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A partir de amanhã, os Estados Unidos passarão a cobrar uma alíquota de 50% sobre boa parte das importações do Brasil, o que acendeu o alerta entre empresários catarinenses. O estado, que tem nos americanos seu principal parceiro comercial, começa a registrar queda nos pedidos, suspensão de embarques e revisão nas estratégias de produção.

Levantamento realizado pela Federação das Indústrias (Fiesc) revela que 69% das empresas exportadoras já sentiram recuo nas encomendas por parte de compradores americanos, mesmo antes da entrada em vigor do tarifaço. Diante da incerteza, 54% das indústrias suspenderam embarques, 38% renegociaram contratos e aproximadamente 18% adotaram férias coletivas como forma de segurar custos. Além disso, 72% das empresas projetam demissões nos próximos seis meses caso as tarifas sejam mantidas, sendo que quase 30% estimam cortes acima de 30% do quadro de funcionários.

A perda de faturamento também já é uma realidade para muitas indústrias. Quase 94% das exportadoras do estado preveem queda nas receitas, e mais da metade acredita que essa redução poderá ultrapassar 30%. Como forma de contornar a crise, 61% das empresas já buscam novos mercados, com foco em países da América Latina e da Ásia. No entanto, empresários admitem que substituir o mercado norte-americano em curto prazo não será uma tarefa simples.

Santa Catarina exportou, em 2024, cerca de US$ 1,74 bilhão em produtos industriais para os Estados Unidos, o que representa quase a totalidade das exportações do estado para aquele país. Entre os principais itens estão madeira e móveis, motores elétricos, autopeças e transformadores. Embora parte desses produtos tenham, temporariamente, escapado da tarifa de 50%, como é o caso dos produtos de madeira e móveis — atualmente sob investigação da legislação americana conhecida como Seção 232 —, a maior parte dos itens catarinenses não foi incluída na lista de exceções concedida pelos EUA.

Taxação suspensa

No caso das exportações de madeira e móveis, a cobrança adicional está suspensa enquanto durar a investigação por parte do governo norte-americano, o que garante uma tarifa reduzida de aproximadamente 10% no curto prazo. Já os produtos do setor automotivo, como veículos e autopeças, permanecem com a tarifa fixa de 25% e não sofrem a incidência do novo percentual. No entanto, setores como a agroindústria — em especial a carne suína —, os têxteis, calçados e o metalmecânico estão entre os mais expostos e devem ser fortemente impactados. De acordo com projeção da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Santa Catarina deve amargar um prejuízo de R$ 1,7 bilhão com o tarifaço, o que representará uma retração de 0,31% no PIB estadual. A nível nacional, o estado aparece como o quarto mais afetado economicamente.

Medidas emergenciais

A Fiesc já articula com o Governo Federal a adoção de medidas emergenciais para reduzir os efeitos do tarifaço do presidente americano, Donald Trump. A entidade defende a criação de linhas de crédito especiais e ações de apoio à exportação para evitar uma crise ainda mais profunda.

Contraponto

Mesmo como adjunto, Grando comanda a Infraestrutura – Imagem: Secom

O secretário adjunto de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando, entrou em contato em resposta à coluna de ontem. Grando me disse que, em relação à suspensão da concorrência para a construção de presídios, o governo já está conversando com o Tribunal de Contas do Estado para superar a questão. Vale lembrar que o conselheiro Wilson Wan-Dall determinou a paralisação do processo por suspeita de irregularidade.

Empresas de fora

Quanto à questão de empresas de fora do estado estarem ganhando mais processos e tomando mercado de empresas catarinenses, o secretário adjunto de Estado da Infraestrutura, Ricardo Grando, disse que a legislação proíbe qualquer privilégio em função da sede. “A legislação federal prevê critérios de habilitação; não é discricionário do governo estabelecer normas adicionais”, destacou. Para Grando, o volume de obras e a pontualidade de pagamento fazem com que mais empresas de fora se interessem. Apesar da resposta do secretário, o que chama a atenção é o crescimento exponencial de contratos com empresas de outros estados que, inclusive, são alvo de investigação.

Novo secretário

Mário de Aguiar deve assumir um cargo no primeiro escalão – Imagem: Fiesc

O colega jornalista Luiz Veríssimo, em sua coluna aqui no SCemPauta, informou que o presidente da Fiesc, Mário de Aguiar, assumirá um cargo no primeiro escalão do governo Jorginho Mello (PL). Além de ser um nome de peso, o governador aposta em Aguiar para ser um apoiador na região de Joinville, na eleição estadual do próximo ano. Uma fonte me relatou que Mário Aguiar deverá assumir a Secretaria de Articulação Internacional. O martelo ainda não estaria batido quanto ao cargo, mas o fato, segundo a mesma fonte, é que Jorginho não abre mão da presença do empresário em seu governo.

