Tem novidade no SCemPauta!

Criamos um canal oficial no WhatsApp — e você já pode fazer parte!

Mais agilidade, mais bastidores, mais DENÚNCIAS direto no seu celular.

Sem grupos, sem conversas, só informação exclusiva, com a credibilidade do SCemPauta.

Acesse e siga agora:

https://whatsapp.com/channel/0029Vb6oYQTEgGfKVzALc53t

E NÃO ESQUEÇA DE ATIVAR O SININHO PARA RECEBER TUDO EM TEMPO REAL!

As entrevistas de Adriano como prefeito de Joinville e prefeito do NOVO

Quem acompanhou atentamente a entrevista do prefeito Adriano Silva ao colunista Marcelo Lula percebeu, certamente, que as declarações foram dele como prefeito do NOVO. Em Joinville, o discurso tem sido diferente, muito próximo de um prefeito do “Meu partido é Joinville”, como classificou Wittich Freitag, ao apoiar seu adversário Luiz Henrique (MDB) quatro anos depois de derrotá-lo. Deveria ser cláusula pétrea um prefeito assumir o cargo de se filiar ao “Meu partido é Joinville”. Na entrevista, Adriano deixa claro que sua candidatura ao governo estadual dependerá do seu partido, o NOVO, que seria beneficiado com uma candidatura própria (isso significa a dele, pois é o único nome competitivo). Seria o melhor para o Partido Joinville?

Já o prefeito de Joinville…

Depois de um breve período de distância – governador e prefeito – desde 2024 o Governo do Estado vem sendo um grande parceiro da Prefeitura de Joinville. Aliás, como também acontece em Florianópolis, onde o prefeito da capital é o maior aliado político do governador por ter se decidido ser “prefeito de Florianópolis” e não “prefeito do PSD”. No início do ano, em conversa em seu gabinete, o prefeito de Joinville garantiu a Jorginho Mello que não seria seu adversário em 2026, conversa esta testemunhada pelo deputado estadual Maurício Peixer (PL), que revelou ao colunista. No mesmo dia, em seu discurso na posse da diretoria de uma entidade, Adriano Silva disse aos presentes (maioria pequenos empresários) que ele e Jorginho estavam “alinhados”.

Mudança no cenário

Não apenas pelas pesquisas, mas sobretudo pelo fato de contar com uma máquina azeitada e com recursos sob seu comando, o governador Jorginho Mello é (hoje) o favorito na eleição de 2026. Seu principal “pré-adversário” é o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que não consegue o apoio unânime de seu partido (PSD). O exemplo é o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, também eleito pelo PSD. Não há dúvida nem para um petista que uma candidatura de Adriano Silva mudaria o cenário de 2026 e que o maior beneficiário seria João Rodrigues, sem falar no candidato do PT. Em consequência, o maior prejudicado seria Jorginho Mello (cenário de primeiro turno). Adriano sairia da região Nordeste com uma vantagem significativa que o levaria, provavelmente, ao segundo turno, algo que seria ótimo para o NOVO e seus candidatos na eleição proporcional.

Luiz Henrique da Silveira/Foto: Divulgação

 

Wittich Freitag/Foto: Divulgação

Exemplo de Wittich Freitag

Em 1992, um dos três maiores empresários da história de Joinville, ao lado de João Hansen Júnior e Dieter Schmidt, Wittich Freitag derrotou o então deputado federal Luiz Henrique na mais disputada eleição dos últimos tempos. Ficaram cicatrizes políticas e pessoais profundas entre eles. Quatro anos depois, Luiz Henrique voltou à prefeitura com o apoio de Freitag. Perguntado o motivo, ele respondeu que “o meu partido é Joinville. Luiz Henrique é o melhor para Joinville”. Se estivesse pensando em seu partido, teria apoiado o adversário Eni Voltolini (PDS), como era desejo da maioria.

Pergunta

Na próxima entrevista, Adriano Silva vestirá a camisa laranja do NOVO ou a camisa azul que tem o símbolo do município de Joinville? Um detalhe importante: a entrevista a Marcelo Lula (SCempauta) foi concedida no gabinete do deputado estadual Matheus Cadorin (NOVO), notório defensor de “uma candidatura própria” de seu partido. 

Fale com o colunista pelo whatsapp (47)999644082

Ou pelo e-mail luizverissimoscempauta@gmail