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”Não é João Rodrigues quem divide a direita, é Jorginho Mello que compõe com aliados da esquerda e rifa quadros da direita.”

A pré-candidatura de João Rodrigues divide a direita. Durante algum tempo essa narrativa ecoou pelo Estado, replicada pela máquina de imprensa contratada em favor de Jorginho Mello para constranger o projeto do prefeito de Chapecó.

Jorginho Mello compõe com aliados da esquerda
Hoje, faltando um ano para as eleições, o governador anuncia o MDB para vice em 2026. Ao fazer isso em nome da governabilidade, além de ser um ato de desonestidade intelectual para com o povo catarinense, está dizendo não para, por exemplo, o prefeito Adriano Silva, do Novo, de direita, e alguém com muito mais envergadura, musculatura e desempenho político que qualquer nome do Manda Brasa atualmente.

Foto: reprodução

Os apontamentos do prefeito de Chapecó são justos considerando um projeto sólido e linear de direita. É difícil até para o direitista catarinense menos ligado à política, mas sobretudo com princípios, conceber com naturalidade o fato provável de Lula e Jorginho terem vices do mesmo partido e estarem alinhados no pleito de 2026.

Parafraseando Brizola, Jorginho é uma galinha que cacareja para a direita e põe ovos para a esquerda.

Após Jorginho selar aliança com o MDB, João Rodrigues falou em entrevista nesta terça (28/10): “O MDB na minha chapa não participa, porque? O MDB está praticamente acertado para ser vice do Lula. (…) O MDB de Santa Catarina cometeu um erro grave na política: o presidente do partido, o deputado Carlos Chiodini, é aliado ao Lula. Estava até ontem dando declarações importantes de alinhamento ao governo e votando com o Lula. Agora veio a ser secretário do Jorginho Mello. (…)”

Jorginho Mello rifa quadros da direita
É Jorginho Mello quem contraria as articulações do ex-presidente Jair Bolsonaro para o Estado de Santa Catarina. O governador está rifando o principal quadro político do PL depois dele, a deputada federal Caroline de Toni, bem a contragosto da boa parte da executiva nacional. O caso ganhou contornos ainda mais dramáticos após O Estadão publicar uma matéria ventilando a possibilidade de De Toni disputar o Senado pelo Novo.

Antes tarde do que nunca, Carol resolveu virar a mesa e se impor sabendo que sua vaga ao Senado está encaminhada, independente de alianças, coligações ou conchavos, e foi a público cobrar do governo o cumprimento da palavra dada a ela. Ganhou pontos. A aparente subserviência nas últimas declarações de Carol pode ter sido apenas um ponto fora da curva. Voltou mais oxigenada ao jogo.

Para finalizar
Enquanto o governador põe o quinze no peito e adiciona um tom vermelho ao seu projeto de reeleição, João Rodrigues pode receber, pela força da atração, os quadros de direita deixados pelo caminho por Jorginho. Como ele mesmo disse, “do ponto de vista da coerência, eu gostaria que estivessem aliados comigo o União, o PP e o Novo.”

Aguardemos.