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No dia 17 de outubro, foi realizada uma audiência pública para discutir o formato da Festa Nacional do Pinhão 2026. O ato foi proposto pelo presidente da Câmara de Vereadores de Lages, vereador Maurício Batalha (Podemos), e contou com a presença da secretária de Turismo, Ana Vieira, além dos vereadores Álvaro Joinha (PP), Aldori de Freitas (MDB), Nixon e Castor (ambos do PL), Prof. Elaine Moraes, Agessander (Belezinha) e Pr. Marcelo (todos do Cidadania).

A audiência iniciou com uma apresentação constrangedoramente elogiosa, ao reforçar dados e números inconsistentes e inverificáveis sobre a Festa do Pinhão – edição Raízes 2026. Em seguida, o vereador Maurício Batalha fez sua exposição e foi certeiro na fala, sintetizando em poucas palavras o sentimento do lageano, afirmando não ser possível imaginar a Oktoberfest ou a EFAPI fora de seus pavilhões, transferidas para o centro da cidade. Da mesma forma, afirmou não imaginar a Festa do Pinhão fora do Parque de Exposições Conta Dinheiro.
Embora tenha deixado claro seu posicionamento, o vereador falou em tom de saudosismo, praticamente jogando a toalha ao manifestar apoio a qualquer decisão do Executivo, em razão de sua competência discricionária.

Secretária do Turismo, Ana Vieira. Foto: reprodução

Também se percebeu o cuidado em levar pessoas dispostas a encenar um discurso em plena sintonia com a fala da Secretaria de Turismo. A imprensa local foi convocada para acompanhar a manifestação do Executivo, em forma de descrição de uma Festa do Pinhão realizada em um mundo paralelo, inventado pela prefeita e pela secretária em seus devaneios.

Toda essa exposição, marcada pelo esforço em defender o modelo adotado em 2025, deixou muitos preocupados com o futuro da festa. A impressão geral entre os participantes da audiência foi uma clara intenção da prefeitura em manter a Festa do Pinhão fora do Parque de Exposições Conta Dinheiro, custe o que custar.

Ao afirmar que a estrutura montada no estádio foi a maior já vista para a realização de shows em Lages, Ana Vieira causou perplexidade. Provavelmente, ela se referia ao palco, sem decoração e em formato de gaiola. É espantoso ouvir esse tipo de declaração de quem trabalha com eventos e não sabe distinguir a estrutura de uma festa da estrutura de um palco.
No estádio, não houve festival gastronômico, nem pavilhão de expositores, tampouco a interatividade oferecida pela estrutura do parque. Houve apenas shows de segunda e terceira categoria, de uma festa que custou quatro vezes mais aos cofres públicos.

Para finalizar, o tão elogiado Recanto do Pinhão foi um engodo, um sonho de uma noite de verão. É preciso deixar claro: foram 17 dias de Recanto, com três dias da Sapecada da Canção Nativa, um sucesso de público, como sempre foi e será, independentemente de onde for realizada. Nos outros dias, o Calçadão não atraiu mais público do que nas festas anteriores. Considerando a estrutura montada, foi péssima.

A única diferença deste recanto foi a rua coberta paralela ao calçadão, que abrigou as entidades filantrópicas. Atribuir o sucesso de uma Festa Nacional a uma rua coberta extrapola os limites da mediocridade e revela a aposta do Executivo na falsa ideia de sermos todos ignorantes.