BNDES libera crédito de R$ 40 bilhões para indústrias afetadas pelo tarifaço
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começou a liberar linhas de crédito para indústrias exportadoras impactadas pelo tarifaço de 50% aplicado aos produtos brasileiros nos Estados Unidos.
O diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, durante reunião na Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), incentivou a procura pelo benefício. “Convido os empresários a procurarem seus agentes financeiros ou o próprio BNDES porque as linhas já estão abertas e funcionando. Esse é o principal recado”, afirmou.
Técnicos do BNDES também participaram do encontro, apresentando detalhes sobre condições de acesso e funcionamento do crédito. O Plano Brasil Soberano destina R$ 40 bilhões em crédito, sendo R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e R$ 10 bilhões em recursos diretos do BNDES.
Os financiamentos contemplam capital de giro, adaptação produtiva, aquisição de máquinas e equipamentos, inovação tecnológica e busca de novos mercados. Empresas de todos os portes impactadas pelo tarifaço poderão acessar os recursos do FGE, desde que tenham registrado faturamento bruto com exportações aos EUA igual ou superior a 5% do total entre julho de 2024 e junho de 2025.
Com recursos do FGE, serão ofertadas quatro modalidades:
- Capital de Giro: financiamento de gastos operacionais;
- Giro Diversificação: apoio à abertura de novos mercados;
- Bens de Capital: aquisição de máquinas e equipamentos;
- Investimento: inovação tecnológica, adaptação produtiva, de produtos, serviços e processos.
Todos os contratos terão cláusula de manutenção de empregos.
Segundo a superintendente de Comércio Exterior do BNDES, Lívia dos Reis Rocha, o objetivo é “manter a atividade econômica, preservar e gerar empregos, diversificar mercados internacionais e apoiar a modernização produtiva”.
Além do Plano Brasil Soberano, o BNDES apresentou o Crédito Indústria 4.0, com R$ 10 bilhões via BNDES e R$ 2 bilhões pela Finep, voltado à modernização do parque industrial brasileiro. A linha está disponível para empresas de todos os portes.
Para o presidente da FIESC, Gilberto Seleme, a medida chega em boa hora: “Santa Catarina foi muito atingida pelo tarifaço, e essas linhas de crédito vão aliviar o impacto sobre as indústrias catarinenses”, finalizou.
