Federação União Progressista deverá ter a segunda maior bancada da Alesc; Caroline pode ser rifada da disputa ao Senado; Deputado do PL ataca senadora do MDB – E outros destaques
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Com 20% da Câmara e Senado somados, num total de 109 deputados federais e 15 senadores, a Federação União Progressista se prepara para se tornar a segunda maior bancada da Assembleia Legislativa a partir da próxima janela para a troca de partido.
Além dos seis parlamentares atuais, sendo três do União Brasil, Sérgio Guimarães, Jair Miotto e Marcos da Rosa, e os três do Progressistas, Altair Silva, José Milton Scheffer e Pepê Collaço, o deputado Vicente Caropreso, que está no PSDB, deve engrossar a fila se confirmar a filiação ao UB, tornando-se o sétimo parlamentar da federação, que desbancará o MDB, que tem seis deputados, do posto de segunda maior bancada.
Sabendo da força que terá, a federação vai aguardar até o ano que vem para tomar uma decisão final sobre com quem estará. Isso porque, embora o grupo esteja aberto a conversar com o governador Jorginho Mello (PL), ao mesmo tempo, tem dado sinais de que poderá estar no projeto do prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ao sempre enviar deputados como representantes nos eventos dos pessedistas, quando não é o próprio deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do UB e provável coordenador estadual da federação, que comparece.
A coluna tem ouvido algumas lideranças da federação que deixam, de forma bem clara, que o momento é de pensar em fortalecer o projeto dos partidos federados e que, somente num segundo momento, é que se discutirá a política de alianças. No jantar promovido por Sérgio Guimarães, em seu gabinete, nesta semana, Schiochet voltou a afirmar que a federação somente estará com quem der uma das vagas ao Senado ao senador Esperidião Amin, condição que já havia sido colocada em manifestação ao SCemPauta há alguns meses.
Uma situação que tem incomodado algumas lideranças da federação é a insistência de integrantes do governo Jorginho Mello em usar o nome da federação para dizer que há uma forte aliança consolidada. “Quem entende um pouco de política sabe que não tem aliança garantida um ano antes de uma eleição. Segundo, que ninguém está autorizado a falar por nós. Quando tomarmos uma decisão, seremos nós que faremos o anúncio. Ninguém está autorizado a falar por nós”, afirmou uma importante liderança da federação.
O fato é que União Brasil e Progressistas foram beneficiados, aqui no estado, pela formação de uma aliança que nasce com uma grande musculatura no país e que eleva, no cenário estadual, esses dois partidos a uma condição de possível fiel da balança na eleição do próximo ano.
Caroline rifada?

Corre entre lideranças do Partido Liberal, aqui no estado, que, se o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), for candidato ao Senado por Santa Catarina, a deputada federal Caroline de Toni (PL) poderá ser rifada do processo pelo governador Jorginho Mello (PL). Uma liderança do partido me disse que, nesse caso, deve prevalecer o pragmatismo, ou seja, o governador terá que abrir um dos espaços para outro partido e, entre brigar com a família Bolsonaro ou causar insatisfação na parlamentar catarinense, a segunda opção seria vista como a menos traumática. A questão é: e se Caroline não aceitar ficar de fora?
Acomodação
O governador Jorginho Mello (PL) quer colocar todo mundo debaixo de sua asa, porém, encontrará dificuldade para isso caso mantenha a ideia de ter, no prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), o seu vice. Isso acontecendo, Topázio irá para o Republicanos e deixará apenas uma vaga para a construção, que seria ao Senado. Neste caso, Jorginho teria que escolher entre oferecer ao senador Esperidião Amin (Progressistas), com o objetivo de atrair a Federação União Progressista, ou manter o MDB. Uma outra hipótese seria não usar Topázio e oferecer a vice aos emedebistas. Acontece que aí se criaria um problema nas militâncias. Será que o MDB ajudaria a eleger um senador do Progressistas, ou o contrário?
Péssimo exemplo
O vereador de Balneário Camboriú, Renan Bolsonaro (PL), é o retrato claro do que as pessoas não podem fazer com o seu voto. Limitado, sem vontade de trabalhar, sem qualquer ideia que realmente beneficie a população e com claros problemas que o impedem de ter algum raciocínio lógico. Esse é o perfil de quem usou BC como trampolim para tentar chegar à Câmara dos Deputados. Mas os problemas não param na má intenção de usar um cargo tão importante com fins pessoais, visando um “emprego de deputado”. É vergonhoso, para um município como BC, ter alguém que deixa uma clara impressão de que precisa fazer força para raciocinar e falar. E isso é um déficit para um município que tem se destacado nacionalmente e que, por isso mesmo, tem inúmeros desafios para serem discutidos no legislativo. Mas, ali está Renan, apenas por ser filho de Bolsonaro.
Sem comprometimento
Essa crítica ao vereador de Balneário Camboriú, Renan Bolsonaro (PL), não tem nada a ver com direita ou esquerda, pois essa é uma escolha legítima de cada um e que deve ser respeitada, seja o lado que for. Agora, é difícil entender como se vota numa pessoa que não tem a mínima ligação com o município e o mínimo de comprometimento. A única proposta tem a ver com comunismo e nazismo, sendo que essa não é a pauta da população normal, que pensa e que está preocupada com a saúde, com a educação, com o preço dos alimentos e, neste caso, mais propriamente, com as pautas do dia a dia de BC.
Em recuperação

