Setembro Amarelo: MPSC aponta necessidade de ampliar rede pública de saúde mental em SC
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Em 2024, Santa Catarina registrou mais de 19 mil casos de tentativa de suicídio, o que representa uma taxa de 4,62 para cada mil habitantes. Os dados acendem um alerta para o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que defende investimentos estruturais na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) para ampliar o acesso a cuidados especializados em saúde mental.
A atuação é conduzida pelo Centro de Apoio Operacional da Saúde Pública (CSP), responsável pelo programa Saúde Mental em Rede, que tem como objetivo fortalecer a estrutura da atenção básica e dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Esses serviços oferecem atendimento comunitário, humanizado e inclusivo a pessoas em sofrimento psíquico.
Entre as ações, estão visitas técnicas realizadas em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, avaliando a estrutura física, a equipe profissional e a oferta de atendimentos nas unidades. Apenas em julho de 2025, 124 municípios foram vistoriados.
De acordo com o MPSC, o atendimento especializado é fundamental para identificar fatores de risco e prevenir crises graves. Quando a rede não consegue absorver a demanda, cresce a dependência de internações em hospitais psiquiátricos ou leitos especializados.
Nos encontros regionais do programa Prioriza, promotores de Justiça têm reiterado a necessidade de fortalecer os serviços públicos de saúde mental como prioridade institucional. O objetivo é reduzir internações, oferecer acolhimento rápido em momentos de crise e estimular uma cultura de diálogo sobre o tema, combatendo o estigma.
