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Foto: Julio Cesar Silva/MDIC

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) solicitou ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a inclusão dos setores de madeira e móveis na lista de exceções ao tarifaço norte-americano que o governo brasileiro busca negociar com os Estados Unidos. O pedido foi apresentado nesta terça-feira (7), em reunião organizada pelo Fórum Parlamentar Catarinense, com participação de parlamentares e representantes do setor produtivo.

O presidente da FIESC, Gilberto Seleme, destacou a importância das indústrias de madeira e móveis para a economia catarinense e nacional. Segundo ele, Alckmin reconheceu a relevância dos setores e afirmou que ambos são “prioridade das prioridades” nas tratativas com o governo norte-americano. O vice-presidente também informou que o Brasil solicitou a suspensão temporária da tarifa de 40% enquanto as negociações estão em andamento.

A reunião contou com a presença do ministro da Agricultura, Carlos Henrique Fávero, representantes da Apex, o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Pedro Uczai, e os deputados Valdir Cobalchini, Ana Paula Lima, Rafael Pezenti e Luiz Fernando Vampiro.

A FIESC também propôs a ampliação e revisão de programas de apoio às empresas exportadoras para reduzir os impactos econômicos e sociais decorrentes do aumento das tarifas impostas pelos Estados Unidos. “Nosso objetivo é preservar empregos e garantir a competitividade das indústrias catarinenses”, afirmou Seleme.

De acordo com documento entregue a Alckmin, Santa Catarina foi responsável por 36,7% das exportações brasileiras de produtos de madeira em 2024, sendo 41% destinadas aos Estados Unidos. O estado concentra 25% da força de trabalho nacional no setor, com mais de 43 mil trabalhadores em 2,6 mil empresas.

Na indústria moveleira, Santa Catarina respondeu por 27,6% das exportações brasileiras, quase metade (46,5%) das vendas aos EUA, empregando 30 mil trabalhadores em 3,3 mil indústrias.