Se recuperando de um infarto, o deputado estadual Sargento Lima (PL) teve alta hospitalar e seguirá a recuperação em sua residência. Ele foi submetido, no sábado passado, a um cateterismo e a uma angioplastia para colocação de stent. Pouco antes de deixar o hospital, o parlamentar escreveu um texto contando o que houve e agradecendo às equipes de saúde de Joinville e de São Francisco do Sul.
Já polemizou
No primeiro dia de volta à sua residência, o deputado estadual Sargento Lima (PL) já polemizou. Manifestando-se a favor de uma candidatura do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), ao Senado por Santa Catarina, Lima escreveu: “Eu gostaria de ler notas de repúdio da FIESC e da imprensa catarinense mostrando real contrariedade ao fato de termos uma senadora que só vota sob pressão da opinião pública; que deixaram o Porto de Itajaí ser ‘tomado’ de assalto pelo Governo Federal; que mandato após mandato deixaram a BR-101 e o trecho 1 da BR-280 colapsarem; não ter o mínimo de coragem para pedir a revisão do Pacto Federativo, que coloca algemas em nosso Estado, grilhões! Isso mesmo, nos escraviza, servindo a um Brasil que não funciona”.
Recado direto

O texto do deputado estadual Sargento Lima (PL) é um claro ataque à senadora Ivete Appel da Silveira (MDB). Ao se referir a um voto sob pressão pública, Lima, na verdade, faz menção à assinatura do pedido de impeachment do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A parlamentar era contra e não queria assinar. Essa é mais uma lição para o MDB. Enquanto algumas lideranças emedebistas tentam se enganar, acreditando que serão parte do clube dos bolsonaristas por obedecerem a exigências feitas em redes sociais, o bolsonarismo, por meio de suas lideranças, faz questão de manter o MDB à distância, lá no fundinho da sala, como se precisasse saber onde fica o seu devido lugar. Resta aos emedebistas aceitarem calados — ou não.
Edital é suspenso
O Tribunal de Contas determinou a suspensão imediata do Procedimento de Manifestação de Interesse lançado pelo Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Meio Ambiente (Cidema). A decisão cautelar foi tomada pelo conselheiro Cleber Muniz Gavi. A representação foi protocolada pela empresa INFRAWAY Estruturadora de Projetos Ltda., que apontou possíveis irregularidades no edital referente à concessão de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário nos municípios consorciados.
Restrição da competitividade
Segundo a denúncia analisada pelo Tribunal de Contas, após a publicação do chamamento público, em abril, a INFRAWAY apresentou pedido de autorização para elaborar estudos técnicos. No entanto, em junho, o diretor executivo do consórcio, Morciel de Araújo Faraum, teria concedido autorização exclusiva a outra empresa, sem analisar a solicitação da INFRAWAY. Além disso, a fixação do prazo de apenas 30 dias para a entrega dos estudos foi considerada desproporcional diante da complexidade do objeto. A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações do TCE concluiu que a falta de análise do pedido restringiu a competitividade do processo e que o prazo reduzido comprometia a qualidade dos trabalhos, configurando risco de lesão ao erário.
Quinto

O deputado estadual Ivan Naatz (PL) está voltado para a eleição a uma vaga no Tribunal de Justiça do Estado, via OAB, pelo Quinto Constitucional. Naatz tem conquistado apoio em várias regiões e, nesta semana, fechou mais um. O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) vai coordenar a campanha de Naatz na região Norte do estado.
Do mesmo lado

O tema da defesa das crianças e adolescentes conseguiu a raridade de colocar, do mesmo lado, esquerda e bolsonaristas na Assembleia Legislativa. No caso, as deputadas Luciane Carminatti (PT) e Ana Campagnolo (PL). Conhecidas pelo embate acalorado, as parlamentares foram unânimes quanto à proteção digital dos estudantes da rede estadual. A bandeira branca veio de Carminatti, que foi relatora, na Comissão de Educação e Cultura, do projeto de lei 087/2022, de autoria de Campagnolo. A presidente da comissão votou pela aprovação do texto, que prevê a criação da “Semana de Conscientização acerca de Segurança Digital”, que deverá ocorrer na primeira semana de outubro.
Faz sentido
A deputada estadual Luciane Carminatti (PT) sempre teve, em seus mandatos, como prioridade, a pauta da educação. Ela tem alertado sobre os impactos negativos das telas e das novas tecnologias, especialmente das redes sociais, para o aprendizado e o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Luciane também tem feito a defesa da regulamentação das chamadas big techs ao falar da sexualização de crianças e adolescentes.
Não faz sentido
Já a deputada estadual Ana Campagnolo (PL) liderou ações polêmicas para incentivar o uso de celulares por crianças e adolescentes em sala de aula, para que gravem e denunciem os professores que a parlamentar considera “esquerdistas”. É importante lembrar que, desde janeiro deste ano, é proibido o uso de celulares em sala de aula. Escolas das redes públicas e privadas tiveram que se adequar à mudança.
Controle do Javali

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados discutiu os impactos e desafios no controle do javali, espécie invasora que causa prejuízos à agropecuária, ao meio ambiente e à saúde pública. O debate foi solicitado pelos deputados catarinenses Rafael Pezenti (MDB) e Zé Trovão (PL), com participação de representantes do Ministério da Agricultura, Ibama, Exército, produtores rurais, Associação Brasileira de Caçadores, CNA e do deputado estadual Lucas Neves (Podemos). Introduzidos no Brasil nos anos 1990, os javalis já passam de três milhões e podem crescer até 150% ao ano. Em algumas regiões, causam perdas de até 40% em lavouras de milho e ameaçam espécies nativas.
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