospital Santa Lúcia, em Brasília. A informação é de que está com muitas dores no corpo e recebendo medicação na veia. Segundo a assessoria do parlamentar, Pezenti, mesmo se sentindo mal, cumpriu agenda durante o final de semana. Acontece que os sintomas pioraram, o que o fez procurar atendimento. A coluna deseja melhoras ao deputado.

De olho em Brasília

A vereadora de Criciúma, Giovana Mondardo (PCdoB), se prepara para disputar, pela segunda vez, uma eleição para a Câmara dos Deputados. Em 2022, ela chegou à segunda suplência na federação com o PT, ao fazer 38.862 votos. Giovana, que atualmente é a vereadora mais votada e a mais jovem eleita de Criciúma, entende que apresentará ao eleitor uma versão melhor, tanto em números quanto em qualidade de propostas, para tentar buscar a terceira vaga da esquerda catarinense. Para a vereadora, o voto regional do Sul tem um grande peso, e ela trabalhará para entrar forte na Grande Florianópolis e nas demais regiões. Na capital, na eleição passada para federal, Giovana fez mais de 4 mil votos.

Por que Brasília

Questionada sobre o motivo de não tentar uma vaga à Assembleia Legislativa, a vereadora de Criciúma, Giovana Mondardo (PCdoB), respondeu que a bancada catarinense no Congresso Nacional precisa de uma maior participação de jovens do campo progressista. Para ela, a esquerda está bem representada na Alesc, enquanto se faz necessário um fortalecimento em Brasília, inclusive para ajudar o governo Lula (PT). “Eu acho que é fundamental poder garantir uma comunicação fortalecida com o Governo Federal para uma representação aqui no Sul do Estado. Quero ser a ponte entre o Governo Federal para a representação no Sul do Estado. Com todo o Estado, mas com o Sul do Estado ainda de maneira mais intensa, levando a reivindicação do túnel do Morro dos Cavalos, por exemplo”, afirmou.

Psicólogos no Detran

Nos próximos dias, vou abordar esse assunto na coluna. Há muita reclamação de profissionais devidamente credenciados de que psicólogos estariam sendo incluídos de forma irregular.

Casa Catarina

O Governo do Estado anunciou que foi ampliada a faixa de renda do programa de habitação popular Casa Catarina. Famílias que ganham até quatro salários mínimos também podem ser contempladas. As regras também incluem não possuir imóvel próprio, ser promissário comprador ou possuir financiamento imobiliário ativo. Também é necessário residir no município beneficiado por pelo menos um ano e ser maior de 18 anos ou estar emancipado. “Antes, a legislação estabelecia até dois salários mínimos. A mudança foi pensada para atender famílias trabalhadoras que não tinham condições de comprar um imóvel, mas também não se encaixavam nos critérios iniciais do programa, e também avaliando as especificidades de diversos municípios”, comenta a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Adeliana Dal Pont.