Reitor da Udesc esclarece edital e políticas de cotas durante sessão na Assembleia Legislativa
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O reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), José Fernando Fragalli, participou ontem (14) de uma sessão na Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre questões administrativas e acadêmicas. A convocação foi proposta pelo deputado Alex Brasil (PL), que questionou o Edital nº 50/2024, do Centro de Artes (Ceart), referente a um curso de pós-graduação em Música que previa vagas reservadas para candidatos de instituições das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.
O parlamentar afirmou que a iniciativa gerou dúvidas e pediu explicações sobre a ampliação das políticas de cotas da universidade, que, segundo ele, poderiam se estender também às contratações de servidores. Alex Brasil defendeu que normas sobre concursos públicos e regime de servidores são de competência do Legislativo estadual.
Em resposta, o reitor informou que o edital não será reeditado. “Tivemos a primeira versão em 2017, com reedição em 2024, mas já definimos que não haverá nova publicação”, explicou.
Fragalli também abordou o andamento das políticas de ações afirmativas da instituição, que visam ampliar o acesso de grupos historicamente sub-representados — como pessoas negras, indígenas, com deficiência, quilombolas e trans — em programas de pós-graduação. Ele destacou que as propostas ainda estão em fase de tramitação interna e não foram aprovadas pelo Conselho Universitário (Consuni).
Segundo o reitor, o processo de análise envolve as quatro câmaras da universidade — Ensino e Graduação, Pós-Graduação, Extensão e Administração e Planejamento — antes de seguir para deliberação final.
Durante o debate, Alex Brasil também questionou o que classificou como “pautas ideológicas” dentro da universidade. Fragalli respondeu que a Udesc abriga grupos de diferentes orientações políticas e que a reitoria não interfere nas manifestações ideológicas. “Temos grupos de extrema esquerda e de extrema direita que convivem de forma harmônica. Nosso papel é garantir a legalidade, não o patrulhamento ideológico”, afirmou.
Sobre manifestações religiosas, o reitor explicou que o episódio envolvendo a proibição de ensino bíblico foi pontual e que a instituição adota uma política de liberdade religiosa, assegurando igualdade de expressão a todos os membros da comunidade acadêmica.
Os deputados Fabiano da Luz (PT) e Luciane Carminatti (PT) destacaram os resultados positivos da Udesc e defenderam a atuação do reitor. Já os parlamentares Jessé Lopes (PL), Sargento Lima (PL) e Jair Miotto (União) criticaram a condução de algumas atividades internas da universidade.
