Detran: “Quero que o Ministério Público me chame”, diz Kennedy sobre denúncias; Federação União Progressista tem seu primeiro embate interno — e outros destaques
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O secretário de Estado da Casa Civil e ex-presidente do Detran, Kennedy Nunes, falou com exclusividade ao SCemPauta sobre as graves denúncias que têm surgido em torno do Departamento Estadual de Trânsito de Santa Catarina. Durante a conversa, ele abordou desde as polêmicas envolvendo os quiosques em shoppings até as suspeitas de irregularidades administrativas e a suposta rachadinha dentro do órgão.
Em relação aos quiosques em shoppings, Kennedy afirma que se trata de uma inovação, não de um direcionamento. Ele defendeu a medida, afirmando que a ideia surgiu a partir de uma proposta apresentada pelo próprio Shopping Itaguaçu, em Florianópolis. Segundo o secretário, o modelo seguiu as normas da portaria vigente e teve como objetivo modernizar o atendimento. “A portaria fala em espaço, não em sala. O que o shopping apresentou atendia a todos os requisitos: espaço para máquina, depósito, atendimento ao público e câmeras de segurança. Era uma inovação tecnológica, não favorecimento”, disse.
O ex-presidente explicou que a saída do Detran das delegacias para centros comerciais foi uma decisão estratégica, após determinação do governador Jorginho Mello (PL). “O Shopping Itaguaçu fez a reforma e não cobra aluguel. Outros locais, como Blumenau e Criciúma, também seguiram esse modelo. Quando o Detran vai para um shopping, naturalmente despachantes, médicos e psicólogos querem estar por perto — é uma relação comercial natural”, afirmou.
Kennedy negou que haja direcionamento para uma empresa específica e rebateu críticas de concorrência desleal. Ele garante que não existe favorecimento e que qualquer credenciado pode abrir quiosque, desde que cumpra as normas. “O que houve foi resistência dos antigos plaqueiros, que não aceitaram a modernização”, destacou.
Quanto ao clima de denúncias dentro do Detran, Kennedy Nunes afirma que o órgão “é um ninho de onça”. “Lá dentro, um quer derrubar o outro. Quando você mexe no status quo, arruma inimigos”, afirmou, atribuindo alguns problemas que ocorrem no órgão à resistência de setores que se opõem às mudanças implementadas durante sua gestão, especialmente no cumprimento de normas federais e processos de credenciamento. “Tem vistoria que há sete anos não cumpre a norma federal. Quando cobramos, vem pressão política, ação judicial e até audiência pública na Assembleia. O Detran pune, eles recorrem na Justiça e voltam. É um ciclo difícil de quebrar”, explicou.
Operação Limpa Pátio e leilões
“Quero que o Ministério Público me chame”, afirmou o ex-presidente do Detran, Kennedy Nunes. Sobre as denúncias envolvendo a Operação Limpa Pátio e possíveis desvios de veículos, Kennedy defendeu o procedimento adotado e disse estar tranquilo quanto às investigações. Ele lembra que o Detran não possui pátio próprio e que a responsabilidade pelos veículos é dos municípios que realizam as licitações e dos pátios credenciados. “Fazemos tudo de forma documental. As fotos dos veículos e dos caminhões estão todas nos processos. O Detran apenas executa a parte administrativa, não a operacional”, garantiu.
Ele lembrou que a ação foi motivada por um decreto que tratava do combate à dengue, devido ao risco de proliferação em veículos abandonados. “Seguimos o mesmo modelo do Ministério Público de Porto Belo. Chamamos a Associação dos Pátios para fazer a limpeza. Quero que o MP me chame, porque foi tudo feito dentro da legalidade”, afirmou.
Suposta rachadinha
Questionado sobre as recentes suspeitas de rachadinha dentro do Detran, o ex-presidente Kennedy Nunes afirmou não ter conhecimento do caso enquanto esteve na presidência. “O que chegou a mim é que houve um problema nas JARIs, e por isso o governador afastou algumas pessoas. Essas comissões foram nomeadas depois que eu saí, em abril ou maio”, esclareceu.
Ele também comentou sobre as citações envolvendo o nome de uma pessoa próxima a ele, apontada por alguns como figura influente nas decisões internas no Detran. “O… era o cara que cobrava os funcionários, exigia horário, disciplina. No Detran, tinha gente que trabalhava duas horas por dia. Claro que ele criou desafetos. Agora jogam pedra nele, mas ele apenas fazia o que muitos não tinham coragem de fazer”, concluiu.
SCemPauta no Ar

