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Destaque do Dia

Atualmente Santa Catarina tem um governo que se perde entre a falta de experiência e a presunção. Coincidência ou não, há alguns dias uma pessoa extremamente sábia me lembrou de um filme que assisti há muito tempo e, que caberia bem ao governador, Carlos Moisés da Silva (PSL), que é “O advogado do Diabo”. Neste caso, me refiro a uma das mais importantes lições do filme: Que a vaidade é algo de que devemos nos afastar.

Um governo precisa ter responsabilidade e planejamento, sem isso, o fracasso é quase que uma certeza, mas, com o agravante de que a população é quem pagará a conta. Não podemos de forma alguma nos calar frente a ações de um governo que pode atrasar o desenvolvimento econômico e social de Santa Catarina.

Moisés quer ser conhecido como o primeiro governador a adotar a “Tributação Verde”, legal, mas cadê o planejamento? Existe algum projeto de transição através de parceria com setores técnicos a exemplo da Cidasc, Epagri e com as universidades? Se há um planejamento, qual será o efeito em nossa capacidade de produzir alimentos? Quais os impactos econômicos que tal medida provocará? Houve algum diálogo com o setor produtivo para a construção de um planejamento em conjunto? Além disso, existe clareza sobre os clientes para atuar nesse tipo de negócio promovido pela taxação verde?

Os questionamentos são pertinentes, pois somos um dos maiores exportadores mundiais de alimentos. Vendemos para países rígidos no controle alimentar, a exemplo do Japão, Coréia do Sul, China, Rússia, países do Oriente Médio e para a União Europeia. Pensar em encarecer a nossa produção tributando os defensivos agrícolas sem o mínimo planejamento e estudo, nos levará a ter como um único resultado, a inviabilização econômica de nossa produção frente aos nossos concorrentes.

Hoje podemos estar vivendo um momento histórico em Santa Catarina, que é o contraponto a Revolução Verde, que foi a grande resposta dada para o temor causado pelo constante aumento populacional, de que a produção de alimentos seria insuficiente para todos. O interessante é que isso teve início ainda na década de 20 através de estudos realizados pela Fundação Rockefeller, quando foi contratada pelo governo mexicano para ampliar a produção agrícola daquele país. Em suma, a revolução promoveu a evolução tecnológica no meio agrário resultando no aumentando da produtividade do solo, além de reduzir a fragilidade da produção de alimentos em relação as variações climáticas e de mercado, através da modificação genética de sementes e produtos agrícolas os tornando mais resistentes.

Por isso, é impossível pensar em produção em larga escala sem os defensivos agrícolas e demais tecnologias, o que seria um grande retrocesso. Produção orgânica é um bom negócio, não podemos ser contra, aliás, seria o ideal, mas é impraticável para grandes produções.

Temos que viver a realidade. Além do mais, não há sentido a não ser o explicado pela vaidade, para anteciparmos um processo que futuramente todos os demais estados terão que aderir só para dizermos que estamos na frente, que temos o que ensinar e etc. Portanto, qual o motivo de nos colocarmos numa condição de desigualdade com quem nos faz concorrência, se podemos esperar um pouco mais para começar a tributar junto com os demais estados?

Turismo

Um seminário sobre turismo acontece hoje na Assembleia Legislativa. De acordo com o deputado estadual, Ivan Naatz (PV), que preside a Comissão de Turismo e Meio Ambiente, o objetivo é buscar alternativas para melhorar a competitividade dos destinos, serviços e produtos turísticos de Santa Catarina. O evento terá início às 14h no Plenarinho. “É preciso com base na análise de dados das últimas pesquisas sobre o setor, encontrar os desafios e apontar as soluções para que o turismo catarinense tenha mais competitividade. Um dos primeiros passos é ouvir os representantes do segmento, tanto na área pública como privada, também para estimular as parcerias e remover entraves”, disse Naatz, que cita como exemplo de entrave, o fato de Florianópolis ter perdido a chance de receber navios de cruzeiro, pois, segundo ele, houve incompetência para atrair um instrumento gigante de geração de renda, de divulgação de Florianópolis e Santa Catarina.