Segunda tentativa

O governador Jorginho Mello (PL) já havia feito uma primeira tentativa em relação a Mário de Aguiar. Em dezembro de 2022, poucos dias antes da posse de Jorginho, escrevi que Aguiar havia sido convidado para assumir a Secretaria de Estado da Infraestrutura. No dia seguinte, ele enviou uma nota informando que não poderia assumir, pois tinha um compromisso com a Fiesc. Como agora está encerrando o seu mandato, prestes a passar o bastão para Gilberto Seleme no próximo dia 22, o espaço está aberto para Aguiar.

Filiação

Coelho se filiou para disputar a eleição do próximo ano – Imagem: Divulgação

O ex-deputado federal Rodrigo Coelho se filiou ontem ao MDB. O ato, realizado em Joinville, contou com a presença de diversas autoridades, entre as quais o presidente nacional da sigla, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), e o vice-presidente nacional e presidente estadual do partido, o secretário de Estado da Agricultura, Carlos Chiodini. “A política é a arte mais nobre de fazer o bem. Mas, infelizmente, foi corrompida nos últimos anos porque as pessoas de bem se afastaram da política”, afirmou Coelho. O presidente nacional do partido, Baleia Rossi, destacou que, mesmo em um período de forte polarização política, o MDB teve o melhor desempenho nas urnas no último pleito. Coelho é pré-candidato a deputado federal.

Sem menção

Uma liderança emedebista reclamou da falta de menção ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que foi preso ontem por decisão do STF. O presidente nacional do MDB Baleia Rossi focou no encontro do partido e não desviou o assunto para Bolsonaro. Talvez, o que explique a falta de qualquer menção seja o fato de o bolsonarismo ser um movimento crítico ao MDB, entre outros partidos.

Alesc Itinerante

Hoje e amanhã, o município de Mafra será sede da segunda edição deste ano do programa Alesc Itinerante. As sessões acontecerão no Espaço Álamos. A expectativa é de que os projetos em pauta nas sessões estejam alinhados aos interesses da região Norte. Também haverá espaço para pronunciamentos de entidades locais, indicadas pelos deputados da Bancada Parlamentar do Norte. Estão previstas oito reuniões de comissões permanentes, duas sessões ordinárias e um encontro da bancada da região.

CPI do Esgoto

A Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada pela Câmara de Vereadores de Blumenau, recebe hoje, às 10h, o diretor de contrato da BRK Ambiental Blumenau, Cleber Virginio da Silva. Os vereadores estão apurando possíveis irregularidades no contrato do Samae para o serviço de esgoto.

CPI em Anitápolis

A Câmara de Vereadores instaurou um processo de CPI contra o vereador Salésio Effting (MDB). Ontem, a coluna abordou a troca de acusações entre o emedebista e a presidente da Casa, vereadora Marcelli Mates (Podemos). Serão apuradas, contra Effting, suspeitas de uso indevido de diárias, contratos suspeitos com escritórios de advocacia, uso da estrutura da Câmara para fins eleitorais e supostas compras superfaturadas durante sua presidência, entre 2021 e 2024. A acusação de agressão feita por Marcelli contra ele também fará parte das investigações.

IPVA com PIX

Está valendo o pagamento do IPVA via PIX. De acordo com o Detran, a novidade promete agilizar os processos. Atualmente, o Governo do Estado disponibiliza o uso do PIX para o pagamento do ICMS, do ITCMD e das taxas da Segurança Pública, a exemplo da 2ª via e transferências.

Criticada

Geovania foi criticada por causa de evento sobre estética – Imagem: Agência Câmara

A deputada federal Geovania de Sá (PSDB) está sendo criticada por ter participado da 31ª Feira e Congresso Científico Internacional de Estética, em São Paulo. O questionamento que tem sido feito é se ela foi ao evento com diárias ou por conta própria. Não é a primeira vez que a parlamentar é questionada em relação a isso. Há algum tempo, ela foi alvo de críticas por conta de uma viagem a Israel, no que foi chamado de “Turismo do Genocídio”.

Combate as drogas

Encontro no MP teve como pauta o combate as drogas – Imagem: Divulgação

O Conselho Estadual de Entorpecentes (Conen) e o Ministério Público reforçaram a cooperação no enfrentamento às drogas durante reunião na sede do MP, em Florianópolis. O encontro contou com o promotor Luiz Fernando Fernandes Pacheco, que representou a procuradora-geral Vanessa Cavalazzi, e os conselheiros Fernando Henrique da Silveira e Marcos Mey. Na pauta, vistorias conjuntas em comunidades terapêuticas, capacitações e apoio à criação de conselhos municipais de políticas sobre drogas. O Conen vai formalizar novas propostas de parceria. Luiz Fernando, que já atuou no conselho, destacou a importância da integração entre as instituições.