Acompanhe, de segunda a sexta-feira, o programa SCemPauta no Ar — destinado às informações da política e da economia de Santa Catarina, com início às 10h. Bastidores, análises e denúncias são o ponto forte do programa, que é apresentado pela jornalista Adriane Werlang, com os meus comentários. Assista e compartilhe aqui pelo site ou através dos canais oficiais do SCemPauta no YouTube, Instagram, Facebook e X.
A reação de Armando

Em resposta à informação divulgada pela coluna de que o presidente nacional da Federação União Progressista, Antonio Rueda, deu como missão ao deputado federal Fábio Schiochet (UB) se lançar como pré-candidato a vice-governador — podendo conversar com o governador Jorginho Mello (PL) e com o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD) —, o suplente de deputado federal, Coronel Armando (Progressistas), disse que, se Schiochet pode se lançar à majoritária, ele também pode, e colocou seu nome como pré-candidato a vice. Segundo Armando, sua ideia é atuar para ajudar a garantir uma candidatura do senador Esperidião Amin (Progressistas) ao Senado.
Força
Para o suplente de deputado federal, Coronel Armando (Progressistas), as lideranças que têm o poder de definir o processo eleitoral em seu partido são o próprio senador Esperidião Amin, o secretário nacional do Progressistas, Aldo Rosa, e o presidente Leodegar Tiskoski. “As lideranças estaduais, deputados, não são as lideranças de fato para definir pelo PP. Quem tem força para decidir é o Aldo, o Leodegar e o Amin”, afirmou Armando. Ele foi além ao afirmar que o Progressistas é muito maior do que o União Brasil, por ter um senador, no caso Amin. “Será que o PP vai aceitar ser comandado pelo União?”, questionou. Mesmo com as duras afirmações, Armando se disse interessado na união dos partidos.
Rebateu

Conversei com o deputado federal Fábio Schiochet, que preside o União Brasil no Estado. Ele rebateu as falas do suplente de deputado federal, Coronel Armando (Progressistas), dizendo: “É legítimo qualquer filiado colocar o nome à disposição. Mas não tem como levar a sério a candidatura de um ex-deputado à majoritária. Não tem a menor hipótese de quem não tem mandato disputar a majoritária”, afirmou. Schiochet lembrou que tem carta branca dada por Antonio Rueda, mas que, mesmo assim, sua prioridade é a reeleição do senador Esperidião Amin (Progressistas).
Decisão colegiada
Sobre quem terá o poder de definir o futuro da Federação União Progressista no Estado, o deputado federal Fábio Schiochet fez questão de afirmar que todas as decisões serão tomadas em conjunto. “Mais importante que a minha definição é a orientação, opinião e definição do comitê formado pelos deputados estaduais dos dois partidos, pelo deputado federal, que sou eu, e pelo senador Esperidião Amin. A decisão partirá desse comitê. Mas, antes, vamos ouvir as bases.”, afirmou.
Oposição?