Turismo catarinense

O que está acontecendo com o turismo de Santa Catarina? Um estado que entre nomes competentes que comandaram o setor, teve um dos maiores especialistas do país que depois presidiu a Embratur e foi ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, hoje tem quem? Essa é mais uma prova que o governo de Carlos Moisés da Silva (PSL) está atacando as maiores fontes de renda do estado devido a uma total falta de capacidade de gerir. Eu gostaria de saber qual o planejamento do atual governo em relação ao setor, se é que tem. Vale lembrar que o Turismo é uma das indústrias que mais gera emprego e renda, que não polui e que atrai mais investimentos quando bem feito.

Érika em Brasília

A delegada da Polícia Federal, Érika Marena, está em Brasília novamente a disposição do Ministério da Justiça. Muito ligada ao hoje ministro, Sérgio Moro, desde a época em que atuou na Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba, Érika trabalhou na Operação Alcatraz em Santa Catarina. Não há previsão de volta da delegada ao estado, além disso, a cada dia que passa as informações se tornam cada vez mais restritas. “É sinal que tem peixe grande como possível alvo de novas fases das investigações”, relatou uma fonte.

Tentativa de vazamento

Boatos somados a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, além da suspeita de vazamentos de informações e até mesmo uma suposta ação de hackers que estariam tentando ter acesso a informações restritas das investigações, podem ter congelado por um tempo as ações da Polícia Federal no âmbito da Operação Alcatraz em novas fases. A ordem é sigilo total.

Em Blumenau

Conforme tenho adiantado, o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (sem partido), é o alvo do PSD para a disputa municipal. Após ter assumido no lugar de Napoleão Bernardes (PSD) que renunciou para participar da eleição estadual do ano passado, Hildebrandt começou a trabalhar pensando na eleição do próximo ano, quando pretende se eleger para mais quatro anos à frente do município. A questão é que por hora ele tem dito que filiação somente no próximo ano, mas nada impede de que vá para o clã pessedista que ganhou musculatura com a filiação de Napoleão. O que deve facilitar é que o ex-deputado estadual, Jean Kuhlmann, não pensa em disputar o pleito, já que os seus planos são de tentar voltar para a Assembleia Legislativa em 2022.

Só falta o Udo

Após eu ter anunciado na sexta-feira a filiação do ex-prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo ao PL de Jorginho Mello, uma liderança ligada ao prefeito de Joinville, Udo Döhler (MDB) me procurou e disse o seguinte: “Agora só falta o Udo”, falou. A questão é que para uma liderança tão próxima ao prefeito dizer algo dessa natureza, é que alguma coisa tem. Até o momento, Udo não disse nada sobre a possibilidade de mudar de partido.

 Volta de Mariani?

Uma fonte muito próxima ao ex-deputado federal, Mauro Mariani (MDB), me disse que é uma questão de tempo para que ele volte a disputar uma eleição. Segundo a liderança, Mariani está se recuperando da eleição do ano passado, quando ficou no primeiro turno após uma eleição desastrosa. “Com a liderança que ele tem, não pode ficar de fora”, disse.

Fundo eleitoral

A Comissão Mista do Orçamento aprovou, na última semana, a lei de diretrizes orçamentárias para 2020 que permite o aumento em quase R$ 2 bilhões do fundo eleitoral. O senador Jorginho Mello (PL) se manifestou contrário. “Já votei contra o fundão em 2017, o recado das urnas nas eleições de 2018 pedindo por mudança e transparência na política foi claro e não vou fugir dessa responsabilidade”. Agora a discussão vai ao plenário.

Cidade empreendedora

Entre os dias 14 e 16 de agosto, 150 lideranças catarinenses, entre agentes de desenvolvimento, prefeitos e secretários dos municípios participantes do Programa Cidade Empreendedora, do Sebrae/SC, estarão reunidos em Florianópolis para um encontro estadual de integração. De acordo com o gestor estadual do programa, Fábio Búrigo, o objetivo dos encontros é promover a integração para motivar a transformação para o desenvolvimento econômico.

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