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A atividade econômica de Santa Catarina apresentou crescimento de 4,9% entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira, 22. O resultado é o segundo maior entre os Estados avaliados e quase o dobro da média nacional, que foi de 2,6%.

O desempenho indica que a economia catarinense mantém um ritmo de expansão constante, impulsionado principalmente pelo empreendedorismo e pela baixa taxa de desemprego, atualmente em 2,2%, a menor do país.

De acordo com o governo estadual, o crescimento está associado à estabilidade tributária e à ampliação de investimentos privados no Estado. O aumento da atividade econômica foi impulsionado pelo consumo e pelo bom desempenho dos setores de indústria, comércio e serviços. Conforme o IBGE, o comércio catarinense acumula alta de 6%, impulsionada pelas vendas em supermercados, farmácias e lojas, enquanto a média nacional é de 1,6%.

A indústria de Santa Catarina cresceu 3,3% no mesmo período, superando a média nacional de 0,9%. O setor de serviços registrou expansão de 4,2%, também acima da média brasileira de 2,6%, com destaque para atividades voltadas às famílias, como bares, restaurantes e hotéis.

Segundo o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, a combinação de emprego, renda e segurança jurídica tem favorecido o ambiente econômico do Estado, estimulando o consumo e atraindo novos investimentos.

No ranking elaborado pelo Banco Central, que analisa 13 estados, Santa Catarina ocupa a segunda posição em crescimento acumulado no ano.

Ranking nacional da atividade econômica (janeiro a agosto de 2025):
1° – Pará: 5,4%
2° – Santa Catarina: 4,9%
3° – Paraná: 4,9%
4° – Goiás: 4,9%
5° – Espírito Santo: 4,1%
6° – Bahia: 3%
7° – Rio de Janeiro: 2,7%
Média nacional: 2,6%
8° – Ceará: 1,8%
9° – Minas Gerais: 1,8%
10° – Amazonas: 1,1%
11° – São Paulo: 1%
12° – Rio Grande do Sul: 0,5%
13° – Pernambuco: -0,5%