Questionei o deputado estadual Fabiano da Luz, que preside o PT em Santa Catarina, sobre o silêncio de sua bancada na Assembleia Legislativa, mesmo diante de uma série de situações suspeitas envolvendo o Governo do Estado. Fabiano respondeu que a bancada e até mesmo outros deputados de esquerda, a exemplo de Marcos Abreu, o Marquito (PSOL), e Rodrigo Minotto (PDT), são a favor de uma atuação mais forte da oposição, mas lamenta que os demais partidos os deixem isolados. “Tem muita coisa para investigar. Nós queremos e temos motivo para abrir CPI, mas deputados de outros partidos dizem que até são a favor, mas que não pode partir do PT. Não pode partir do PT, mas eles também não fazem”, reclamou da Luz.
Número
De 14 assinaturas necessárias para abertura de CPI, o líder petista no Estado, deputado Fabiano da Luz, destaca que, pelo menos, as dos seis parlamentares da oposição são praticamente garantidas. “O negócio é conseguir as outras oito assinaturas”, destacou. Segundo Fabiano, entre os assuntos que a Alesc precisa investigar estão os problemas no Ciasc, contratações no Estrada Boa, compras na Educação e na Saúde, o Universidade Gratuita e o Detran.
Aprasc cobra Jorginho
O presidente da Associação de Praças do Estado de Santa Catarina (Aprasc), Clailton Oliveira, tem insistido junto ao Governo do Estado pela conclusão e envio do plano de carreira dos praças para a Assembleia Legislativa. “Os benefícios existentes em outras carreiras da segurança pública estão atraindo nossos praças, pois o nosso atual plano não é atraente para a evolução na carreira”, destaca Oliveira. O presidente lembra que o governador Jorginho Mello (PL) autorizou os Comandos Gerais da PM e do Corpo de Bombeiros a concluir os trabalhos para melhorar a carreira dos militares estaduais.
É hoje
A Efapi do Brasil promete movimentar Chapecó e colocar o Oeste catarinense no centro das atenções nacionais. A feira multissetorial, que inicia hoje e segue até o próximo dia 19, reunirá os principais setores da economia — agronegócio, indústria, comércio, tecnologia, cultura, gastronomia e turismo — com expectativa de gerar mais de R$ 800 milhões em negócios, um crescimento de 33% em relação à edição anterior. A estimativa é de que mais de 500 mil visitantes passem pelo evento. Com 625 expositores vindos de todo o Brasil, 25% a mais que em 2023, a feira reforça o protagonismo econômico da região. A abertura oficial acontece às 19h, no Pavilhão 01, com a presença do governador Jorginho Mello (PL), de parlamentares, empresários e lideranças regionais.
Exemplos da Alesc

Iniciativas criadas na gestão do deputado estadual Mauro De Nadal (MDB) à frente da Assembleia Legislativa foram apresentadas como boas práticas institucionais durante a Cúpula Global de Governo Aberto, na Espanha. No evento, que reuniu cerca de dois mil líderes de quase cem países, o parlamentar destacou como o Alesc Itinerante e as Bancadas Regionais transformaram a rotina do Parlamento catarinense, levando o debate legislativo para dentro das comunidades. Para Mauro, a presença na cúpula é um reconhecimento internacional ao trabalho coletivo que modernizou a relação da Alesc com a sociedade.
Boicote na educação
As eleições para diretores das escolas e creches de Florianópolis correm risco de não acontecer. Faltando dois meses para a data limite, a gestão Topázio Neto (PSD) ainda não publicou a portaria que regulamenta o processo, que deve ser realizado a cada três anos. Em 2022, o processo levou cerca de 100 dias entre a publicação da portaria e a votação — tempo necessário para inscrição, formação e apresentação dos projetos de gestão. Para o Sintrasem, a demora é um sinal claro de que Topázio não tem interesse em realizar as eleições ou, no mínimo, pretende fazê-las de forma atropelada, ou ampliar o número de diretores indicados politicamente. O vereador Bruno Ziliotto (PT) criticou a situação. Em 2025, gestores que questionaram políticas da Secretaria de Educação foram exonerados ou punidos.
Beira-Mar de São José

O projeto da Beira-Mar de Barreiros, em São José, prevê 3,7 km de avenida costeira ligando o limite com Florianópolis até a BR-101, além de 2,8 km de vias de acesso e conexão, ciclovias, passeios, iluminação em LED, paisagismo, espaços de lazer, esporte e cultura — incluindo pista de skate, concha acústica e salas multiuso. Também estão previstas soluções de drenagem e pavimentação, integradas ao conceito de cidade inteligente e sustentável. O governador Jorginho Mello (PL) foi ao ato, onde foi recepcionado pelo prefeito Orvino de Ávila (PSD).
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