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Antigo JSC/Arquivo Histórico de Blumenau

Lembrando: no segundo semestre de 1989, com a possibilidade cada vez mais forte do Prefeito Vilson Kleinubing aceitar o desafio da candidatura a Governador, era preciso concluir, no prazo total de quinze meses, tudo o que ele se comprometera a realizar em quatro anos. Tornava-se, portanto, imperativo garimpar, rapidamente, um volume de recursos suficientes para cobrir os custos da empreitada.

Embarcamos, então, o Prefeito e eu, na primeira jornada em busca do dinheiro. Fomos testar a estratégia que havíamos montado: convencer os bancos que operavam em Blumenau a se tornarem patrocinadores da restauração da histórica Ponte de Ferro.

Joaquim Falcão, Wikipedia

Primeiro passamos no Rio de Janeiro para combinar com o Professor Joaquim Falcão, Secretário-Geral da Fundação Roberto Marinho, e alguns de seus assessores, a cobertura promocional da Fundação para arrecadação das doações que, esperávamos, seriam feitas pelos bancos.

Com essa tarefa realizada, o Prefeito e eu partimos com destino a São Paulo para conversas, todas bem-sucedidas, com os principais executivos de várias instituições bancárias. De duas dessas reuniões guardei uma viva lembrança.

No Banco de Boston, com Henrique Meirelles.

Um desses encontros marcantes foi no Banco de Boston, naquela época presidido no Brasil, pelo engenheiro e financista Henrique Meirelles. Ele foi o primeiro não americano a comandar uma unidade desse banco, criado em 1784, em toda sua história. Mais tarde seria Presidente mundial do Bank of Boston. Depois foi Presidente do Banco Central do Brasil, Ministro da Fazenda e candidato a Presidente da República. Toda essa história ele conta num livro, que recomendo muito: “Calma sob Pressão”.

A contribuição ali obtida não foi a maior de todas, mas a conversa sobre a situação econômica, financeira e política do Brasil e do mundo foi extremamente proveitosa.

No Bradesco, com Lázaro Brandão.

Foto Marcos Alves/O Globo/Internet

A memória vívida do encontro no Bradesco resultou de três motivos. O primeiro: foi ali que Blumenau e a restauração da sua Ponte de Ferro receberam o maior de todos os aportes de recursos naquela estratégia de procurar “padrinhos” para a Ponte. O segundo foi a gentileza de seu Presidente, Lázaro Brandão, o mais prestigiado banqueiro do País naquela época. Recebeu-nos afetuosamente, como se fôssemos amigos de longa data. Seu preparo para a conversa, surpreendeu: sabia tudo de Blumenau, sobre o Prefeito, sua eleição e seu trabalho na Prefeitura. E estava bem-informado sobre nosso esforço para recuperar aquela que era um símbolo da história blumenauense: nossa Ponte de Ferro.

O terceiro motivo pelo qual não esqueci detalhe algum dessa visita ao Bradesco, foi totalmente inesperado como veremos no capítulo da próxima semana.

Próxima coluna.

Ainda no Bradesco, Prefeito e Secretário de Planejamento tornam-se testemunhas de acontecimento dramático.