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O vereador conservador Jonata Mendes (PRD), eleito sob a bandeira da moralização política, sem fazer uso de fundo eleitoral e contrário a qualquer despesa pública que pudesse ser interpretada como privilégio político, hoje, na Câmara, tornou-se o novato que mais utilizou recursos da Casa em viagens. Para se ter uma ideia, a soma dos gastos de outros seis vereadores recém-eleitos, juntos, não ultrapassa o que Jonata utilizou apenas no primeiro semestre de seu mandato.

Gastos dos vereadores eleitos para o primeiro mandato

Vale destacar que metade dos gastos do vereador foi destinada à participação em uma audiência pública no Congresso Nacional, promovida pela deputada federal Daniela Heiner (da “bancada do hospício”) para tratar da reativação da linha férrea do Tronco Sul, tema já considerado matéria vencida e de interesse estritamente privado. Em suas redes sociais, Jonata anunciou com entusiasmo que um dos objetivos da viagem seria cumprir uma agenda com o ex-presidente Jair Bolsonaro, compromisso que acabou sendo desmarcado duas vezes por problemas de saúde do próprio Bolsonaro.

No início do ano, o parlamentar ganhou destaque e ampla visibilidade ao aparecer em vídeo, publicado por um perfil famoso da região, exibindo um documento assinado por ele no qual comunicava oficialmente à Câmara que estava abrindo mão de R$ 1,5 mil referentes ao vale-alimentação. O benefício, considerado por muitos um “penduricalho” polêmico, foi amplamente divulgado pela mídia e, à época, gerou revolta na maioria dos lageanos.

Noutra ocasião, em discurso na tribuna, Jonata afirmou ter conversado com o presidente da Casa, Maurício Batalha, manifestando sua preocupação em “moralizar a política” da cidade.

Vereador Jonata Mendes na Câmara de Vereadores

Controversa. Essa é a palavra que melhor define a atuação do vereador diante do discurso que apresentou na campanha. Em poucos dias, passou de bastião da moralidade da direita conservadora a escudo de um governo de centro-esquerda, marcado por diversas e graves suspeitas de afronta à moralidade pública.

Não se trata apenas de dinheiro, afinal, são “apenas” R$ 9 mil. Trata-se de princípios e valores que deveriam guiar a conduta de pessoas públicas, validando o discurso de campanha por meio de ações concretas que justifiquem a confiança depositada pelo eleitor nas urnas.